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Editorial: A posição de um petista diante do dilema da presidência da Câmara em Vitória da Conquista
Editorial: “A posição de um petista diante do dilema
da presidência da Câmara em Vitória da Conquista.”
*por Herberson Sonkha
Vitória da Conquista enfrenta um momento decisivo em sua política municipal. A disputa pela presidência da Câmara Municipal trouxe à tona um dilema que desafia os princípios democráticos: o Partido dos Trabalhadores (PT) deveria apoiar um vereador bolsonarista para ocupar essa posição?
Em meio a esse cenário, Almerindo Neto, filiado ao PT e conhecido por seu compromisso ideológico com as pautas progressistas, expôs publicamente sua opinião em uma declaração contundente e esclarecedora.
A essência do bolsonarismo: uma ameaça aos valores democráticos
Segundo Neto, o bolsonarismo, representado localmente pelo vereador Ivan Cordeiro, promove uma visão autoritária que prioriza a concentração de poder nas mãos de uma elite conservadora, em detrimento das liberdades individuais e da inclusão social. Ele ressalta que essa ideologia glorifica o autoritarismo militar, dissemina ódio e desinformação, além de sabotar instituições democráticas.
“Os princípios defendidos por Cordeiro são incompatíveis com o legado democrático do PT, que sempre lutou pela justiça social, pela igualdade e pela valorização dos trabalhadores”, afirma Neto. Ele destaca que apoiar um representante da extrema-direita seria uma traição aos eleitores e militantes que acreditam no projeto progressista.
A defesa do voto nulo como ato de resistência
Para Almerindo, votar em Ivan Cordeiro seria abrir mão da luta histórica contra o retrocesso e a opressão. Ele propõe o voto nulo como única postura coerente para parlamentares eleitos por plataformas democráticas. “Não votar nele é um ato de respeito à militância, aos eleitores e à própria história de resistência dos partidos progressistas”, declara.
Um chamado à consciência histórica
O editorial reflete a importância de preservar a coerência ideológica e a responsabilidade com a história construída por movimentos populares e partidos comprometidos com a justiça social. Para Neto, permitir que a Câmara seja presidida por um bolsonarista seria transformar Vitória da Conquista em palco de um retrocesso inaceitável.
“A decisão que está por vir exige mais do que estratégias políticas; ela demanda um compromisso ético com a história e com os princípios que sempre nortearam o Partido dos Trabalhadores e seus aliados”, conclui.
Por que o debate importa?
Este dilema não é apenas uma questão de política partidária, mas também um reflexo das tensões que permeiam o cenário político nacional. Em tempos de ataques às instituições democráticas, cada decisão tomada em âmbito local ressoa como um símbolo da resistência ou da capitulação.
Que Vitória da Conquista escolha a resistência. Que os valores democráticos e progressistas sigam firmes como baluarte contra os ventos do autoritarismo.
Publicado pelo editor Herberson Sonkha, para o Blog do Sonkha.
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