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Correios na Bahia
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Foto: SE/BAHIA - da esquerda para direita: GEDEM Juarez Pereira, SE Evelyn Negrão e presidente UPB José Henrique Silva Tigre |
CORREIOS NA BAHIA:
Atuação da Superintendência Estadual diverge da presidência dos Correios e prejudica retomada econômica da estatal
"Em um momento em que a empresa busca expandir sua atuação e consolidar-se como peça-chave na infraestrutura logística do país, a postura adotada pela Superintendência da Bahia torna-se um obstáculo aos avanços esperados, prejudicando a economia local e comprometendo a recuperação financeira nacional da empresa."
*por Herberson Sonkha
SE Bahia & Descentralizado Paralelismo
Salvador-BA - A participação da Superintendência Estadual dos Correios da Bahia no 8º Encontro de Prefeitos e Prefeitas da UPB (União dos Municípios da Bahia) revelou um descompasso alarmante entre a gestão local e a política nacional da estatal. Enquanto a presidência dos Correios reforça a necessidade de impulsionar a logística nacional e expandir serviços estratégicos para alavancar a economia, a atuação da Superintendência baiana se limitou a discursos genéricos e sem impacto prático para os municípios.
A ausência de proposições concretas, a falta de negociações efetivas com as prefeituras e a incapacidade de apresentar soluções logísticas condizentes com a realidade baiana colocam em xeque o compromisso da gestão local com os esforços de recuperação financeira da estatal.
Correios buscam expansão, mas Bahia anda na contramão
Desde a reestruturação da empresa, a presidência dos Correios tem adotado medidas para modernizar os serviços, ampliar parcerias institucionais e melhorar a capilaridade logística do país, principalmente em estados onde os gargalos na infraestrutura impactam diretamente o desenvolvimento local. No entanto, a participação da Superintendência baiana no evento municipalista, direcionado aos 417 municípios baianos foi marcada pela ausência de projetos concretos, falta de propostas estruturadas e nenhuma sinalização de compromisso com as demandas regionais.
Enquanto outros órgãos, como o SEBRAE, apresentaram programas detalhados e firmaram compromissos com as prefeituras, a Superintendência dos Correios limitou-se a uma presença burocrática, sem oferecer um plano claro para fortalecer a estatal nos municípios baianos. A situação levanta dúvidas sobre a real intenção da gestão estadual em alinhar-se à estratégia nacional e contribuir para a recuperação financeira da empresa.
Baixo comprometimento com a economia estadual e nacional
O impacto da omissão da Superintendência dos Correios da Bahia vai além dos municípios diretamente afetados. A Bahia é um estado estratégico pela sua extensão territorial (maior que o território da França) para o setor logístico nacional, e a ausência de ações concretas para expandir os serviços postais e modernizar a infraestrutura pode comprometer os esforços da empresa para melhorar seu desempenho financeiro e sua relevância econômica no cenário nacional.
A presidência dos Correios já indicou que a retomada da estatal passa por novas parcerias com prefeituras, ampliação da rede de atendimento e investimentos na logística regional, especialmente em áreas com dificuldades de acesso. No entanto, ao ignorar a necessidade de estreitar laços com os municípios e de apresentar soluções inovadoras, a gestão baiana enfraquece a competitividade da empresa e compromete sua capacidade de gerar receita em um estado fundamental para o setor.
A falta de projetos apresentados, a ausência de negociações diretas com prefeitos e a omissão em iniciativas que poderiam melhorar a logística municipal não são apenas sinais de má gestão, mas configuram uma postura que vai na contramão dos interesses estratégicos da própria empresa.
Conclusão: Gestão estadual coloca em risco a recuperação dos Correios
A falta de alinhamento da Superintendência Estadual com a governança nacional dos Correios levanta questionamentos sobre a real disposição da gestão Estadual em contribuir para a modernização e o fortalecimento da estatal. Em um momento em que a empresa busca expandir sua atuação e consolidar-se como peça-chave na infraestrutura logística do país, a postura adotada pela Superintendência da Bahia torna-se um obstáculo aos avanços esperados, prejudicando a economia local e comprometendo a recuperação financeira nacional da empresa.
Diante desse cenário, a omissão da gestão baiana não pode ser encarada apenas como ineficiência administrativa, mas como um entrave direto ao crescimento dos Correios no estado e, por consequência, no Brasil. É imperativo que a presidência da estatal cobre explicações e exija um reposicionamento imediato da Superintendência na Bahia, garantindo que a atuação regional esteja alinhada ao compromisso nacional de modernização e crescimento sustentável.
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