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sábado, 29 de junho de 2013

Povo novo, de Tom Zé, alerta contra a direita





Tom Zé lançou, estes dias, a canção Povo Novo, inspirada protestos que acontecem pelo país, e disponibilizada online nesta terça-feira (25).

A parceria é com Marcelo Segreto. Tom Zé ainda dá o crédito a Marília Moscou. “75% da música foi praticamente orientação do site dela. As estrofes ‘quero gritar na próxima esquina’ e ‘olha, menino, que a direita já se azeita’. De forma que se ela me cobrar direitos autorais na Justiça não terei muito como me defender”, justificou. A canção ainda teve colaboração de Marcus Preto, Paula Mirhan e da socióloga Marília Moscou. 

Tom Zé acaba de lançar outro EP, Tribunal do Feicebuqui, que pode ser obtido gratuitamente na web. Foi uma resposta às críticas daqueles que reclamaram de sua participação no comercial da Coca-Cola. O cachê do comercial, de 80 mil reais, foi doado a uma associação de músicos .

Povo Novo, música de Tom Zé inspirada nos recentes protestos pela revogação do aumento da tarifa do transporte público em todo o Brasil, está disponível gratuitamente para download no site oficial do músico. 
Tom Zé: a direita já se azeita...

Povo Novo

A minha dor está na rua
Ainda crua
Em ato um tanto beato, mas
Calar a boca, nunca mais!

O povo novo quer muito mais
Do que desfile pela paz
Mas Quero muito mais
Quero gritar na

Próxima esquina
Olha a menina
O que gritar ah, o
Olha menino, que a direita
Já se azeita,
Querendo entrar na receita, mas
De gororoba, nunca mais
Já me deu azia, me deu gastura
Essa politicaradura
Dura,
Que rapa-dura!

BIOGRAFIA DE ELOMAR FIGUEIRA MELO

Foto: Site PORTEIRA


O Sr. Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família de fazendeiros da Zona da Mata do Itambé e da região do Mata - de - Cipó de Vitória da Conquista, casou-se com D. Eurides Gusmão Figueira Mello, de ascendência hebraica (cristão novo da linhagem Figueira e Azeitum). Por dificuldades econômicas ou mesmo por costume da época, quiçá, habitaram nos primeiros tempos a velha casa da Fazenda Boa Vista, propriedade de seus avós Virgílio Figueira e D. Maricota Gusmão Figueira. Ali, naquela velha casa, onde pousaram levas e levas de retirantes flagelados das grandes secas cíclicas do sertão nordestino, aos 21 de dezembro de 1937, nasceu Elomar Figueira Mello, primogênito do jovem casal .


Aos três anos de idade, em face da fragilidade da saúde do menino, seus pais alugaram, na cidade de Vitória da Conquista, uma pequena casa numa rua chamada Nova. Enquanto seu pai se ausentava por longos períodos na lida de tanger boiadas, D. Eurides, ao som da velha máquina de costura, ganhava o pão, ao tempo em que embalava o frágil menino. Aos sete anos de idade, seus pais deixaram definitivamente a vida urbana, transferindo-se para o campo, onde Elomar com seus irmãos Dima e Neide, perpassou toda infância pelo São Joaquim, Brejo, Coatis de Tio Vivaldo e Palmeira de Tio Kelé. No São Joaquim, berço da 2" infância, cursou parte do primário escolar, completando este e o ginasial na cidade no ano de 1953.

No ano seguinte, a contragosto seu, deixa o curral, o roçado e os folguedos da vida pastoril, para ir cursar o científico no Palácio do Conde dos Arcos em Salvador. Em 1956, interrompe o curso e volta à terra natal para servir ao exército, passando a morar com sua avó paterna na mesma fazenda, vizinho bem próximo da velha casa onde nasceu. A partir dos dezoito anos, a casa de mãe Neném, sua avó, será sua morada toda vez que voltar de férias da capital, embora visite constantemente sua avó Maricota na cidade e seus pais no São Joaquim. Esta preferência de habitação deve-se ao fato único de mãe Neném, em sendo católica apostólica, ter sido mais tolerante com o tipo de vida do moço poeta, de perfil boêmio. Em 1957, novamente em Salvador, conclui o científico. Em 1958, perde o .vestibular de geologia, face o já grande enredamento com a música nos meios intelectuais dali. Em 1959, faz o vestibular para arquitetura. Conclui o curso em 1964, após o que, incontinenti, regressa de modo decidido e definitivo ao Sertão para, tendo a arquitetura como suporte econômico mínimo, escrever sua obra.

A música e a poesia essencial, com a força de seus encantamentos, despertaram o compositor numa idade muito tenra, e o poeta, um pouco mais tarde. Aos sete anos, no São Joaquim, os primeiros contatos inevitáveis com a música profana de menestréis errantes, como Zé Krau, Zé Guelê e Zé Serradô, tem maior importância, destacando-se o primeiro pela forma esdrúxula de suas parcelas ou pelas narrativas épicas amargas que já despertavam profundos sentimentos na alma do embrionário compositor.

É bom assinalar que até então só tinha ouvido a música eclesiástica do hinário cristão, do culto batista evangélico, fé única de sua família da parte de sua mãe.

Assim que ouviu os primeiros acordes de viola, violão e sanfona e as primeiras estrofes das tiranas dos côcos e parcelas dos três Zés, têm início as primeiras fugidas de casa, pelas bocas-de-noite, não só para ouvir como também, por excelência, para aprender os primeiros tons no braço do violão, o qual será, a partir dali, seu instrumento definitivo. Note-se bem que estas proezas davam-se às voltas e muito às escondidas, pois que não só para seus pais e parentes, como também para toda sociedade de então, labutar com música era coisa para vagabundo. Tocador de violão, viola ou sanfona, era sinônimo de irresponsável. As primeiras composições datam dos onze anos. Já a partir dos sete , oito anos quando vinha à cidade, toda noite ia à casa do Tio Flávio ouvir no rádio uma música estranha executada com instrumentos estranhos diferentes do violão , viola , sanfona etc... Música esta que mal começava logo, terminava. Anos mais tarde ao chegar a capital descobre que aquela música era a protofonia de “O Guarani” e quando mortificado também descobre escrita musical, a partìtura e o que mais lhe causou espanto: a existência de milhares de músicas, escritas por milhares de compositores que viveram a partir de centenas de anos passados.

Aos 17 anos, já lê bem e mal escreve. Começa, então, nesta idade propriamente as composições literárias e musicais numa seqüência interminável, mas sem ainda ter uma linha definida. Destas Calendas são: Calundu e Kacorê, Prelúdio nº Sexto, Samba do Jurema, logo após, Mulher Imaginária, Canção da Catingueira e abertura de O Retirante. Em 1959-1960, começam a lhe chegar idéias de trabalhos maiores em envergadura e vai compondo aleatoriamente o ciclo das canções. Contudo, sempre preso à mesma temática, as vicissitudes do homem, seus sofrimentos, suas alegrias na terrível travessia que é a sua vida e, sobretudo, seu relacionamento com o Criador. Isto, é claro, a partir do seu elemento circunstancial, o Sertão, sua pátria. Verdadeiramente, onde vive.

Em 1966, já arquiteto e morando no sertão, casa-se com Adalmária, doutora em Direito, e filha da capital, contudo de orígem "sertaneza", da qual nascem Rosa Duprado, João Ernesto e João Omar. Enquanto muito trabalha à arquitetura menos vai compondo, sonhando com certa estabilidade econômica (que nunca chegou) para dedicar-se integralmente à música. João Omar, Maestro e Compositor, acompanha o pai desde os nove anos de idade.

Em 1969, sela o caderno da sua primeira ópera, o "Auto do Catingueira", mais tarde, parcialmente partiturada, face o caráter popular da obra. Durante a década de 70, projetou muito da arquitetura e um pouco mais na música. No começo dos anos 80 inicia a carreira de peregrino menestrel, de viola na mão, errante, de palco em palco pelos teatros do país, conquistando uma pequena platéia composta de poetas, músicos, compositores e de intelectuais de linhagem pura, sem modernosas e, por fim, de simples pessoas do povo, atraídas mais pela linguagem dialetal, a temática sertânica e as melodias fora de moda e (segundo Dr. Raimundo Cunha) indançáveis.

A partir daí, quando já abandonando a profissão liberal e em firmando-se mais fundamente na composição, compõe a Fantasia leiga para um Rio Seco, confiando a escrita orquestral a seu amigo e patrício de sertão Maestro Lindembergue Cardoso, por ainda ser ananota em escrita para orquestra. Em 1983, por ocasião da gravação do Auto da Caatingueira, na Casa dos Carneiros, fazenda onde mora desde 1980, faz sua primeira incursão no universo orquestral, quando partitura a abertura do Auto da Caatingueira para violão, flauta e violoncelo.

A partir de 1984, ainda na fase das canções, começa a esboçar a seqüência das óperas e das antífonas. É quando escreve as antífonas: I - Loas para o justo - para barítono e quarteto misto; II - Balada do Filho Pródigo - para tenor, coro e orquestra; a IV - Meditações a partir de Romanos VII - para coro e orquestra. Em 1993, a XI - Alfa - para violão e orquestra, ou seja, um concerto para violão e orquestra.

As antífonas de números VI, VII, VIII, IX, X, XI Beta e XI Delta estão praticamente compostas, faltando apenas irem para a partitura. Por outro lado e paralelamente às antífonas, a partir de 84, começa também mais propositadamente a fase das óperas, porquanto já estão em partitura. A Carta, ópera em quatro cenas, O Prólogo de O Retirante, ópera em dois atos. As outras óperas, Faviela, O Peão Mansador, A Casa das Bonecas, Os Poetas são Loucos, mas Conversam com Deus, De Nossas Vidas Vaporosas "ensaios", Os Lanceiros Negros e os Pobres, os Miseráveis e os Desvalidos, já estão quase todas compostas, faltando tão somente serem partituradas.

Ainda em paralelo vem a série dos Galopes Estradeiros, que trata de sinfonias compactas. Desta já se encontra em partitura o primeiro Galope Estradeiro. O segundo, o terceiro e o quarto já estão mais do que esboçados.

Quando deixou a fazenda, a vida na capital lhe foi muito severa. Tanto nos tempos de estudante interno como durante os anos de faculdade, onde nas casas-de-pensão que habitara mal conseguia lugar nos porões, junto a ratos e aranhas. O normal era ir dormir com fome. O pouquinho dinheiro que sua mãe lhe mandava gastava com aulas, cordas de violão, e compras de partituras e livros, o que era escasso e muito caro naquela época.

Numa certa feita, pelos idos dos anos de 1960, durante um rigoroso inverno, quase morre entrevado e à míngua num frio porão de uma casa-de-pensão na Avenida Sete, onde foi valido, abaixo de Deus, por uma estudante de enfermagem, mineira, que lhe dava o alimento de colher na boca, por impossibilidade de movimentar pernas, braços e pescoço gravemente atacados por inesperado reumatismo poli-articular agudo. Lurdinha era seu nome.

Nestas circunstâncias foi forjado o cantor dos "Retirantes", o poeta de "Os Pobres, os Miseráveis e os Desvalidos".

O ano que passou em sua terra natal, a serviço da pátria, foi de grande importância em sua formação musical, pois que na convivência de primos, de amigos, poetas e cantores, livre de maiores responsabilidades com os estudos, conheceu de perto a música nacional urbana, a seresta, o samba e o tango argentino. São seus contemporâneos deste gosto: Camilo de Jesus Lima, Euríclides Formiga, Chagas, o seu tão querido tio Valter, brilhante cantor, junto a mais de meia centena de primos e amigos mais ou menos da mesma idade, os quais durante o dia estudavam ou lidavam nas fazendas circunvizinhas. Nas noites, era o declamar Cecéu, recitar Kayan, Lamartine, Rabelo da Silva, Camões e violões e serestas nestas marés, muitas e tantas vezes tentava mostrar suas composições... - "Para, para, para" gritavam. É que sua música nova doía nos ouvidos d'antanho.

Durante o dia, passava roupa a ferro com os seus primos Mouvê e Lupen e o Seu irmão Dima, com o fim de ajudar sua vó "mãe" Neném fazer a feira. Era de extrema simplicidade a casa da vó, que, sempre rastreada pela pobreza, vivia unicamente de aluguéis do pequeno mangueiro onde morava. Durante a semana, e mais nas sextas e sábados, ali na Boa Vista, pousavam tropeìros e viajantes que vinham para as feiras ou passavam pela cidade. Não havia luz elétrica, nem água encanada. Elomar compunha à luz de fifó.

Estas lembranças, estas marcas vivas de todo um passado amargo e alegre, vão permear sua obra por todo o percurso; desde as parcelas e tiranas dos primeiros tempos até as óperas e galopes dos últimos dias.

Atualmente, Figueira Mello já um pouco mais adiantado na estrada, aos seus 63 anos de idade, continua compondo intensamente, varando os dias e as noites sem descanso. No seu labutar, confessa que tem de escrever sem perda de tempo, pois que a obra é imensa e o tempo já declina pela tarde. Já deixou a Casa dos Carneiros, na Gameleira, onde demorou por um bom tempo de sua vida e donde saiu o grosso do ciclo das canções. Ali de volta, pretende concluir sua obra bem longe, bem distante dos mundos urbanos, pois que não só sua obra, como também sua própria pessoa, não é outra coisa senão antagônicos dissidentes irrecuperáveis de sua contemporaneidade tendo em vista sua formação estritamente clássica e regionalista. Daqui leu todos os poetas, escritores e profetas hebreus; leu os mélicos e os clássicos gregos; os latinos, incluindo Esopo e o Fedro; os italianos, franceses, ingleses, espanhóis, russos e, por último, os alemães, tendo, é claro, antes disto perpassado pelos essenciais patrícios.

A partir dos dezessete, já enveredava-se pelas novelas de cavalaria em leituras longas e sonhadoras. Bate-se frontalmente com a chamada arte contemporânea. Horror à dita cultura ( que segundo ele é um DX, salvo o bom cinema) estatudinese da América do Norte, o que lhe traz à lembrança palavras de antigas profecias "sertanezas", que sentenciaram: "que haverá de chegar um tempo de baixar os muros e levantar os munturos - vivemos o tempo do culto às nulidades. São os minimalismos que estão chegando....", clama o compositor.

Assim, para Figueira Mello o que importa é concluir suas óperas, antífonas e galopes, pôr tudo em partituras a nanquim e enfardados em campa antiga, guardar o monobloco passageiro do tempo até a estação futura, bem-vinda quadra remota, onde o aguarda uma geração que, por justiça, haverá por certo de ouvir e amar sua música tão fora de moda nestes dias. Ó Tempora! Ó Mores!
terça-feira, 25 de junho de 2013

Marx, Kalecki e Estratégia Socialista



* Por John Bellamy Foster   

Uma perspectiva histórica sobre a estagnação econômica que atinge os Estados Unidos e as outras economias capitalistas avançadas requer que voltar para a grave crise de 1974-1975, que marcou o fim da prosperidade pós-Segunda Guerra Mundial. A interpretação dominante da década de 1970 mid-recessão era de que o pleno emprego da época anterior keynesiano haviam lançou as bases para a crise através do reforço do trabalho em relação ao capital. 1 Como um número de proeminentes economistas de esquerda, cuja perspectiva não diferiu do dominante nesse sentido, disse, o problema era uma classe capitalista que era "muito fraco" e uma classe trabalhadora que era "muito forte". 2 Empiricamente, a queda foi comumente atribuído a um aumento da participação dos salários de renda, apertando lucros. Isto veio a ser conhecida como a teoria do "profit-squeeze" de crise. 3


Monthly Review desempenhou um papel fundamental na introdução de uma variante radical do "pleno emprego lucro squeeze" perspectiva nos Estados Unidos pela editora, como o próprio Review of the Month em outubro de 1974, Raford Boddy e artigo "conflito de classes seminal de James Crotty, keynesiana políticas, bem como o ciclo de negócios. " 4 Este artigo destacou o fato bem conhecido que os salários e os custos unitários do trabalho normalmente subir perto do pico do ciclo de negócios, sinalizando o colapso do boom. Os autores continuou, no entanto, sugerem que o aumento da participação dos salários no pleno emprego representaram de forma considerável para o grande declínio econômico que ocorre em seguida. "Capitalistas", escreveram eles, "ter mais do que seu instinto de classe lhes dizer que o pleno emprego sustentado é manifestamente infundado ... . [T] ele maximização dos lucros torna-se necessário para evitar o pleno emprego sustentado. "Ao fazê-lo contrastou seus pontos de vista aos do grande economista polonês marxista Kalecki, junto com Josef Steindl e Howard Sherman. 5

Para Kalecki, o poder de trabalho para aumentar o dinheiro dos salários, embora presentes em menor grau no negócio normal, não retoma-se uma significativa ameaça econômica ao capital, mesmo em pleno emprego devido principalmente ao poder das empresas de preços. Assim, se o sistema negligenciado de forma consistente para promover o pleno emprego através do estímulo dos gastos do governo não era para ser atribuído a razões econômicas, por si só, mas sim a ameaça política que o pleno emprego permanente representaria para a classe capitalista. Com o "saco" não está mais disponível, o poder social geral da classe capitalista seria diminuída. O "aumento das taxas salariais decorrentes do poder de barganha dos trabalhadores", observou ele, "é menos provável para reduzir os lucros do que para aumentar os preços e, portanto, afeta adversamente apenas os interesses rentistas. Mas "disciplina nas fábricas" e "estabilidade política" são mais apreciadas pelos líderes empresariais que são os lucros. Seu instinto de classe lhes diz que o pleno emprego duradouro é sólido a partir de seu ponto de vista. "Foi neste contexto que ele apresentou sua famosa noção de" ciclo de negócios política ", através do qual o Estado capitalista alternava entre a promoção do pleno emprego e equilibrada- austeridade orçamental, gerando um "controlado sub-emprego". 6

Em nítido contraste com o argumento de Kalecki de, Boddy e Crotty alegou que, como a economia se aproximou do pleno emprego a participação dos salários aumento foi gerado, fortemente ameaçando os lucros capitalistas si, e levando a crise econômica estrutural. Os "efeitos econômicos do ciclo de negócios", eles afirmaram, então, servir para "reforçar os aspectos sócio-políticos estressados ​​por Kalecki". 7 Para esses autores, assim como para a maioria dos analistas econômicos, a principal causa de meados dos anos 1970 era uma crise salário induzida aperto lucro. A noção de um aperto lucro proveniente medida que a economia se aproximou do pleno emprego foi, portanto, se transformou em uma teoria mais geral de crise econômica e até mesmo estagnação. 8

Os anos 1970 e final dos anos 80 viu o triunfo do monetarismo, a economia do lado da oferta, e outras formas de conservadorismo de livre mercado ou neoliberalismo. Economia estabelecimento revertido para vistas pré-keynesiana de austeridade, ressuscitando a Lei de Say falacioso de mercados que a oferta cria sua própria demanda, já desacreditado por Keynes (e antes que refutado por Marx). Do ponto de vista de uma Lei de Say, o processo de acumulação de capital não poderia vacilar em si, mas apenas como resultado da união de comércio externo ou interferência do governo.

Tudo isso significou a restauração da ideologia econômica fundamental da classe capitalista. Já em 1732 Sir William Pulteney declarou na Câmara dos Comuns britânica: "Agora é uma queixa universal no País que altos salários dadas aos Trabalhadores é a principal causa da decadência do nosso comércio e fabricantes, o nosso negócio, então, é, a tomar todas as medidas que podemos pensar, para permitir que os nossos Trabalhadores a trabalhar por menos salário do que eles fazem no presente. " 9 tão arraigada são tais visões do mundo dos negócios e das finanças que um influente estrategista financeiro, Eric Green, global chefe de pesquisa de taxas e câmbio no TD Securities, foi tão longe de lutar em 2012, em meio ao atual período de alto desemprego, a recuperação lenta e aumentando a disparidade de renda, que empresas norte-americanas estavam sendo ameaçados por um "trabalho custo pressão sobre suas margens de lucro ", o que" poderia retardar ganhos futuros empregos. " 10

Mas, se a adesão a uma perspectiva de lucro do aperto é natural de se esperar do lado direito, o mesmo é verdadeiro mal para a esquerda. No entanto, uma série de teóricos radicais notáveis ​​insistiu em meados da década de 1980 que a "possibilidade" de que a estratégia neoliberal de repressão salário pode ser bem sucedida em reviver acumulação de longo prazo não poderia "ser descartada completamente." 11 Mais recentemente, em um tentar explicar as raízes histórico-econômicos da Grande Recessão, um artigo de 2009, em dólares e Sentido argumentou que era pura necessidade econômica que levou o capital no período Reagan para derrubar a "'emprego lucro aperto cheio' ... . Assim como o New Deal da década de 1930, a era Reagan lançou as bases de um novo conjunto de instituições de enquadramento relativamente estáveis. A chamada estrutura social neoliberal de acumulação, monstruoso que fosse, funcionava como um quadro de acumulação de capital e crescimento econômico por quase três décadas. " 12

Alguns analistas econômicos, à esquerda, no entanto, rejeitou a ideia de lucro-squeeze desde o início. Apesar de terem dado destaque a esta perspectiva, publicando Boddy e artigo de Crotty, Monthly Review editores Harry Magdoff e Paul Sweezy pertenciam à mesma larga tradição teórica marxista como Kalecki e Steindl. Para esses pensadores a principal contradição econômico de acumulação monopólio capitalista no período pós-Segunda Guerra Mundial, foi visto como estando do lado da procura, em vez de o lado da oferta, reflecte-se numa tendência de subutilização da capacidade produtiva associada a problemas de absorção do excedente endêmica para o sistema. 13 Nesta visão a grande excedente económico real e potencial (mais-valia) gerado na produção sob o regime do capital monopolista superou as saídas para o consumo capitalista e do investimento. O resultado foi uma tendência de estagnação econômica manifestada em crescimento lento, alta taxa de desemprego e excesso de capacidade. Aqui, o problema era o oposto da teoria lucro-squeeze: o capital era muito forte, trabalho muito fraco.

Nesta perspectiva, a prosperidade que marcou os anos pós-Segunda Guerra Mundial, foi visto como um ponto de partida histórico temporário do estado normal de estagnação que caracterizou a acumulação sob o capitalismo monopolista. A chamada era de ouro dos anos 1950 e 60 pode ser atribuído a uma série de fatores históricos especiais, incluindo: (1) a enorme liquidez do consumidor, construído durante a guerra, (2) a reconstrução da Europa devastada pela guerra e economias japonesa, (3) os gastos militares da Guerra Fria (que incluiu duas guerras regionais na Ásia), (4) uma segunda onda de automobilização da economia dos EUA, e (5) uma vasta expansão do esforço de vendas. 14 No final dos anos 1960 No entanto, a maioria desses estímulos históricos tinha diminuído. Sem inovações que marcaram época na escala da máquina a vapor, ferrovia e do automóvel, e sem novos adereços para a acumulação privada, a economia cada vez mais atolado em uma condição de crescimento lento, de longo prazo.

Se a economia monopólio capitalista conseguiu, no entanto, para evitar uma profunda estagnação nos anos 1980 e 90, não foi por causa do advento de uma nova "estrutura para a acumulação capitalista" estável no período Reagan, mas por causa de uma explosão financeira que teve começou a sério por esta altura, aproveitando a enorme excedente econômico nas mãos do capital. Qual foi Sweezy a chamar de "financiarização do processo de acumulação de capital", portanto, funcionava como uma influência de compensação que levantou a economia, o que também foi impulsionado pelo aumento dos gastos militares. 15 Mas o excesso de dívida resultante da financeirização, Magdoff e Sweezy observou, acabaria por ser tão grande que iria sobrecarregar a capacidade do Estado de intervir eficazmente como um emprestador de última instância. A bolha iria estourar, e surgiria uma profunda estagnação. 16

Estas duas perspectivas, a teoria do aperto lucro ea teoria do "super-acumulação" e de estagnação, representada muito diferentes avaliações da crise de 1974-1975 e da trajetória de longo prazo provável da economia dos EUA. 17 Como se viu, as tendências empíricas foram não o tipo de abordagem lucro squeeze. Não só o aprofundamento da estagnação econômica nas últimas quatro décadas foi acompanhada por um declínio, e não um aumento, a participação do trabalho na renda, mas também há razões para duvidar da importância de uma parcela cada vez maior de trabalho, mesmo no contexto dos anos imediatamente que antecedeu a crise 1974-1975. Ao contrário, o pequeno, mas perceptível, aumento da participação do trabalho na renda no final dos anos 1960 e início dos 70 foi mostrado para ser nada mais do que o resultado de uma breve expansão da quota de emprego do governo na economia. Não houve arrocho salarial significativa sobre os lucros no setor privado nestes anos. 18 O que foi pensado para ser uma montanha acabou por ser um montículo ou menos. 19

Essas deficiências empíricas da teoria lucro aperto devem ser vistas no contexto mais amplo de sua incompatibilidade geral com a teoria marxista da acumulação. Isso pode ser visto nas críticas da perspectiva de lucro-squeeze desenvolvido por Marx e Kalecki e os mais simples socialistas perspectivas estratégicas que foram capazes de promover, como resultado. O principal impulso da teoria da crise marxista sempre se opôs à visão de lucro do aperto, o que tende a diminuir as aspirações da classe trabalhadora. A este respeito o que Marx chamou de "economia política da classe trabalhadora" é muito superior ao da economia política da classe capitalista. 20

Marx e Kalecki

Em 1865, Marx entrou em um debate no Conselho Geral da Primeira Internacional sobre os efeitos de um aumento geral dos salários em dinheiro, no qual ele procurou contrariar a noção promovida por alguns representantes da classe trabalhadora na época, que um aumento em salários geraria uma crise econômica e aumento do desemprego. Em seu discurso ao Conselho Geral, hoje conhecido como Valor, Preço e Lucro, Marx ilustrou o problema dividindo-se os bens de consumo em dois departamentos. (Esta implicitamente introduzido um esquema de reprodução, com o Departamento I, como bens de investimento, Departamento II como bens de salário, e Departamento III como bens de luxo ou bens de consumo capitalistas três departamento.) Adotando o pressuposto de que os trabalhadores gastam seus salários simplesmente em bens de salário ou necessidades (Departamento II), Marx ilustra o efeito imediato de um aumento geral de salários em dinheiro, explicando que os salários mais altos implicaria uma mudança na demanda de bens não-salariais (Departamentos I e III) para travar bens (Departamento II), deixando produção total e do emprego na economia inalterada, mas reduzindo os lucros totais. 21

Apesar de um aumento geral do nível de dinheiro do salário, Marx indicou, levaria a uma redução na participação nos lucros, o efeito econômico seria menor desde capitalistas estaria habilitado a aumentar os preços "pelo aumento da demanda." De fato, os trabalhadores em geral empurrou por melhores salários apenas em ações defensivas em resposta a mudanças anteriores na economia engenharia pela capital. Por isso, suas reivindicações salariais eram normalmente destinada a restabelecer a anterior equilíbrio, caso contrário os salários médios cairia abaixo do valor da força de trabalho. 22 Além disso, os salários mais altos simplesmente incentivar o capital para baratear ainda mais o custo unitário da força de trabalho através de melhorias de produtividade ea revolutionization dos meios de produção, aumentando a taxa de exploração e os lucros, enquanto ao mesmo tempo descarregando trabalho redundante. Tudo isso teria o efeito de reduzir a participação dos salários no longo prazo. A "guerra industrial" da concorrência, Marx observou, "tem a particularidade de que as batalhas em que se ganham menos de recrutamento que, descarregando o exército de trabalhadores. Os generais (os capitalistas), competem uns com os outros a respeito de quem pode descarregar o maior número de soldados industriais. " 23

Assim, Marx argumentou que era só em condições muito excepcionais, como o boom ferroviário início do século XIX, que um aperto lucro salário-push que era mais do que meramente passageira iria surgir. Nesse caso, o processo de acumulação resultaria em "um acréscimo extraordinário de trabalho pago" para que o salário médio subiu acima do valor da força de trabalho, reduzindo a taxa de exploração. No entanto, a tendência normal do capitalismo, ele insistiu, foi no sentido de "um aumento tendencial da taxa de mais-valia, ou seja, o nível de exploração de mão de obra." Mesmo a introdução de um dia mais curto, de dez horas, Marx enfatizou, fez não aumentar substancialmente o emprego ea participação dos salários. 24

Para ter certeza, na seção de abertura de seu capítulo sobre "A Lei Geral da Acumulação" no primeiro volume do Capital , Marx parecia contradizer esta sugerindo que um salário-squeeze sobre os lucros pode ocorrer como resultado da rápida acumulação e escassez de mão de obra. Mas isso foi baseada na adoção como um mero passo lógico em seu argumento do restritiva pressuposto, introduzida no próprio título da seção, que a mudança técnica (a composição orgânica do capital) era constante. Mesmo assim, permaneceu fiel que o nível salarial foi determinada pela taxa de acumulação, e não o contrário. Assim, "no melhor dos tempos" para o trabalho, ele escreveu, a redução da participação relativa de trabalho não pago ou o valor excedente, ou seja, uma redução na taxa de exploração ", nunca pode ir tão longe a ponto de ameaçar o próprio sistema . " 25 Um aumento da participação dos salários no auge do ciclo de negócios era para Marx apenas "um prenúncio de crise", nunca a causa. 26

Uma vez que a suposição artificial de qualquer mudança tecnológica foi removido (nas seções subseqüentes deste capítulo), a reposição constante do exército de reserva de desempregados por meio da revolutionization incessante dos meios de produção era visto como mantém os salários baixos e trabalhando- aspirações da classe dentro do sistema. Tudo isso garantiu que um aumento da taxa de exploração manteve-se a tendência normal (ou lei geral) do processo de acumulação de capital. 27 No que diz respeito à luta por salários, produção e emprego Marx exclamou: "Isto é muito necessidade de uma ação política geral oferece a prova de que em seu capital de ação meramente econômica é o lado mais forte. " 28

Kalecki era de replicar a forma geral do argumento de Marx, em seu artigo, "luta de classes e da distribuição da renda nacional", publicado postumamente em 1971. Com base no modelo de três departamentos, Kalecki argumentou que um aumento geral de salários, em condições de concorrência perfeita ou livre não teria nenhum efeito no curto período no volume global da produção ou do emprego. No entanto, Kalecki realizada a lógica para além de Marx, demonstrando, com base no pressuposto de que "o volume de investimento e consumo dos capitalistas são determinados por decisões tomadas antes do curto período considerado e não são afetados pelo aumento do salário durante esse período" -que "nenhuma mudança absoluta de lucros para salários" iria ocorrer como resultado de um aumento geral dos salários. As maiores perdas ao capitalista de consumo de bens e serviços de bens de investimento, devido aos custos salariais mais elevados seriam totalmente balanceado pelo aumento dos lucros no departamento de salários de bens. 29

Foi exatamente o contrário, Kalecki argumentou, no que diz respeito a uma economia de monopólio capitalista, caracterizada como foi por preços de monopólio e excesso de capacidade. Aqui era possível para os sindicatos em setores monopolistas com marcações muito altas de preços de barganha por salários mais altos, levando a um pequeno aumento na participação dos salários de renda. Dado o excesso de capacidade, o que teria o efeito de aumentar, em vez de diminuir, a demanda efetiva global e do emprego. Além disso, no longo prazo, a maior demanda e lucros agregados maiores que a economia se aproximou pleno emprego iria alimentar as expectativas de lucro neutralizando qualquer declínio do investimento devido ao aumento da participação dos salários.

É verdade que os aumentos salariais nestas circunstâncias pode levar a inflação. Mas a inflação acabaria por ser contido, Kalecki argumentou, pelos estreitos limites dentro dos quais as grandes empresas poderiam aumentar os preços sem quebrar as barreiras monopolistas de entrada e gerando a concorrência de outras indústrias. 30 corporações, portanto, não ser capaz de repassar os aumentos de salário custos integralmente para os consumidores, fato que teria um efeito positivo sobre a economia como um todo. "Kalecki", como Joan Robinson disse: "diagnosticado a inflação como uma expressão da luta de classes." 31 As principais vítimas de uma espiral inflacionária como, segundo ele, não seria trabalhadores ou capitalistas, mas rentistas. 32 Dessa forma, ele antecipou a principais características da estagflação (estagnação mais a inflação) período de final de 1970.

Kalecki sustentou em 1944, em uma análise com a qual Keynes concordou, que as principais rotas para o pleno emprego eram ou por meio de aumento de gastos do governo ou pela redistribuição de renda. O caminho de redistribuição de renda do pleno emprego, segundo ele, exigiu politicamente "espremendo as margens de lucro" através de impostos sobre o capital. 33

Assim, para Kalecki a doutrina lucro aperto que "quando os salários são levantadas, os lucros caem pro tanto " (isto é, nessa medida) foi "totalmente errado." 34 Não só foi uma crise lucro-squeeze resultante de um aumento dos salários a problema inexistente ao nível da economia como um todo em uma economia perfeitamente ou livremente competitivo capitalista, mas o aumento limitado da participação dos salários que por vezes ocorreram sob condições capitalistas monopolistas reforçado a demanda agregada. Um aumento dos salários, na medida em que isso era possível, portanto, constituiu um caminho econômico para , não para longe, o pleno emprego eo crescimento da renda mais elevada. 35

A Frente Popular francesa e Estratégia Socialista

Vistas de Kalecki sobre o argumento de lucro aperto, o ciclo de negócios política e estratégia econômica socialista foram historicamente enraizada em sua estreita observação do governo da Frente Popular francesa liderada por Leon Blum em 1936-1937. Kalecki passou o verão de 1937 em Paris testemunhando acontecimentos lá. No que veio a ser conhecido como a "experiência Blum," foi feita uma tentativa concertada para implementar uma semana de quarenta horas de trabalho, duas semanas de férias pagas por todos os trabalhadores, e os direitos de negociação coletiva. Como parte destas reformas da Frente Popular iniciou um aumento substancial nos salários nominais dos trabalhadores manuais, que aumentou cerca de 60 por cento ao longo de um ano. Este aumento de salários em dinheiro não, no entanto, têm um efeito negativo sobre a produção total e do emprego, uma vez que os preços no atacado foram levantadas proporcionalmente. No entanto fez produzir benefícios líquidos substanciais tanto para os trabalhadores manuais e os grandes capitalistas, e para o setor industrial em geral, às custas de rentistas e de outros grupos de renda. No entanto, apesar do fato de que o grande capital se significativamente adquirida com a redistribuição para a indústria que o aumento salarial havia trazido, ele aliou-se com os rentistas para resistir ao aumento de salário, queixando-se de um aperto nos lucros. O governo Blum acabou sucumbindo a essas pressões, levando a um amortecimento fatal das aspirações dos trabalhadores. 36

Com base nesta avaliação do experimento Blum, Kalecki argumentou, como Marx antes dele, que os trabalhadores devem pressionar de forma consistente por salários mais altos, sempre que as condições econômicas tornou isso possível, se apenas para combater os cortes que eles experimentaram em quedas. No entanto, mesmo com pleno emprego e no pico da força de trabalho ", a luta por salários", Kalecki escreveu, "não é susceptível de provocar mudanças fundamentais na distribuição da renda nacional", o poder da classe capitalista na economia luta e seu poder social em geral era simplesmente demasiado grande. Para mudanças fundamentais na distribuição ocorra, a tributação do capital precisa ser introduzido pelo Estado. Mais importante ainda, o pleno emprego, em vez de ser visto como um fim em si mesmo, deve ser utilizado como base estratégica a partir da qual o trabalho poderia lançar um ataque total contra as regras burguesas do jogo. Aliás, foi essa possibilidade que fez um estado de pleno emprego tão perigoso para a classe capitalista. Kalecki, portanto, sustentou que a classe capitalista seria politicamente resistir a um caminho de longo prazo do pleno emprego, lutando com unhas e dentes em resposta ao que é visto como uma potencial ameaça ao seu poder social. 37

A estratégia que Kalecki proposto na década de 1940, num momento em que o Partido Trabalhista britânico estava crescendo forte (e no momento do emprego total sem precedentes, devido às condições de guerra), foi romper com o ciclo de negócios política pela qual o capital poderia ser esperado para responder a algo que se aproxime do pleno emprego com as políticas de austeridade. Trabalhadores devem procurar superar o ciclo de negócios política usando o pleno emprego para aumentar seu poder social. Em um artigo de 1942 sobre "Os fundamentos do planejamento democrático", escrito por Notas de Discussão do Trabalho , Kalecki, que então trabalhava no Instituto de Estatística de Oxford, argumentou que em qualquer programa de transformação social a condição inicial que tinha de ser estabelecida foi garantido o pleno emprego e segurança econômica para os trabalhadores. Isso daria, segundo ele, o "estado de espírito de determinação" ea " auto-confiança entre os trabalhadores e as camadas mais baixas da sociedade ", que lhes permitirá participar em um" ritmo elevado "de mudança social e trazer à existência da instituição de "planejamento socialista democrático." Once "a sanção do saco" ou exército industrial de reserva de Marx "não era mais operacional", que cada vez mais trabalhadores desafio de gestão, gerando a força social de um movimento radical de planejamento.

O principal objectivo estratégico do novo governo trabalhista precisa ser dirigida a " mudar as relações de poder na sociedade , através da captura dos principais centros do poder econômico, social, político e dos grupos capitalistas mais fortes. "Kalecki defendeu" central completo controlo público da banca e finanças, investimentos e comércio exterior, e, possivelmente, a alocação de matérias-primas e produtos básicos. "Esta necessário" controle social direto "dos principais setores industriais, seja através de" nacionalização completa "ou a criação de" uma espécie de empresa pública. "Os requisitos mais importantes aqui eram" que aqueles que dirigir e gerir o [público] corporação não tem nenhum interesse financeiro além de seus salários ", e que, se houvesse qualquer investidores privados ser permitido" não tem controle sobre a política ou gestão. " 38

Tudo isso, Kalecki reconhecido, seria forte resistência por parte do capital, o que usar todos os seus meios, incluindo sabotagem, para bloquear quaisquer mudanças que ameaçavam sua posição de classe. No entanto, ele argumentou que se o Partido Trabalhista fosse para exercer toda a sua força no final da guerra seria capaz de gerar uma economia de pleno emprego, transformando isso em um meio de elevar a nota mais poder da classe trabalhadora. "Este período, que pode ser curto, será um momento de oportunidade máxima do Trabalho, quando o pleno emprego tem gerado um sentimento de auto-confiança entre os trabalhadores. Em seguida, será a vez de usar o poder político do Partido Trabalhista ao máximo, para atacar com ousadia e bater duro. Este será o momento para a estabelecer as bases para que continuar a revolução social, sem a qual o planejamento socialista democrático continuará a ser um sonho estéril. " 39

Estratégia político-econômica de Kalecki para a mudança social visava minar fatalmente o que Marx chamou principal "alavanca" da capital para o disciplinamento da classe trabalhadora: a existência de uma superpopulação relativa ou exército industrial de reserva. Ao remover esta alavanca de capitais, seria possível alterar as regras do jogo. 40 A resposta máxima do capital nesta luta de classes, por sua vez, seria a de tentar gerar o Steindl mais tarde chamado de "estagnação como política", opondo tudo políticas estaduais para verificar o desemprego e até mesmo estagnação, e aumentando o exército de reserva de mão de obra, a fim de preservar o poder social da classe capitalista, mesmo à custa dos lucros totais. 41

Como se viu na Grã-Bretanha na década de 1940 e, posteriormente, os trabalhistas chegaram ao poder, mas não, mesmo durante o seu máximo influência, exercer sua plena potência em um projeto de transição de classe, de acordo com o curso que Kalecki tinha proposto. 42 Com a ascensão do thatcherismo na Grã-Bretanha e Reaganism nos Estados Unidos nos anos 1970 e 80, o próprio capital, como Steindl observado, procurou romper com o ciclo de negócios política, colocando em seu lugar o regressivo "tendência política", agora conhecido como neoliberalismo. Esta foi uma tentativa de voltar o relógio a um regime econômico pré-keynesiana de estilo que visa aumentar o desemprego, a fim de espremer salários e impor uma maior disciplina de classe sobre os trabalhadores. Ao mesmo tempo, uma economia de casino financeiramente impulsionado foi aberto para o benefício do capital. 43 O pleno emprego e inflação salarial foram retratados mais uma vez como uma ameaça para a prosperidade, em que Steindl referido como "o retorno dos Bourbons" em teoria econômica. 44

Os efeitos económicos desta restauração da economia pré-keynesianas são evidentes nas tendências no Estado Unidos ao longo das últimas quatro décadas, mais ou menos. A porcentagem de produção e os trabalhadores nonsupervisory no emprego do setor privado total manteve-se constante em cerca de 83 por cento de todos os trabalhadores em ambos os 1965 e 2011. No entanto, a participação desses trabalhadores na folha de pagamento do setor privado total caiu de 76 por cento em 1965 para 56 por cento em 2011, enquanto sua participação no PIB caiu em relação ao mesmo período de mais de 30 por cento para cerca de 20 por cento. 45 Nestas condições, mesmo um mainstream economista como Paul Krugman foi obrigado a declarar, em 2012, que estamos "de volta para falar sobre o capital contra o trabalho ... [uma] espécie quase marxista da discussão. " 46 Além disso, na tentativa de discernir por que a política de pleno emprego está fora dos limites de topo da sociedade EUA, mesmo no contexto de estagnação profunda e crescente desigualdade, Krugman em seu livro de 2012 End Esta Depressão Now! conseguiu encontrar nenhuma outra explicação racional do que o oferecido por Kalecki, a saber que o capital viu o pleno emprego como uma ameaça à sua poder social total. 47

Na visão de Kalecki, a classe capitalista "oposição entrincheirada ao pleno emprego a longo prazo através de intervenção do governo significa que os trabalhadores não tinha recurso, mas para avançar por conta própria na luta por melhores salários e pleno emprego e buscar nessa base uma transição completa para o socialismo. "Trabalho", alertou, em 1942,

não deve ter ilusões sobre a grande luta que terá de ser travada contra estes [interesse capitalista] grupos. Eles vão resistir ferozmente porque o que está em jogo não é tanto os lucros quanto o seu poder pessoal e social, que assume duas formas: poder na sociedade como um todo, e poder sobre a indústria dos trabalhadores. Enquanto a primeira forma de restos de alimentação, todos os esforços dos operários nas fábricas e através dos sindicatos para diminuir a segunda forma de energia só pode ter sucesso limitado. A luta por "direitos na indústria e para os trabalhadores mais eficazes representação dos trabalhadores por meio de coisas como conselhos de obras e comitês de produção é, sem dúvida, de grande importância e ... ele tem um papel vital a desempenhar no total de luta contra os capitalistas . Mas isso nunca pode ser um substituto para a luta política necessária para destruir o poder exercido sobre a sociedade como um todo pelos grandes capitalistas juros grupos ... .

Seu poder é de fato uma classe e poder, contanto que este poder de classe permanece intacta, a capacidade dos grupos capitalistas avançados para executar as coisas à sua maneira e, na pior das hipóteses, para sabotar-se enorme ... . Só pode ser quebrado destruindo não apenas a sua influência política, mas qual é a sua base real, seu poder econômico nas grandes forças produtivas sobre as quais eles exercem controle praticamente incontestada ... .
O importante, porém, é que o Partido Trabalhista não deve ter medo das conseqüências da revolução social dentro da indústria, mas deve tornar-se o dono da situação, e não por tentar amortecer o humor dos trabalhadores, assim como os líderes da Frente Popular na França, mas dirigindo-a contra os adversários do planejamento democrático. 48

Análise político-econômica de Kalecki aqui baseou-se, como explicou, em um "isolado" economia capitalista. 49 Como os eventos históricos se desenrolava, não só o Partido Trabalhista não conseguem agir de forma decisiva no interesse da classe trabalhadora, mas também o aumento do militarismo e imperialismo durante a Guerra Fria, como foi mais tarde para observar, alteraram o quadro consideravelmente. Aumento armamentos gastar produzido um nível de emprego mais elevado do que nos anos anteriores à guerra, ao mesmo tempo, incorporando uma parte considerável da classe trabalhadora dentro de uma capacidade de projeto, assim, o trabalho minando nacionalista-imperialista e chauvinista regressivo se unir para promover a sua verdadeira interesses na luta de classes. 50 no altamente globalizado capitalismo monopolista-financeiro de hoje as contradições de frente para o movimento operário são ainda mais complexos. Capital na forma de corporações multinacionais é cada vez mais móvel a nível global e capaz de dividir e conquistar trabalho internacionalmente, mantendo os salários e os custos unitários do trabalho em todo o mundo como trabalhadores de diferentes nacionalidades são colocados uns contra os outros. 51

No entanto, os argumentos de Kalecki em não aceitar a lógica econômica do sistema e insistindo sobre a necessidade de arrancar o poder social da classe capitalista continuam a ser cruciais hoje. O perigo da teoria lucro aperto da crise econômica sob o capitalismo sempre foi que ele sugeriu aos trabalhadores que a busca de suas próprias aspirações igualitárias, democráticas levou diretamente a desaceleração econômica, agravando a sua situação. Como afirmou Kalecki: "Há amigos" certos "trabalhadores" que tentam convencer a classe trabalhadora a abandonar a luta por um salário no seu próprio interesse, é claro. O argumento habitualmente utilizado para esse fim é que o aumento dos salários provoca o desemprego e, portanto, é prejudicial para a classe trabalhadora como um todo. " 52 Essa posição é visível nos Estados Unidos, hoje, com o debate sobre a possibilidade de introduzir um aumento insignificante na o salário mínimo. 53

Os argumentos de que Marx e Kalecki levantadas contra a teoria lucro aperto de crise provaram corretas, não só no seu dia, mas o nosso também. Década após década, temos visto uma queda da participação dos salários (e compensação total) nos EUA PIB com a participação dos 80 por cento da base de trabalhadores do setor privado em queda livre. Ao mesmo tempo, a parcela do PIB representado pela administração, supervisão, e outros funcionários não produtivos no setor privado tem vindo a aumentar dramaticamente. 54 Enquanto isso, a participação total do capital da renda cresceu aos trancos e barrancos. Ao invés de um quadro estável de acumulação, o que levou à estagnação, instabilidade financeira e deterioração das condições para os trabalhadores.

Conclusões político-econômicas de Kalecki estavam em linha com os de Marx, que declarou, em sua oposição ao argumento de lucro-squeeze, que a luta dos trabalhadores em todos os pontos ao longo do caminho foi um racional , refletindo a superioridade da economia política da a classe trabalhadora sobre a economia política do capital. No entanto, o objetivo final da luta da classe trabalhadora não estava a lutar por este ou aquele ganho dentro do sistema, mas sim para substituir o sistema capitalista com um um socialista controlada pelos produtores diretos. Como Marx afirmou na sentença fechamento de Valor, Preço e Lucro : "Em vez de o conservador lema: ' ! salários Um justo por um trabalho honesto de ' eles [a classe trabalhadora] devem inscrever na sua bandeira a revolucionária palavra de ordem: " Abolição do sistema de trabalho assalariado! '" 55

Notas

↩ Paul A. Samuelson, o representante principal de integrar o keynesianismo (ou a chamada síntese neoclássica-keynesiana) foi a admitir que "a receita de Keynes em sua forma mais simples de auto-destruiu, como a obrigação de executar um estado humanitária de pleno emprego causados ​​economias modernas a sucumbir à nova doença de estagflação alta inflação, juntamente com o desemprego e excesso de capacidade ". Samuelson," A Casa que Keynes construída, " New York Times , 29 de maio de 1983.
↩ David M. Gordon, Thomas E. Weisskopf, e Samuel Bowles, "Power, Acumulação e Crise", em Robert Cereja, et. al,. Economia em perigo (New York: União de Economia política radical, 1987), 43; Alain Lipietz, "Behind the Crisis", Revisão de Economia Política Radical 18, n. 1 e 2 (1986): 13.
↩ Veja Howard J. Sherman, "A inflação, do desemprego e do Ciclo de Negócios Contemporânea", em John Bellamy Foster e Henryk Szlajfer, eds,. a economia vacilante (New York: Monthly Review Press, 1984), 93.
↩ Raford Boddy e James Crotty, "conflito de classes, as políticas keynesianas, eo Ciclo de Negócios," Monthly Review 26, no. 5 (Outubro de 1974): 1-17. Veja também Raford Boddy e James Crotty, "conflito de classes e Macro-política: O Ciclo de Negócios Políticos," Revisão de radicais Economia Política 7, n. 1 (1975): 1-18.
↩ Boddy e Crotty, "conflito de classes, as políticas keynesianas", 4, 8. Ao contrário Boddy e Crotty alguns teóricos do lado esquerdo, mais tarde, cometeu o erro de pensar que Kalecki tinha se apresentado uma teoria lucro squeeze. Nesta interpretação errônea ver, por exemplo, Andrew Glyn, Capitalismo Solta (Oxford: Oxford University Press, 2006), 31. Para uma crítica de tal utilização abusiva de Kalecki Sé Robert Brenner, "A Economia da Turbulência Global" Nova Esquerda revisão 229 (1998): 14-17.
↩ Kalecki, "Aspectos Políticos Pleno Emprego", em Kalecki, a última fase da transformação do capitalismo (New York: Monthly Review Press, 1972), 76-83, Essays selecionados no Planejamento Econômico (Cambridge: Cambridge University Press, 1986), 24. Steindl insistiu em linha com Kalecki que "um aumento geral ou queda nos salários monetários não necessariamente e regularmente afetar a participação dos lucros, porque é que os capitalistas que decidem o" mark-up ", que é adicionada aos custos salariais, a fim de chegar ao preço "Josef Steindl,. Maturidade e estagnação no capitalismo americano (New York: Monthly Review Press, 1976), 236-37.
↩ Boddy e Crotty, "conflito de classes", 4.
↩ Boddy e Crotty estavam apresentando o aperto lucro como uma explicação da crise econômica. Outros, no entanto, foi mais longe e viu-o como a fonte de estagnação de longo prazo. Veja, por exemplo, Gordon, Weisskopf, e Bowles, "Power, Acumulação e Crise", e no contexto britânico, Andrew Glyn e Bob Sutcliffe, Capitalism in Crisis (New York: Pantheon, 1972).
↩ Pulteney citado em Philip Morowski, O Nascimento do Ciclo de Negócios (New York: Garland Publishing, 1985), 15.
↩ " os custos do trabalho um desafio para a Fed, as Empresas , " Wall Street Journal Marketwatch blogue , 8 de março de 2012, http://articles.marketwatch.com .
↩ Thomas E. Weisskopf, Samuel Bowles, e David M. Gordon, "Duas visões de estagnação capitalista," Ciência e Sociedade 49 (Fall 1985): 259-86.
↩ Alejandro Reuss, "That '70s crise", Dólares & sentido , não. 285 (novembro-dezembro de 2009): 23-24. Esses pensadores argumentam que a economia de hoje é caracterizado por uma parte dos salários em declínio, portanto, com a crise atual ter a causa oposta à da década de 1970.
↩ Para um resumo geral da discussão sobre o monopólio ea estagnação ver John Bellamy Foster e Robert W. McChesney, A Crise Infinita (New York: Monthly Review Press, 2012), 29-38.
↩ Harry Magdoff e Paul M. Sweezy, The Crisis Aprofundamento EUA Capitalism (New York: Monthly Review Press, 1981), 181-82.
↩ Paul M. Sweezy, "mais (ou menos) sobre a Globalização," Monthly Review 49, no. 4 (Setembro de 1997): 3.
↩ Harry Magdoff e Paul M. Sweezy, a crise irreversível (New York: Monthly Review Press, 1988), 76. No longo prazo desaceleração na taxa de crescimento econômico da década de 1970 até o presente ver Foster e McChesney, Crise Infinita , 3-4.
↩ Magdoff e Sweezy, aprofundamento da crise , 179.
↩ Fred Magdoff e John Bellamy Foster, "Guerra de classe e de trabalho em declínio Share," Monthly Review 64, no. 9 (Março de 2013): 1-11.
↩ pesquisa do ciclo de negócios de hoje, como Sherman aponta, mostrou que o aumento da participação dos salários de renda no auge do ciclo de negócios típico não é devido ao aumento da renda dos trabalhadores, que ocorre nesta fase, que é a melhor "pequeno", mas sim ao fato de que "os salários são estáveis, enquanto o lucro está caindo." Howard J. Sherman, The Coaster Economia Rolo (Armonk, NY: ME Sharpe, 2010), 52-53.
↩ Karl Marx, sobre a Primeira Internacional (New York: McGraw-Hill, 1973), 5-12.
↩ Karl Marx, Valor, Preço e Lucro (New York: International Publishers, 1935), 12-16; Karl Marx e Friedrich Engels, Collected Works (New York: International Publishers, 1975), vol. 20, 338. Valor, Preço e Lucro foi uma palestra proferida para um público classe trabalhadora e nunca foi revisto por Marx para publicação. Foi publicado pela primeira vez como um panfleto em 1898, editado por sua filha Eleanor. Na palestra Marx não usar a linguagem formal de departamentos como os dois volumes do Capital , mas simplesmente que se refere ao salário-sectores de bens e de produtos de luxo como diferentes "ramos da indústria." (Em seus esquemas de reprodução no volume II Marx tratado Departamento II como subdividido entre um setor de bens de salários da classe trabalhadora e do setor de bens de luxo capitalista teóricos marxistas mais tarde têm comumente tratado isso como dois departamentos distintos:.. Departamento II e Departamento III, respectivamente) Nem Marx referem-se especificamente em seu discurso para setor de bens de investimento (Departamento I), apesar do fato de que uma vez que este representava a acumulação de capital era a força motriz. Ainda assim, ao distinguir em valor, preço e lucro entre os assalariados sectores de bens e de produtos de luxo que não havia dúvida de que Marx foi implicitamente argumentando em termos de um sistema de reprodução de três departamentos e as trocas que ocorrem entre os salários de bens e os departamentos de não-assalariado mercadorias. Portanto referências a todos os três departamentos foram incluídos na explicação do argumento, sem a qual seria incompleta. De fato, como veremos a seguir, o argumento de Marx sobre os efeitos de um aumento salarial geral sobre a distribuição entre os três departamentos mais tarde foi replicada por Kalecki.
↩ Marx, Valor, Preço e Lucro , 6, 56.
↩ Karl Marx, Trabalho Assalariado e Capital (New York: International Publishers, 1933), 45.
↩ Karl Marx, Capital , vol. 1 (London: Penguin, 1976), 771. Karl Marx, Capital , vol. 3 (London: Penguin, 1981), 347; Marx, Valor, Preço e Lucro , 54-55.
↩ Karl Marx, Capital , vol. 1, 762, 769-70, Capital , vol. 2 (London: Penguin, 1978), 486-87.
↩ Karl Marx, Capital , vol. 2, 486-87. Referindo-se a um aumento da participação dos salários de renda que ocorreu no pico de cada ciclo como um "prenúncio" de crise (uma espécie de indicador antecedente) Marx foi claramente não atribuindo a desaceleração cíclica-se a este fato. Abordagem pioneira de Marx para o ciclo de negócios (e crises periódicas como um fenômeno cíclico) era complexo, destacando inúmeros fatores e nunca trabalhou-se em uma teoria desenvolvida. Considerou quase todos os elementos que são incorporados análise do ciclo de negócios contemporâneo, colocando uma grande ênfase, contudo, no entendimento do ciclo, conforme determinado pelas flutuações dos investimentos, em particular relacionado com a renovação de capital fixo a um ponto de vista que se ter uma forte influência sobre a economia em geral. Ampla abordagem de Marx tinha muito em comum com a análise dinâmica de Kalecki baseado na interação mútua de investimentos e lucros, incorporando tanto do lado da demanda e os fatores do lado da oferta. Assim, tentativas recentes de reduzir a teoria do ciclo de Marx a um arrocho salarial sobre os lucros explicação não tem base real em seu pensamento. Na abordagem de Marx para o ciclo de ver Marx, Capital , vol. 2, 264; Ernest Mandel, A Formação do Pensamento Econômico de Karl Marx
(New York: Monthly Review Press, 1971), 140-53; Howard J. Sherman, o ciclo de negócios (Princeton: Princeton Uni- 
versidade Press, 1991) , 70, 135-36. Em Kalecki a este respeito, ver Sherman, o ciclo de negócios , 71-72; Kalecki, Theory of Economic Dynamics (New York: Monthly Review Press, 1965).
↩ Marx, Capital , vol. 1, 772-94. Para os teóricos, como Kalecki, Steindl, Baran e Sweezy, mesmo a pouca importância que Marx deu à noção de um aperto de lucro no capitalismo competitivo é uma expressão do fato de que, nas palavras de Steindl, Marx tinha "não conseguem desligar-se completamente "de" simples "economia clássica '" (o que significa, neste caso, a perspectiva da Lei de Say). Um "aumento dos salários nunca poderia reduzir os lucros" dentro da economia como um todo, Steindl apontou, "enquanto o investimento (e consumo capitalista) permanecem elevados". Steindl, Maturidade e Estagnação , 237.
↩ Marx, Valor, Preço e Lucro , de 59 anos.
↩ Kalecki, Ensaios Selecionados sobre a dinâmica da economia capitalista (Cambridge: Cambridge University Press, 1971), 156-59.
↩ Ibidem, 161.
↩ Joan Robinson, "Kalecki: Um Profeta Negligenciadas," New York Review of Books 23, não, 1 (04 de março de 1976). 28-30.
↩ Kal e cki, última fase , 78.
↩ Kalecki, Collected Works (Oxford: Oxford University Press, 1990), vol. 1, 374,; Keynes para Kalecki, 30 de dezembro de 1944, em Kalecki, Collected Works , vol. 1, 579.
↩ Kalecki, Essays selecionados no Dynamics , 156. Kalecki também claramente indicado aqui que esta doutrina era o último refúgio da Lei de Say, afirmando: "Mesmo que na análise de outros fenômenos Lei de Say não foi respeitado, pelo menos não de forma rigorosa, neste caso [a aumentar o dinheiro dos salários] o preservação do poder de compra não foi posta em dúvida. "
↩ Ibid, 160-64.
↩ Kalecki, Collected Works , vol. 1, 283-84, 326-41, 563-65; Essays selecionados no planejamento econômico , 23-24. Veja também Gunnar Myrdal, "A Paralelo: O Governo Primeiro Blum 1936-A nota de rodapé da História", em N. Assordobraj-Kula, et. al, ed,.. Estudos em Teoria Econômica e prática: Ensaios em homenagem a Edward Lipiński (Amsterdam: North-Holland Publishing Co., 1981), 53-62.
↩ Kalecki, Collected Works , vol.1, 28 4 -85.
↩ Kalecki, Essays selecionados no planejamento econômico , 19-24.
↩ Ibid, 24.
↩ Marx, Capital , vol. 1, 784.
↩ Kalecki, Essays selecionados no Planejamento Econômico , 24; Josef Steindl, "Teoria da Estagnação e Política de estagnação", em Foster e Szlajfer, eds,. a economia vacilante , 179-97.
↩ que o Partido Trabalhista poderia ter alcançado politicamente é, naturalmente, sujeito a debate. Veja, por exemplo, Ralph Miliband, socialismo Parlamentar (London: George Allen and Unwin, 1961), Raymond Williams, "Classe A votação na Grã-Bretanha," Monthly Review 11, no. 9 (janeiro de 1960): 327-34.
↩ Steindl, "Estagnação como Política", 189.
↩ Josef Steindl, "O Estado Presente de Economia," Monthly Review 36, no. 9 (Fevereiro de 1985): 35.
↩ Magdoff e Foster, "guerra de classes e de trabalho em declínio compartilhar", 8-10.
↩ Paul Krugman, " Robôs e barões ladrões ", New York Times , 9 de dezembro de 2012, http://nytimes.com .
↩ Paul Krugman, acabar com essa depressão agora! (New York: WW Norton, 2012), 94-96, 206.
↩ Kalecki, Essays selecionados no planejamento econômico , 20-24.
↩ Kalecki, Collected Works , vol. 1, 340.
↩ Kalecki, a última fase , 85-114.
↩ Foster e McChesney, A Crise Infinita , 103-54.
↩ Kalecki, Collected Works , vol. 1, 284.
↩ Para uma visão keynesiana racional sobre o aumento do salário mínimo ver Paul Krugman, " Raise que o salário ", New York Times , 17 de fevereiro de 2013 http://nytimes.com . Para uma pré-keynesiana vista irracional (Lei de Say), ver James Dorn, " aumento do salário mínimo de Obama ", Forbes , 20 de fevereiro de 2013, http://forbes.com . A verdade é que, mesmo que a proposta de Obama para elevar o salário mínimo federal para US $ 9 por hora foram promulgadas o salário mínimo real (descontada a inflação) ainda seria inferior ao de 1968! Gar Alperovitz, que então devemos fazer (White River Junction, VT: Chelsea Green, 2013), 7.
↩ Magdoff e Foster, "guerra de classes", 10.
↩ Marx, Valor, Preço e Lucro , de 61 anos.
Fonte: http://monthlyreview.org/2013/04/01/marx-kalecki-and-socialist-strategy

O renascimento do Sindicato dos Professores de Chicago e as possibilidades de um Movimento de Educação de contra-hegemónica


* Por Eric (Rico) Gutstein e Pauline Lipman   



Introdução

Durante nove dias em setembro, Chicago pertencia aos professores, paraprofessionals escolares e clínicos. Em 10 de setembro de 2012, 26.000 membros do Chicago Teachers Union (CTU) entraram em greve. Foi a primeira greve dos professores em Chicago em 25 anos. Enquanto os sindicatos do setor público e privado têm tido concessões e capitulou aos cortes nos salários, benefícios, direitos de antiguidade, proteções de emprego, e muito do que foi conquistado pelo movimento operário no século XX, o CTU se levantou para prefeito Rahm Emanuel, o Comercial Clube de Chicago, e os gestores de fundos de hedge bilionários que partiram para quebrar os sindicatos de professores e desmantelar a educação pública. Chicago era um mar de CTU vermelho. Os professores-e seus pais, alunos e comunidade de apoiantes-piquetes em escolas de toda a cidade, marcharam pelas ruas do bairro, e trouxe centro de Chicago para uma paralisação com manifestações em massa de milhares de pessoas, dia após dia. Não houve necessidade de defender a entrada da escola contra-escaras não havia nenhum!


Durante nove dias, a cidade era um carnaval de carros resistência metrô foram uma oportunidade para mostrar o seu CTU vermelho. Caminhões e motoristas de ônibus e motoristas buzinavam sem parar, e não apenas a professores reunido nas escolas e nas esquinas, mas alguém andando na rua vestindo uma solidariedade professor T-shirt. Depois de 17 anos de absorver os efeitos punitivos de high-stakes testes e prestação de contas de cima para baixo que têm vindo a dominar as escolas públicas, e estão destruindo o ensino ea aprendizagem, os professores tiveram o suficiente, e por isso teve pais e alunos. Depois de 17 anos de ser abusado e responsabilizado por tudo o que está errado com a educação pública, os professores de Chicago foram os heróis. Sua coragem, a militância eo poder eletrizou o país. Eles estavam de pé para todos nós contra a destruição do setor público e da concentração arrogantes de poder e riqueza que definiu o neoliberalismo nos Estados Unidos. Ao contrário das previsões de ambas as Escolas Públicas de Chicago (CPS) funcionários e do prefeito, as pessoas apoiaram a greve eo sindicato através de raça, classe e os limites do bairro. Pesquisas mostraram que dois terços dos pais CPS apoiou a união, apesar das dificuldades da greve causado.

Mas Chicago tem uma história específica, a greve foi uma batalha em uma guerra complexa e prolongada para defender e transformar a educação pública e para reconstruir os sindicatos em novas bases, como parte de uma luta maior contra o neoliberalismo. Como, então, compreender o significado mais amplo da greve e do potencial de um amplo movimento social na educação?

Neste ensaio, vamos começar por localizar o significado da greve em relação ao assalto neoliberal na educação pública ea tentativa do estado de usar a crise econômica ainda mais para atacar o setor público e os sindicatos do setor público. Chicago, a cidade natal de reestruturação neoliberal da educação pública nos Estados Unidos, é agora um centro de empurrar para trás contra ele. Um factor importante é a transformação do CTU. O artigo examina a inter-relação das lutas de educação da comunidade eo surgimento da CTU como uma união movimento social. Concluímos com possibilidades de um movimento contra-hegemônico de educação em Chicago.

Nós escrevemos este ensaio como ativistas e estudiosos. Pauline escreve e ensina sobre a economia política ea política racial da educação urbana. Rico escreve e ensina sobre a pedagogia crítica, a educação para a justiça social e política da educação matemática. Somos membros ativos da organização de base, professores da Justiça Social (TSJ), em Chicago, e que tenham participado na educação organizando contra o fechamento de escolas e privatização da educação desde 2004. Através do TSJ, estávamos envolvidos na construção de apoio à greve, como parte de uma ampla coalizão de pais, membros da comunidade e educadores.

Significado da greve e Emergência de sindicalismo do movimento social

O significado da greve dos professores de Chicago "deve ser visto em relação à agenda global para reestruturar a educação pública para a competitividade económica ea acumulação de capital. 1 Nos Estados Unidos, essa agenda bipartidária começou com o chamado do governo Reagan para manter professores e escolas responsáveis ​​por resultados e para executar as escolas como empresas. Mais de vinte e cinco anos, a vários setores da capital e de educação corporativa "reformadores" levaram um sistema nacional de top-down responsabilidade impulsionado pela high-stakes testes padronizados, normas nacionais, a avaliação de professores vinculados a resultados de testes, controle de prefeito de escolas e privatização.

Em uma versão do capitalismo de desastre reminiscência de pós-Katrina de Nova Orleans, a crise econômica de 2008 foi uma oportunidade de ouro para acelerar a privatização da educação em todos os níveis, enfraquecer os sindicatos e agilizar ainda mais escolaridade para a competitividade global. Este foi o impulso de US $ 4,3 bilhões da iniciativa de recuperação econômica do governo Obama para a educação, conhecida como Race to the Top. O que se seguiu "crise fiscal" do Estado fornece um mandado para fechar as escolas públicas, expandir privada executar as escolas charter, e desmantelar os distritos escolares inteiros (por exemplo, Detroit), ou substituí-los com um "portfolio" de instituições de ensino (por exemplo, Filadélfia) . Filantropos de risco bilionárias, como a Gates e Walton Fundações, está implantando a sua enorme riqueza para orientar a política federal e estadual e os distritos escolares locais neste sentido. 2 Num momento em que as escolas públicas enfrentam severos cortes orçamentários, "em estado após estado, homens [sic] com vastas fortunas pessoais investir em campanhas para acabar com a posse dos professores, a antiguidade final ... e limpar o caminho para aquisições privadas de escolas públicas, onde os professores trabalham sem direitos de trabalho a todos. " 3 O foco são os distritos escolares urbanos, onde Africano comunidades-americanos nascido o peso do fechamento de escolas.

Este projeto neoliberal classe exemplifica "acumulação por espoliação" 4 -comandando bens públicos para a acumulação privada-se através da abertura da floresta amazônica para a criação de gado, a privatização da água na Bolívia, ou a privatização de habitação pública, estradas, pontes e escolas nos Estados Unidos . É no contexto desta movimentação pelos investidores para de bens e públicas adequadas, o deslocamento relacionado, deslocamento e roubo da grande maioria, que o assalto neoliberal global sobre o ensino, os professores e seus sindicatos precisa ser entendido. 5 professores Chicago levantou-se a esta agenda. É por isso que a greve CTU foi seguido em todo o mundo, que se reflete nesta declaração de solidariedade do francês Sindicato dos Professores Federação enviada para o CTU:

Nós apenas tomou conhecimento de sua luta atual para a educação pública contra a privatização e para os seus direitos. Gostaríamos de saber que a nossa federação, o FNEC FP FO, apoiar completamente suas reivindicações ... . Estamos enfrentando na França os mesmos problemas ... . Portanto, desejamos pleno sucesso com sua luta ea greve você está se preparando com 98% dos professores em Chicago. A educação é um direito imprescritível, pare a supressão dos postos ensinamentos, parar as demissões, pare de fechamento das escolas, ea privatização, [iniciar] respeito dos estados e das convenções coletivas ... . respeito de todas as conquistas sociais. 6

O significado da greve dos professores de Chicago "também tem que ser entendido em relação ao amplo ataque ao setor público. Insistindo que não há alternativa para enfrentar a "crise fiscal", os governos locais estão pressionando para orçamentos de austeridade que cortam profundamente o que resta dos empregos no setor público e rede de segurança social e decente. Prefeituras estão cortando policiais e bombeiros, cortando salários e benefícios dos funcionários públicos, fechando bibliotecas e escolas, que precede reparos de infra-estrutura e manutenção, e venda de infra-estrutura pública de consórcios de investidores transnacionais. Esta é uma estratégia de classe para mudar o custo das crises de financeirização, o investimento imobiliário especulativo, e cometer loucuras prazo especulação corporativa para a classe trabalhadora e os pobres, especialmente as pessoas de cor e de renda média-assalariados e para apoiar a acumulação de capital no contexto da falta de saídas lucrativas para investimento. 7

Trabalhadores do setor público estão na linha de frente desses ataques. 8 É por isso que os trabalhadores de trânsito, carteiros, policiais e Chicago apoiado a greve dos professores. Porque 36 por cento dos trabalhadores do setor público são sindicalizados, em comparação com apenas 7 por cento dos trabalhadores do sector privado, nove funcionários públicos têm o potencial para montar uma oposição organizada ao savaging de bem-estar público. Eles também estão estrategicamente posicionados para lutar ao lado de comunidades para revigorados, socialmente mais justas e equitativas instituições públicas. Professores e outros trabalhadores do setor público são responsáveis ​​para as famílias e comunidades que servem, e suas condições de trabalho estão ligadas ao financiamento e qualidade das instituições públicas. Este convida sindicatos para enfatizar a conexão entre o bem-estar dos trabalhadores e do bem-estar das comunidades e construir alianças união de princípios comunitários.

Os ataques de base ampla sobre professores e dos sindicatos criar condições para uma nova política sindical dos professores que rompe com o sindicalismo de negócios que falhou miseravelmente para defender os trabalhadores eo interesse público. O movimento operário dos EUA pode tomar uma direção e inspiração de sindicatos de professores a nível internacional, em particular, o "sindicalismo de movimento social" dos professores hondurenhos e de Oaxaca, que estão na vanguarda das lutas nacionais para a democracia e uma educação de qualidade, e os anti-racista, anti- postura neoliberal do British Columbia Teachers Federation, que é aliado com os pais. Embora os contextos são diferentes, os princípios são comuns. Um aspecto fundamental do movimento social sindicalismo está alianças com movimentos baseados na comunidade resistir neoliberalismo globalizado e lutar por justiça social. 10

No contexto dos EUA, movimento social sindicalismo é contra as estruturas economicismo e de cima para baixo que têm estreitado o foco dos sindicatos de lutas econômicas e limitado o seu poder nas negociações de bastidores e confiança no Partido Democrata. Sindicatos dos movimentos sociais são aliadas com os movimentos de justiça social mais amplas e são organizados como os próprios movimentos sociais. 11 Seu poder vem de um mobilizado, politicamente consciente, a adesão democraticamente empenhados e fortes relações com as comunidades marginalizadas. Em Chicago, estamos vendo o nascimento de um sindicato de professores de movimentos sociais que os lados com os pais e as comunidades para lutar por um rico, justo, e apenas a educação para todos os alunos.

Chicago: uma plataforma de lançamento para as políticas educativas neoliberais

Chicago era um protótipo para as políticas educativas neoliberais nos Estados Unidos. A cidade surgiu como um modelo, em 1995, quando a Assembléia Legislativa do Estado de Illinois deu então prefeito Daley o poder de nomear o Conselho de Educação e escolher um CEO para executar as escolas. O conselho nomeado e uma sucessão de CEOs empurrou um nível sem precedentes de testes high-stakes, responsabilidade e gestão empresarial top-down. Controle Mayoral foi o eixo central deste processo.

Em 2004, o CPS virou-se para a privatização, com a Renascença de 2010, um plano para fechar públicas, escolas do bairro e expandir a carta de gestão privada e escolas do contrato. O plano foi inicialmente proposto pelo Clube Comercial de Chicago, uma organização das mais poderosas elites empresariais, financeiros e políticos da cidade. Ao mesmo tempo, o CPS ampliou inscrição seletivos e especiais escolas públicas, principalmente nos bairros ricos e gentrifying. Renascimento 2010, alardeou por Arne Duncan, o então CEO das Escolas Públicas de Chicago, como "o milagre Chicago", tornou-se um modelo para os distritos escolares urbanos a nível nacional. 12

Em 2012, a CPS tinha fechado mais de cem escolas (esmagadoramente servindo estudantes negros e Latina / o de baixa renda), cerca de um sexto das escolas de Chicago. CPS simultaneamente abriu quase uma centena de gestão privada escolas charter e criou trinta e cinco "turn-around" escolas. Estes movimentos minou a democracia escola local (por exemplo, as novas escolas têm nenhuma escola corpos Conselhos formais locais para, pai substantiva direta e envolvimento da comunidade na administração escolar local) e filiação sindical dos professores (professores da escola charter não pode juntar-se a CTU). Em 2012, o prefeito Emanuel propôs fechar-se a mais de 120 escolas até o outono de 2013, mais do que todas as escolas fechadas nos últimos dez anos.

O desmantelamento da educação pública em Chicago afeta desproporcionalmente as comunidades latinas / o de baixa renda Africano-Americano e e contribui para a sua desinvestimento e desestabilização. Todos com exceção de duas das ações escolares de cem mais desde 2001 têm impactado diretamente os estudantes de baixa renda de cor. Em muitos casos, as escolas são âncoras em bairros estressados ​​pela pobreza, o racismo, o desmantelamento de habitação pública, foreclosures, e da exclusão social. As escolas são, muitas vezes, para citar um pai, "o coração da comunidade." Fechamento de escolas também contribuem para a perda desproporcional de experientes professores negros que conhecem a comunidade e as famílias também. No geral, a porcentagem de professores negros em CPS diminuiu de 40 por cento em 2002 para 27 por cento em 2012. 13

Fechamento de escolas e privatização também fazem parte de um nexo de políticas de desenvolvimento econômico urbano neoliberal centradas no desenvolvimento imobiliário e centro da cidade, subsídios corporativos, e privatização que reestruturou a cidade para a acumulação de capital e levou a comunidades de baixa renda e de cor. Nos bairros programados para gentrificação, fechando escolas contribui para empurrar as pessoas que ali vivem. As escolas são, então, remodelado e rebatizado para uma clientela de classe média. Nos bairros desinvestimento, muitas escolas públicas fechadas são substituídas por escolas charter. Em geral, as escolas charter, de gestão privada, mas com financiamento público, são uma fonte de lucro e sua proliferação é impulsionado pela ideologia de mercado.

Estas políticas têm deslocado milhares de estudantes de suas escolas de bairro e não melhoraram a sua educação. Apenas 18 por cento das escolas de substituição foram classificados de alto desempenho, e quase 40 por cento estão na classificação mais baixa do CPS. 14 Houve picos de violência e as ameaças à segurança dos alunos como eles são forçados a viajar para escolas fora de suas comunidades. Em resposta, os pais, alunos e professores têm persistentemente combateu o fechamento da escola desde 2004.

Comunidade Resistência e sindicalismo do movimento social da CTU

Latina / o pais e organizações da comunidade, com o apoio de educadores progressistas Africano-Americano e liderar as batalhas contra o fechamento de escolas e de privatização. Juntos, marcharam, se reuniram, piquetes, conferências de imprensa, dormia na calçada em frente à sede do CPS (no inverno), marcharam até a casa do prefeito (600 forte), sentou-se, e foi preso. Embora tenhamos impedido somente um pequeno número de escolas sejam fechadas, fizemos educação pública a área mais contestada do desenvolvimento urbano neoliberal em Chicago. Nós construímos a solidariedade entre aqueles que resistem e ampla consciência política entre o público sobre as forças sociais por trás dessa agenda.

A liderança da CTU tinha sido em grande parte conivente com agenda de educação do prefeito, mas, em 2008, um grupo de professores formaram uma anti-neoliberal educação caucus, o Caucus de classificação e arquivo Educadores (CORE). NÚCLEO cresceu fora de professores que lutam ao lado de pais e organizações da comunidade. As alianças que eles forjaram tornou-se um importante componente das formações de mão-de-comunidade opostas privatização da educação em Chicago. Estas são as raízes do movimento unionism social que os CTU está tentando construir hoje.

Ao agir como o sindicato deve ter, em pé com os pais e as comunidades contra o fechamento de escolas, lutando por professores empregos e educar a sociedade sobre a agenda de educação corporativa, em apenas dois anos NÚCLEO ganhou a liderança do terceiro maior sindicato dos professores em Estados Unidos. Isso trouxe nova força e visibilidade às lutas de educação de base. A força do poder da união institucional e participação em todas as escolas, a sua revigorada organizar departamento e novo departamento de pesquisa, e sua voz pública fortalecido as lutas das comunidades Latina / o para defender suas escolas Africano-Americano e. O seu envolvimento nessas lutas também ajudou a politizar a adesão de professores que tinham sido em grande parte desmobilizados e ideologicamente desarmado por uma estrutura sindical burocratizado. Depois de apenas dois anos de mandato, greve primeiro dos professores relativamente inexperiente caucus led de Chicago em 25 anos.

A greve em si foi uma tremenda vitória. Ele desafiou a tentativa do prefeito Emanuel deslocar a crise econômica para professores e pessoas que trabalham em Chicago como um todo, e para enfraquecer e tornar a união irrelevante. Mas o impacto era maior do que esta. Os professores que nunca tinham sido ativistas políticos foram levando piquetes e comícios e explicar ao público o assalto no ensino e na educação pública. Embora a CTU foi legalmente limitada ao bater sobre os salários e benefícios, as questões que eram mais visível em sinais artesanais dos professores foram aqueles que também mais preocupam os pais e estudantes: classes menores, mais arte, música, enfermeiros e assistentes sociais, o fim a tirania dos testes de alto risco eo fim da privatização da educação. O movimento do CTU para movimento social sindicalismo cria um novo pólo dentro sindicatos de professores nacionais e do movimento operário nos Estados Unidos.

Possibilidades de um Movimento de Educação de contra-hegemónica em Chicago

A convergência das forças sociais e desdobramentos das crises criou uma abertura para um movimento de educação contra-hegemônica em Chicago. A crise econômica, os efeitos acumulados das políticas educativas neoliberais, a aceleração do fechamento de escolas, a ilegitimidade do controle do prefeito, a persistência ea maturação da educação, justiça se esforça em preto e comunidades Latina / o, eo renascimento da CTU criaram condições para novas alianças e novas possibilidades de contestar a agenda da educação dominante. Esse novo momento foi cristalizado na greve dos professores de Chicago.

Há uma nova base para a união entre pais e professores. Em 2010, a "crise fiscal" do Illinois solicitado CPS ameaçar amplos cortes de música e arte e aumento de turmas, inclusive em bairros nobres. Este pais de classe média alarmados, um eleitorado-chave que prefeitos de Chicago havia trabalhado para recrutar para as escolas públicas. Estes pais, cujos bairros havia experimentado nenhum fechamento de escolas, formaram uma nova organização para fazer lobby contra os cortes. Então, logo após sua eleição, em 2011, o prefeito Emanuel lançou uma cruzada para um dia de escola mais como uma reforma da educação quick-fix. Esta mais-do-mesmo enfoque, intermináveis ​​dias para melhorar as escolas sem recursos adicionais irritou os pais em toda a cidade e galvanizado algumas comunidades da classe trabalhadora branca. Como pais que não tinham sido envolvidos em lutas anteriores de educação começaram a protestar contra as políticas do Conselho, que entrou em contato com preto e Latina / o pais que lutam fechamento de escolas e expansão charter.

Em 2012, esses grupos de pais, principalmente brancas, organizações Africano-americanos e Latina / o combate fechamento de escolas e organizações de educação de justiça formada uma campanha cross-cidade por um conselho escolar eleito em Chicago. Um referendo não vinculante para uma diretoria eleita ganhou 87 por cento dos votos em uma amostragem de 13 por cento dos cerca de 2,5 mil distritos eleitorais da cidade. É significativo que o recinto durou Chicago-econômica, racial e geograficamente. Muitas destas organizações formaram a espinha dorsal da solidariedade da comunidade para a greve dos professores. Hoje, eles fazem parte de um multi-racial aliança de trabalho comunidade de base, multi-classe que inclui a CTU. Embora essa aliança é jovem e tem complexidades inevitáveis, está unido em oposição ao fechamento de escolas e de privatização e de apoio a um processo democrático, baseado na comunidade de transformação da escola.

Governo neoliberal de escolas em Chicago parece estar perdendo sua legitimidade. A greve foi uma derrota para o prefeito Emanuel que agiu agressivamente contra a união, logo que ele foi eleito. A credibilidade da prestação de contas de cima para baixo eo Milagre Chicago corroeu. Hoje, existem quase três vezes o número de escolas em liberdade acadêmica como quando o distrito iniciou a política em 1997, e as diferenças raciais no desempenho escolar têm aumentado. 15 O referendo para uma diretoria da escola eleito solicitado até mesmo os grandes jornais para sugerir mudanças cosméticas para o prefeito nomeado bordo. Com milhares de pais que saem para se opor fechamento de escolas, eleitos locais são obrigados a lado com eles. O prefeito e CPS funcionários estão na defensiva por enquanto. Há um caos na administração CPS: cinco CEOs em quatro anos, uma porta giratória de pessoal na administração central, e uma marcada, inexplicável Conselho de Educação com a diminuição credibilidade. Mesmo atual CEO da CPS reconhece que a desconfiança do CPS é galopante. A greve CTU, apoiado pela maioria dos moradores de Chicago, cristalizou um pólo contra as políticas educativas neoliberais.

Hegemonia neoliberal se baseia, em parte, a convicção de que não há alternativa para o mercado, e não há nenhuma outra maneira de imaginar a sociedade. O que está surgindo em Chicago é uma reafirmação da educação pública com os valores de equidade, justiça, democracia, interdependência e do bem comum. Estes valores, embora não dominante, concurso de ideologias neoliberais e discursos do consumismo competitivo, mercados e redução do estado que governam política de educação pública nos Estados Unidos. 16 Estes valores também são explícitas na plataforma da coalizão educação municipal em Chicago. A proposta da CTU para transformar escolas públicas de Chicago, as escolas de Chicago estudantes merecem , é um programa concreto ainda visionária em direção a esses objetivos. 17 Confronta o apartheid educacional que caracteriza o racismo estrutural e ideológica sedimentada incorporado nas políticas escolares e de distribuição de recursos. Além disso, em uma mudança radical das políticas de austeridade e competição por recursos escassos, CTU propõe financiar este programa através da redistribuição de riqueza através de financiamento da escola equitativa, o fim dos subsídios e brechas fiscais das empresas, voltando para as escolas de bilhões de dólares imobiliário de desenvolvimento do prefeito fundo de lama e tributação progressiva.

À medida que escrevo isto em abril de 2013, o prefeito Emanuel afirma que CPS tem um déficit orçamentário de US $ 1 bilhão, e planeja fechar cinquenta e quatro escolas, quase todos estão em comunidades negras. Isto trouxe a batalha contra o fechamento de escolas para a cabeça. Muitos milhares de pais, professores, alunos e membros da comunidade têm de sair para audiências públicas para lutar por suas escolas. Eles inspiram-se no poder da greve. Como um pai, disse recentemente em uma audiência de encerramento da escola, "Os professores encerrar esta cidade no verão passado, devemos ser capazes de fazer isso no lado oeste!" Se conselho escolar apontado por Emanuel pode concretizar sua ameaça, e qual o custo para o cidade, continua a ser visto.

A greve, a campanha conselho escolar eleito, e as alianças que estão se formando demonstrar novas possibilidades. A greve CTU mudou o panorama da educação, a nível local e nacional. Ele mostrou que os sindicatos de professores, em parceria com a comunidade pode levantar-se para o assalto neoliberal na educação pública. Ele mostrou o poder do movimento social sindicalismo que nasceu, em parte, de lutas de educação da comunidade e que, por sua vez, anima-los. É possível imaginar a formação de contra-hegemônico que poderia empurrar para a frente uma agenda para a justiça a educação que pode derramar além de escolas para um pedido de direito à própria cidade. Se podemos capitalizar sobre o derramamento de resistência e de organizar um movimento sustentado dependerá do que as massas de pessoas em Chicago e os organizadores conscientes são capazes de fazer juntos no próximo período. Em todo o caso, há uma longa e complexa estrada. O CTU, como ele se desenvolve em uma união do movimento social, tem um papel crucial a desempenhar por causa de sua postura política, institucionalização, os recursos, alcance, disciplina e capacidade para suportar as lutas iniciadas a partir das comunidades nas quais seus membros ensinar.

Notas

↩ Pauline Lipman, " a reestruturação neoliberal Educação: Perigos e Oportunidades da crise atual , " Monthly Review 63, no. 3 (2011): 114-27.
↩ Kenneth J. Saltman, O Dom de Educação: Educação Pública e Venture Philanthropy (New York: Palgrave Macmillan, 2010).
↩ Diane Ravitch, " O padrão no tapete , " Blogs da Semana de Educação: Diferenças Bridging , 27 de março de 2012, http://blogs.edweek.org .
↩ David Harvey, Uma Breve História do Neoliberalismo (New York: Oxford University Press, 2005).
↩ Mary Compton e Lois Weiner, eds,. The Global Assault on ensino, os professores e seus sindicatos (New York: Palgrave, 2007).
↩ Hubert Raguin e Jacques Paris, " Solidariedade Mensagem para Chicago Sindicato dos Professores de Francês Teachers 'Union Federation FNEC FP FO ", 28 de agosto de 2012 http://democraticunderground.com .
↩ David Harvey, Rebel Cities: Do direito à cidade à Revolução Urbana (Brooklyn: Verso, 2012); Jamie Peck, "Urbanismo Austeridade," Cidade: análise de tendências urbanas, cultura, teoria, política, ação 16, não . 6 (2012): 626-55.
↩ Dan La Botz ", um novo movimento dos trabalhadores americanos já começou", em Michael D. Yates, ed,. Wisconsin Uprising: Labor Fights Back (New York: Monthly Review Press, 2010).
↩ Bureau of Labor Statistics, Economic Comunicado de imprensa, " sindicalistas Resumo ", 23 de janeiro de 2013, http://bls.gov .
↩ Mario Novelli, "Mundializações, sindicalismo do movimento social e novas internacionalismos: o papel da aprendizagem estratégica na transformação da União Municipal dos Trabalhadores da EMCALI," Globalização, sociedades e Educação 2, n. 2 (julho de 2004): 161-90.
↩ Lois Weiner, o futuro de nossas escolas: os sindicatos de professores e da justiça social (Chicago: Haymarket Books, 2012).
↩ Jitu Brown, Eric (Rico) Gutstein, e Pauline Lipman ", Arne Duncan eo Chicago História de Sucesso: Mito ou Realidade" Rethinking Schools 23, não. 3 (2009): 10-14.
↩ Illinois State Board of Education, " Análise de Dados e Prestação de Contas ", 2000, http://cps.edu .
↩ Linda Lutton, Sarah Karp, e Elliott Ramos, " Mapeamento de 10 anos de encerramento das escolas ", WBEZ , 07 de dezembro de 2011. http://wbez.org .
↩ Pauline Lipman e Eric (Rico) Gutstein, deveria ter um representante Chicago School Board eleito? Um olhar sobre o Evidence (Chicago: University of Illinois at Chicago, Collaborative para a Equidade e Justiça em Educação, em fevereiro de 2011), http://uic.edu .
↩ John Clarke e Janet Newman, O Estado Gerencial: Poder, Política e Ideologia na reconstrução da Previdência Social (London: Sage, 1997).
↩ Chicago Sindicato dos Professores, Alunos das Escolas de Chicago merece: Propostas baseadas em pesquisa para fortalecer a educação fundamental e médio nas escolas públicas de Chicago (Chicago: Chicago Teachers Union, 2012), http://ctunet.com .

_________________
Eric (Rico) Gutstein é professor em Currículo e Instrução da Universidade de Illinois-Chicago e é ativo no movimento contra a privatização da educação. Ele é o autor de Leitura e Escrita do Mundo com a Matemática: Rumo a uma Pedagogia para a Justiça Social (2006), e co-editado Matemática Repensar: Ensinando a Justiça Social em números , 2 ª ed. (2013). Pauline Lipman é professor de Estudos de Políticas Educacionais na Universidade de Illinois-Chicago, Diretor do Collaborative para a Equidade e Justiça em Educação, e um ativista da educação em Chicago. Seu livro mais recente é A Nova Economia Política da Educação urbana: Neoliberalismo, Corrida, eo direito à cidade .

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