sexta-feira, 25 de maio de 2012
Marcão: “Não se decide a política em Conquista sem passar pelo PCdoB”
* Por Fábio Sena
Embora não tenha havido ainda nenhuma manifestação formal de seus dirigentes, tudo indica – e a entrevista do professor Elias Dourado postada neste blog [Fábio Sena] sinaliza bem nessa direção – que o PCdoB vai mesmo marchar novamente ao lado do PT, com as forças da Frente Conquista Popular nas eleições que se avizinham. Sucessivas reuniões – inclusive conduzidas diretamente pelo próprio prefeito Guilherme Menezes – vêm sendo realizadas no sentido de discutir o formato da aliança.
Um dos eixos condutores desses debates – a ampliação de espaços no governo – parece caminhar para um desfecho, isto porque notícias de bastidores dão conta da possibilidade de o PCdoB assumir a titularidade de mais duas secretarias municipais – Desenvolvimento Social e Meio Ambiente. As informações ainda são desencontradas, mas o mais provável é que o ex-vereador Miguel Felício seja deslocado da Secretaria de Serviços Públicos para a Semdes. Os outros dois nomes do PCdoB para ocupação de espaços são Vivalda Braga e Élvio Dourado, irmão do professor Elias Dourado.
O Blog do Fábio Sena entrevistou o presidente do Comitê Municipal do PCdoB, Marcos Andrade, segundo quem “as articulações estão entrando na fase final de acerto”, especialmente porque o prazo legal para definição é junho, quando devem ser realizadas as convenções partidárias. Mas confessa que as costuras políticas locais estão sendo acompanhadas com lupa pela direção estadual do partido: “A chave desse processo é que a gente esteja antenado com a direção estadual do partido, porque as discussões nas principais cidades estão acontecendo par e passo com as articulações estaduais”.
Segundo Marcão, o PCdoB local ganhou capilaridade social de política grande, de modo que “não se decide a política de Vitória da Conquista sem passar pelo PCdoB”. Uma forte chapa de candidatos à Câmara seria a demonstração dessa força política do PCdoB que, na previsão do próprio Marcão, pode eleger até cinco vereadores, o que significaria algo em torno de 25 a 30 mil votos. “A chapa está na rua, os candidatos estão dispostos e eu não tenho dúvida de que vamos eleger uma boa chapa de vereadores. Temos uma faixa de dez candidatos que estão acima de 1.500 votos e isso é muito importante para um partido como o nosso, que sempre foi colocado como partido secundário e que hoje se coloca no centro do debate político do município”.
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