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Correios: Resistência ao neoliberalismo e reconstrução nacional
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil |
"Políticas de combate ao assédio, racismo e discriminação,
além de melhorias nas condições de trabalho,
demonstram o compromisso com o bem-estar dos empregados."
*por Herberson Sonkha
A trajetória recente dos Correios reflete uma disputa entre dois projetos antagônicos de Estado: de um lado, o desmonte promovido pelo neoliberalismo de extrema-direita, intensificado durante o governo fascista de Jair Bolsonaro; de outro, a reconstrução do papel estratégico do setor público sob a liderança do Partido dos Trabalhadores (PT), com Luiz Inácio Lula da Silva à frente do governo. Desde o início de 2023, a gestão de Fabiano Silva dos Santos tem se destacado ao reposicionar os Correios como uma ferramenta de integração social e resistência à exploração mercantil, consolidando seu papel como instrumento de fortalecimento das políticas públicas.
Resistência ao mercado especulativo e revalorização do Público
Os Correios, uma das mais importantes estatais brasileiras, atingiram em 2024 a marca de 85 mil empregados e 30 mil terceirizados. Sob a liderança de Fabiano Silva dos Santos, a estatal tem resistido à lógica de sucateamento e privatização promovida pelo governo anterior, que buscava enfraquecê-la por meio da redução de investimentos, precarização das condições de trabalho e campanhas para descredibilizar os serviços públicos.
Fabiano assumiu o compromisso de modernizar as operações e fortalecer a estatal. Um exemplo disso é o 1º Ciclo de Inovação Aberta – Soluções Operacionais, cujo edital atrai startups, empresas e universidades interessadas em desenvolver soluções para os desafios logísticos e tecnológicos da empresa. A iniciativa não é apenas técnica, mas política: reafirma os Correios como indutores do desenvolvimento socioeconômico e garantidores de direitos, desafiando a visão privatista que favorece elites econômicas em detrimento do interesse público.
Inclusão social e logística integrada
Além de seu papel logístico, os Correios reafirmam sua relevância na inclusão social. A distribuição de materiais escolares e medicamentos em áreas remotas ilustra o potencial transformador de uma empresa pública. Esses esforços rompem com a lógica mercantil dos serviços essenciais em áreas remotas do país, garantem o acesso a direitos básicos para populações historicamente marginalizadas.
A gestão de Fabiano tem priorizado parcerias com estados e municípios, resgatando a missão integradora da estatal e provando que o fortalecimento do setor público é uma solução para os desafios estruturais do Brasil, e não um obstáculo.
Banco Postal e inclusão financeira
A reativação do Banco Postal representa um marco na gestão dos Correios. Em um cenário onde bancos privados acumulam lucros bilionários, mas deixam milhões de brasileiros sem acesso a serviços básicos, os Correios oferecem uma alternativa inclusiva. A iniciativa fomenta o empreendedorismo local, fortalece pequenos negócios e desafia o monopólio do capital financeiro especulativo, promovendo uma inclusão econômica que prioriza o bem-estar social em vez do lucro privado.
Valorização dos e das trabalhadoras
A gestão atual também tem investido na valorização de seus e das suas trabalhadoras, rompendo com a lógica de exploração e precarização típica do neoliberalismo. Políticas de combate ao assédio, racismo e discriminação, além de melhorias nas condições de trabalho, demonstram o compromisso com o bem-estar dos empregados. Essa postura não apenas humaniza a força de trabalho, mas fortalece a base para um desenvolvimento socioeconômico com estabilidade, sustentável e justo.
Correios e a construção de um futuro Público
Ao modernizar sua infraestrutura logística e investir em tecnologia, os Correios provam que uma estatal pode ser eficiente e socialmente responsável. No entanto, esses avanços só são possíveis quando se desafia a lógica capitalista especulativa em disputa do Estado que prioriza o lucro em detrimento do coletivo.
A defesa dos Correios como patrimônio nacional representa um ato de resistência contra o projeto neoliberal, que aprofunda desigualdades e ameaça a soberania do país. Esse movimento reafirma a relevância do público, do coletivo e do solidário, em oposição aos interesses privados e à lógica mercantilista.
A presença crescente de servidores e servidoras de carreira com paridade de gênero e de raça na direção da estatal, comprometidos com o projeto político de governo liderado pelo presidente Lula, fortalece essa resistência. Essa gestão, alinhada aos princípios de valorização do setor público, garante que os Correios permaneçam protegidos das forças ultraconservadoras e privatistas, assegurando seu papel estratégico como instrumento de desenvolvimento socioeconômico e inclusão social.
Um projeto popular de país
A tentativa de privatizar os Correios vai além da estatal: é um ataque ao conceito de serviço público e à cidadania. Proteger os Correios é proteger uma visão de Brasil onde o Estado é protagonista, os serviços essenciais são acessíveis a todos e a lógica do lucro não dita o destino da população.
Sob a gestão de Fabiano Silva dos Santos, os Correios reafirmam seu compromisso com um projeto de reconstrução nacional. Com uma estatal forte, o Brasil avança na integração social e na resistência ao capital especulativo, reconstruindo sua soberania e promovendo justiça social.
Com os Correios fortes, resistimos ao capital de especulação e reconstruímos o Brasil!
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