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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Pra onde vai o PT-Pós PED?


"Esse é o terreno onde os revolucionários devem concentrar seus esforços para construir a luta pelo socialismo."

*por Prof. Joilson Bergher


Olá companheirada do COESO, muito me orgulha cada voto depositado em nosso candidato de chapa, Luís Rogério. Foram votos militantes, contra a colaboração de classes e o capitalismo. Não compactuamos nem com o uso do poder econômico, nem com acordos sem base política para buscar o mero aumento de votos, e, como consequência, a fácil cooptação de números. 


Muito clara a fala firme do militante do Partido dos Trabalhadores, do COESO, tão firme quanto a nossa posição abertamente contra a coalizão com partidos da matriz elitista, (PMDB, PP, PSB, PTB, etc), cujo desdobrar, tem sido a destruição do Brasil, destruição da parca inclusão social, vivida nos últimos 13 anos. O Coeso em sua plataforma política, entende que o capitalismo, em sua profunda crise, exige o aumento da exploração da classe trabalhadora, onde a presidente Dilma seguiu a cartilha, com desonerações para os capitalistas e cortes para os trabalhadores, e um malfadado pacto pela responsabilidade fiscal, e governabilidade em favor da elite rentista.

Combatemos a política de colaboração de classes e de submissão aos interesses da burguesia e do imperialismo. Para nós, a luta segue, nas ruas, na luta de classes. Esse é o terreno onde os revolucionários devem concentrar seus esforços para construir a luta pelo socialismo. Esse é o terreno onde o jogo decisivo será jogado. Seguimos lutando por um governo socialista dos trabalhadores! Essa é a conclusão de um processo marcado pelo esvaziamento da participação dos militantes nos debates políticos, desrespeito à democracia e influência do poder econômico.

O PED é a cópia das eleições nos moldes e representação elitista, com todas as suas distorções, para o interior do partido. É fruto da política de colaboração de classes adotada pelo Partido dos Trabalhadores, consubstanciado nisso que se conhece de hegemonia. Sempre defendemos o fim do PED e a volta da eleição das direções nos Congressos, com delegados eleitos desde a base, onde a escolha da direção possa ocorrer junto com o debate e as decisões políticas, assim é a tradição do movimento operário, assim era na origem do PT. Avante ao 6º Congresso do Partido dos Trabalhadores, em Salvador, Maio de 2017. 

__________________ 
*Joilson Bergher, professor de História e Pesquisador independente do Negro no Brasil.


A VITÓRIA QUALIFICADA DO COESO/PT NAS ELEIÇÕES INTERNAS EM VITÓRIA DA CONQUISTA.

"A Vitória do "chapão" localmente  não foi uma vitória contra um "Titã", foi a vitória contra um grupo minúsculo (porém qualificado para debater o PT) que não existia potencialmente e que agora passou a existir ao se colocar contra a unanimidade de forma consistente."




O Coletivo Ética Socialista (COESO) vem agradecer a todos os filiados que compareceram ao PED/2017 e depositaram a sua confiança na Chapa 513- Luís Rogério.  Na proporção de uma tendência isolada contra a hegemonia (7 tendências majoritárias e algumas ligadas aos mandatos dos nossos deputados) o nosso grupo de 10 filiados consegue a façanha de qualificar o debate sobre os rumos do partido e garantir, o que nunca antes havia acontecido, uma votação que proporcionalmente garantiria entre 3 e 4 assentos no diretório municipal onde passaríamos a ter voz e voto. Nossa chapa alcançou 10% dos votos, isso não é pouco para quem acompanha a dinâmica do partido. A Vitória do "chapão" localmente não foi uma vitória contra um "Titã", foi a vitória contra um grupo minúsculo (porém qualificado para debater o PT) que não existia potencialmente e que agora passou a existir ao se colocar contra a unanimidade de forma consistente. Nossa posição de confrontar a hegemonia interna não desmerece a vitória de Rudival, nosso valoroso presidente, apenas a qualifica ainda mais, pois sem a coragem do COESO em disputar e confrontar teses, mesmo "sem chances mínimas", como noticiamos ao longo do PED, teríamos novamente uma chapa única e um PED sem graça. O PT é nosso partido, e nele continuamos lutando pela sociedade afrontada pelo capital! Abraço fraternal e vamos adiante! Parabéns ao PT pelo exemplo de democracia interna!  COESO. 10.04.2017.


segunda-feira, 3 de abril de 2017

Luís Rogério 513: Um reencontro com a história de lutas.



O Processo Eleitoral Direto (PED), aprovado no calor do 2º Congresso Nacional do partido, em novembro de 1999, é um regramento interno do Partido dos Trabalhadores que deveria oportunizar disputas internas justas que possibilitassem o debate crítico e a construção democrática dos rumos do PT. Entretanto, não tem sido assim. Avistam-se mecanismos tendenciosos e protecionistas dos campos majoritários, inviabilizando a ascensão de forças menores (à esquerda) nas disputas internas do Partido dos Trabalhadores. Apesar dos vícios, o PED é ainda um mecanismo que garante a democracia interna.  É nessa perspectiva que o Coletivo Ética Socialista (COESO) disputa o comando do PT municipal neste ano.


Nacionalmente, a hegemonização do campo Construindo um Novo Brasil (CNB) possibilitou fazer a transição dos governos petistas à direita e definiu as alianças condenáveis. Com tal iniciativa não compactuamos. Têm-se ainda as forças hegemônicas aglutinadas no Muda PT, cabendo ao COESO lançar como slogan de campanha uma indagação, ou seja, “PT: Mudar o quê?”. No bojo do “Muda PT” coabitam tendências que de alguma sorte reproduzem o modus operandi da CNB, o que nos levou para o isolamento no PED.

Neste sentido, forma-se uma coalização para compor uma maioria numérica dentro do PT (outra vez), visando superar os tensionamentos de natureza ideológica, contrários às alianças espúrias que garantem vitórias sem garantia de qualidade política, que a sociedade cobra.
É preciso conduzir o partido de forma autônoma frente aos interesses dos mandatos (executivo e legislativo), sobretudo daqueles que ousam agir à revelia das lutas das classes trabalhadoras.

Neste sentido, o COESO apresenta ao Partido dos Trabalhadores de Vitória da Conquista um dos principais quadros deste campo para ajudar o partido a reassumir o compromisso com a esquerda. Colocamos a disposição do conjunto do partido para o debate um aguerrido militante, cuja práxis o precede em todos os espaços por onde militou: o professor Luís Rogério.

Um militante experimentado nas diversas frentes de luta (duas vezes candidato a prefeito pelo PT em Itambé). Nesta perspectiva, Luís Rogério escreveu uma das mais interessantes e acidas críticas ao que ele chama de Poder Republicano Central (PRC). Uma abordagem sobre a versão baiana do stalinismo. Uma obra de sociologia (A Alma do Animal Político, 2012) para ser lida dentro e fora do partido, porque é uma análise lúcida que expõe as manobras do campo hegemônico para manutenção do poder, preterindo militantes do interior;  emparedando e aniquilando lideranças ideologicamente comprometidas com a esquerda no partido. Tal fato,  impossibilitou o avanço da ala esquerda do PT no Brasil e na Bahia, com prejuízos para as políticas públicas e para a sustentação do próprio PT no poder. 

O Professor Luís Rogério antes de ser um militante, se reconhece enquanto classe trabalhadora e se comporta eticamente dentro da perspectiva da luta sanitarista por uma saúde e educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Um servidor público federal de carreira da UFBA, que milita na saúde do trabalhador em Vitória da Conquista e região há quase 20 anos.


sábado, 1 de abril de 2017

Os tiranos como caçadores de direitos


Nota à sociedade brumadense
"Os professores de Brumado, enquanto classe, tem lutado contra a mais grave de todas as formas de violência, a injustiça, que se manifesta das mais variadas formas."

*por Prof. Gilvan Moreira

Cidadãos brumadenses, cuidado! Cacemos os tiranos antes que eles cacem a nossa dignidade. O ato mais nobre de qualquer tirania, abuso de poder, é produzir injustiça e celebrar o cinismo como atitude democrática. O atual gestor de Brumado assim se comporta com o aval de uma maioria de capachos e traidores da democracia incrustados na câmara municipal e em algumas secretarias. Quando políticos se acham senhores do povo o escravismo vem a galope. Em Brumado, a redução do tempo da licença maternidade, a extinção da guarda municipal, a retirada da representatividade do sindicato (APLB) e outra medidas são apenas algumas das violências praticadas contra a classe trabalhadora.

A tirania quando se vê acuada sempre procura confundir a opinião pública sinalizando “respeito” quando, na verdade, a desrespeita atentando contra a honra da classe trabalhadora. Isso é cinismo. A tirania propaga a sua autoridade espalhando seus familiares no poder, como pragas humanas, operando a máquina pública em benefício dos interesses pessoais e dos seus correligionários, visando à perpetuação. Eles desconhecem que a alternância é necessária para a democracia. Os tiranos não entendem que os políticos, num Estado democrático de direitos, devem lutar junto com o povo pelo bem comum, o que, logicamente, contraria a retirada de direitos. O tirano é sempre imoral. Ele cumpre apenas aquelas leis cujo espírito é antidemocrático, como por exemplo, aquelas que sustentam regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família, as oligarquias. Brumado está, aos poucos se tornando um pequeno e oligárquico feudo, e o povo, os servos da propriedade feudal do senhor absoluto. Os professores de Brumado, enquanto classe, tem lutado contra a mais grave de todas as formas de violência, a injustiça, que se manifesta das mais variadas formas. É preciso lembrar aos tiranos que, o poder político numa democracia, não pode ser governo de um só. Lamentamos o curto entendimento dos tiranos que não lhes permite enxergar que, com uma simples caneta autoritária, como eles sempre o faz, fere a dignidade das famílias das classes trabalhadoras. Os tiranos insistem em torná-las subalternas.  A autoridade tirânica é sádica, ela sente prazer com sofrimento do alheio. Oprimir o povo, os mais fracos, e usá-los em sua ignorância faz parte da lógica dos seus interesses particulares. O tirano se vê chefe do povo, não o seu representante. Brumado tem se destacado na Bahia como o mais bem administrado feudo contemporâneo, a mais competente oligarquia, o mais absoluto regime que interfere até nas questões da fé. Se os santos católicos não ficarem atentos lhes tirarão até o “direito de culto e devoção”, afinal, nem os feriados santos escapam à tirania da autoridade individual e oligárquica do representante do regime absoluto de Brumado. 


*Gilvan Moreira da Silva, professor da Rede municipal e estadual de educação em Brumado.


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