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segunda-feira, 3 de abril de 2017
Luís Rogério 513: Um reencontro com a história de lutas.
abril 03, 2017
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por
Vinícius...
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O Processo Eleitoral Direto (PED), aprovado no calor do 2º Congresso Nacional do partido, em novembro de 1999, é um regramento interno do Partido dos Trabalhadores que deveria oportunizar disputas internas justas que possibilitassem o debate crítico e a construção democrática dos rumos do PT. Entretanto, não tem sido assim. Avistam-se mecanismos tendenciosos e protecionistas dos campos majoritários, inviabilizando a ascensão de forças menores (à esquerda) nas disputas internas do Partido dos Trabalhadores. Apesar dos vícios, o PED é ainda um mecanismo que garante a democracia interna. É nessa perspectiva que o Coletivo Ética Socialista (COESO) disputa o comando do PT municipal neste ano.
Nacionalmente, a hegemonização do campo Construindo um Novo Brasil (CNB) possibilitou fazer a transição dos governos petistas à direita e definiu as alianças condenáveis. Com tal iniciativa não compactuamos. Têm-se ainda as forças hegemônicas aglutinadas no Muda PT, cabendo ao COESO lançar como slogan de campanha uma indagação, ou seja, “PT: Mudar o quê?”. No bojo do “Muda PT” coabitam tendências que de alguma sorte reproduzem o modus operandi da CNB, o que nos levou para o isolamento no PED.
Neste sentido, forma-se uma coalização para compor uma maioria numérica dentro do PT (outra vez), visando superar os tensionamentos de natureza ideológica, contrários às alianças espúrias que garantem vitórias sem garantia de qualidade política, que a sociedade cobra.
É preciso conduzir o partido de forma autônoma frente aos interesses dos mandatos (executivo e legislativo), sobretudo daqueles que ousam agir à revelia das lutas das classes trabalhadoras.
Neste sentido, o COESO apresenta ao Partido dos Trabalhadores de Vitória da Conquista um dos principais quadros deste campo para ajudar o partido a reassumir o compromisso com a esquerda. Colocamos a disposição do conjunto do partido para o debate um aguerrido militante, cuja práxis o precede em todos os espaços por onde militou: o professor Luís Rogério.
Um militante experimentado nas diversas frentes de luta (duas vezes candidato a prefeito pelo PT em Itambé). Nesta perspectiva, Luís Rogério escreveu uma das mais interessantes e acidas críticas ao que ele chama de Poder Republicano Central (PRC). Uma abordagem sobre a versão baiana do stalinismo. Uma obra de sociologia (A Alma do Animal Político, 2012) para ser lida dentro e fora do partido, porque é uma análise lúcida que expõe as manobras do campo hegemônico para manutenção do poder, preterindo militantes do interior; emparedando e aniquilando lideranças ideologicamente comprometidas com a esquerda no partido. Tal fato, impossibilitou o avanço da ala esquerda do PT no Brasil e na Bahia, com prejuízos para as políticas públicas e para a sustentação do próprio PT no poder.
O Professor Luís Rogério antes de ser um militante, se reconhece enquanto classe trabalhadora e se comporta eticamente dentro da perspectiva da luta sanitarista por uma saúde e educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Um servidor público federal de carreira da UFBA, que milita na saúde do trabalhador em Vitória da Conquista e região há quase 20 anos.
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