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sexta-feira, 7 de junho de 2019

Os dissidentes e a verdade sobre o jornalismo profissional que incomodou o superpoder no SIMMP.



* Herberson Sonkha

Há alguns dias a categoria de servidores públicos municipais de Vitória da Conquista tomou conhecimento extraoficialmente de que a assessoria de comunicação do SIMMP, sob a responsabilidade profissional do jornalista Frarley Nascimento, havia sido substituída. Esse tipo de serviço especializado geralmente tem um grande giro e é absolutamente normal esse processo de remanejamento na sociedade democrática.


Contudo, causou estranheza o fato de que o jornalista Frarley Nascimento teria sido acusado de vazar informações confidenciais aos “inimigos” algozes. A Carta dos dissidentes, formado por ex-diretores do SIMMP, não serviu só como álibi para escamotear o esvaziamento do coronel na negociação da campanha salarial. Serviu também para tentar achacar levianamente o jornalista, peremptoriamente acusado de ajudar os “algozes” em sua construção.  Pasmem!

A verdade é que o jornalista pediu para sair porque não concordava com as condutas nada republicanas. Sem contar que isso tem alguma relação, mesmo que indireta, com aquelas narrativas extraoficiais da maioria absoluta de dirigentes emudecidos que declinaram do cargo de direção do sindicato por alegarem centralismo, perseguição, autoritarismo e comportamentos ultraconservadores na direção da entidade que fere princípios universais de solidariedade ideológica da classe trabalhadora.

O aspirante com pretensões ao cargo de jornalista do SIMMP, talvez no máximo um aspirante ao cargo de personal coachingpara cuidar da imagem de alguém que pretende se eternizar no poder, não tem condições intelectuais alguma para assumir o lugar do jornalista profissional que preteriu a direção sindical por razões obvias. Esse candidato é um seguidor imprecatado de velhas figuras rabugentas da política comezinha de Vitória da Conquista. Aliás, essas pessoas estão presas à mentalidade demasiadamente arcaica lá do início do século XX.

 A lista de avalista desse tipo de periodismo tendencioso vai do hilariante malconceituado prefeito em estado avançado de aniquilamento político, em função de sua desgraçada invalidez técnica e política de gerir com competência a maquina pública e a municipalidade, o radialista falastrão Herzem Gusmão ao radialismo noticiarista falacioso da resenha geral.
O rol de abonadores desse periodismo faccioso passa também pelo decrépito ex-deputado Vonca Gonçalves, um quase radialista, avaliado negativamente pelo pior desempenho parlamentar no rankingdos concorridíssimos malfadados deputados de direita faltosos e inoperantes.

A pauta de apoio ao egresso do ultraconservadorismo panfletário é extensiva ao ex-deputado fugidio que renunciou seu mandato para não ser investigado pela Operação Sanguessuga da polícia Federal, o advogado Coriolano Sales viveu seus últimos dias na decadência moral e total descrédito na política conquistense. Uma reputação nada crível moralmente em função de envolvimentos escusos em escândalos da máfia das ambulâncias.

No cerco para tentar habilitar o currículo o pleiteante se escorra naquele outro fulano de prestígio político debilitado com data de validade vencida há décadas e outro ciclano chafurdado numa gestão malsucedida e vexativamente constrangida pelo público presente a cada tentativa de mostrar as obras realizadas com o projeto e dinheiro empenhado pelo governo passado.

Com o beneplácito dessas figuras abjetas e antediluvianas para a política municipal, o candidato ao cargo de assessor confirma seu atrelamento com o passado que o prendem mentalmente as quinquilharias da politicagem conquistense. Ele está preso aos fantasmas de um passado recente que já não assusta mais a ninguém, sobretudo aos mais ingênuos eleitores vitimas da famigerada política da “farinha pouca meu pirão primeiro”.

Só os incautos caem nesse conto do vigário que pretende reproduzir com os mesmos arroubos de coronel xexelento em tempos de eleições, cheio de marra que quer ganhar no gogó a qualquer custo uma eleição. O SIMMP não cai nesse tipo de armadilha duas vezes…

O currículo que pretendia publicizá-lo como um excelente profissional na área de jornalismo, além de desaboná-lo como postulante ao cargo de jornalista, levanta mais suspeita sobre as ligações subterrâneas entre o vereador da cidade verde, o governo municipal e alguém com superpoderes no SIMMP.

Deve existir sim alguma especialização na área de jornalismo voltada para comunicação sindical, mas duvido que um Jornalista que tenha participado do movimento estudantil da UESB tenham aprendido essa linguagem conservadoramente reacionária, proveniente das entranhas da cultura da politicagem da “troca de favores” que Victor Nunes Leal diagnosticou em sua obra "Coronelismo, enxada e voto: O município e o regime representativo no Brasil", na primeira edição de 1976.

O mineiro de Carangola, depois de apresentar sua tese em 1948 para disputar a cátedra de Ciência Política da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi), deixado de ser ministro do STF porque foi aposentado compulsoriamente pela lei do AI-2 em 1969 pelos milicos incapazes de compreender a genialidade daquela mente prodigiosa, publicaria sua obra mais importante em 1976 para explicar as relações de poder. Mesmo tendo sido escrita nos anos 40 do século XX, sua verossimilhança com o que está acontecendo atualmente em Vitória da Conquista não é mera semelhança. É fato!

Leal dizia que o coronelismo confundia o público e o privado e extraía seu poder de um sistema representativo baseado no voto individual que se degenerava no “voto de cabresto”, em função da dependência socioeconômica dos eleitores do interior em relação aos coronéis. O aprendiz de periodista está atrelado politicamente ao coronel Gusmão e por ancestralidade cultural ao espectro de Coriolano Sales e a o esqueleto político de Vonca Gonçalves.

Há alguns meses uma grande parte dos servidores públicos municipais, sobretudo aquelas pessoas lotadas na secretaria municipal de educação, comentavam irritadíssimas que a saída inexplicável de vários dirigentes do SIMMP se devia a postura política recalcitrante de alguém com superpoderes dentro do SIMMP. Desde então nenhuma explicação plausível fora dado à categoria.

Os mais açodados atribuíam esse silêncio ensurdecedor da direção do SIMMP a uma razão muito simples, pois, dizia que existe alguma ligação tênue entre o vereador da cidade verde e o coronel prefeito Gusmão. E essa relação é mediada por alguém inabalável com superpoderes na direção inexorável do SIMMP.

Se isso é ou não uma verdade, ainda não tem como saber por que tudo sempre foi muito silente e ensimesmado na mão dessa pessoa com superpoderes. Isso serve para blindar a direção do sindicato e manter a caixa preta que seria aberta na assembleia de hoje (06) quando esses dirigentes explicariam as razões que os levaram a declinarem de seus cargos diretivos no SIMMP. Paul Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista entre 1933 e 1945, dizia que "uma mentira dita cem vezes torna-se verdade um dia", será esse o intuído do superpoder controlador com mãos de ferro dentro do SIMMP?

Estranhamente os órgãos oficiais de imprensa no município veicularam desde ontem em suas mídias sociais notícias de uma atividade conjunta com os três sindicatos que organizam as várias categorias do serviço público municipal. A estranheza está no fato de que isso está acontecendo exatamente na mesma data e hora da assembleia convocada para fins de esclarecimento da categoria de profissionais da educação.

Por mais importante que seja, corretamente necessária e ideologicamente justificável a realização conjunta dessa atividade com os três sindicatos, a movimentação pareceu tão suspeita aponto de despertar na categoria a ideia de que é uma possibilidade de mais uma “manobra” do superpoder para se esquivar da imprescindível explicação dos silenciados. Ou temor ao linchamento moral como consequência natural para esse superpoder beligerante.

Para cumprir esse papel que não tem nada de jornalismo, antes um comportamento antiprofissional e politicamente inadequado para quem é da área, cabe mais a um personal coaching. Esse tipo de suporte é tendencioso e tecnicamente ruim, por isso esse candidato ao cargo de assessor do SIMMP se presta a esse desserviço para o jornalismo ético e profissionalmente comprometido com os fatos e não com a interpretação dos mesmos.

O personal coaching contratado para cuidar da imagem da pessoa superpoderosa que está comandado a direção do SIMMP com mãos e cortina de ferro vem cumprindo extraordinariamente bem essa tarefa porque não exige nenhum tipo de critério ético-profissional. A única exigência para contratação é que esse cuidador sentimental possa lograr êxito com a notícia plantada da mesma forma que a Rede Globo faz com seu “jornalismo sério”.  

Isso explica a lista de empresas que vendem informações tendenciosas e nada criveis, a exemplo da Rede Globo, que constam como referência curricular desse personal coaching. Certamente ele esteja mais apto para desenvolver as suas habilidades mágicas de manobras pirotécnicas de alto risco. Condições indispensáveis para quem se propõe cuidar da imagem de gente com superpoderes porque a conjuntura não anda boa para quem precisa passar uma boa impressão, verdade e sinceridade de bom mocismo, principalmente quando esse alguém nunca foi (não o é) e dificilmente será uma pessoa recomendável.

O SIMMP, enquanto categoria profissional que financia o sindicato, precisa se organizar urgentemente para tomar conhecimento de todos esses fatos estranhos. Nenhum dos dirigentes que declinaram de cargos na direção do SIMMP teve a oportunidade de se explicar para a categoria numa assembleia, que é instancia superior, convocada para este fim, sobretudo porque foram hostilmente silenciados pela pessoa com superpoderes dentro do SIMMP.

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