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Correios | Estatal avança na retomada econômica e expande logística com parcerias estratégicas no Amazonas
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Foto: CIEAM (Instagram) |
*por Herberson Sonkha
Estatal e Governança & Prospecção e Análise de SWOT
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) segue avançando em sua estratégia de reestruturação logística e fortalecimento do setor industrial, alinhada às diretrizes do governo Lula para a recuperação de estatais estratégicas. Sob a liderança do presidente Fabiano Silva dos Santos, os Correios implementam um modelo de gestão focado em eficiência operacional, ampliação de parcerias e inserção competitiva no mercado logístico.
Nesse contexto, a estatal participou, na quinta-feira, dia 6, de uma reunião com representantes do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). O encontro marcou um avanço significativo na articulação entre o governo federal, o setor produtivo e as entidades representativas da indústria. Isso reforça o compromisso da gestão Lula em recuperar a capacidade operacional dos Correios e transformá-los em um eixo estratégico para o desenvolvimento econômico nacional.
Com o assessor da presidência dos Correios, Rodolfo do Amaral, à frente das negociações, a reunião teve como objetivo avaliar soluções logísticas para tornar os serviços postais mais eficientes e acessíveis às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). A proposta de serviços personalizados, alinhada à Reforma Tributária, abre novas perspectivas para o setor, criando um ambiente propício à redução de custos logísticos e à ampliação da eficiência operacional das indústrias da região.
Durante as discussões, destacou-se a contribuição de Marcelo Ramos, consultor da Federação das Indústrias e do CIEAM. Sua expertise em análise tributária, prospecção de negócios e estudos de mercado foi fundamental para viabilizar as parcerias entre os Correios e as indústrias do Polo Industrial de Manaus. Advogado e especialista tributário, Ramos desempenha um papel estratégico na análise SWOT e na estruturação de modelos de expansão econômica, facilitando a criação de soluções logísticas personalizadas para o setor produtivo. Sua atuação administrativa e jurídica tem sido decisiva na formulação de propostas que otimizam custos e aumentam a competitividade das empresas. Isso fortalece a interlocução entre a estatal e as entidades representativas da indústria.
O CIEAM foi representado por Luiz Augusto Rocha, presidente do Conselho Superior; Lúcio Flávio de Morais de Oliveira, presidente executivo; e Augusto César Rocha, coordenador da Comissão de Logística. Durante as discussões, César Rocha destacou os entraves do setor industrial, como dificuldades no recebimento de mercadorias e tarifas pouco atrativas dos Correios.
Além dos representantes da estatal e do CIEAM, a reunião contou com a presença de lideranças empresariais e sindicais. Entre eles, estavam Antônio Silva, presidente da FIEAM; Nelson Azevedo, vice-presidente; João Mezari, representante do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Manaus (SIMMMEM); Marcelo Ramos, advogado e consultor da FIEAM; Jorge Nascimento, presidente executivo da ELETROS; e Amauri Blanco, representante dos Sindicatos da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado do Amazonas (SINAEES) e das Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do Amazonas (SIMMFEAM).
Correios e a retomada econômica: a estratégia do governo para fortalecer a estatal
A participação ativa dos Correios no debate sobre infraestrutura logística para o PIM reflete uma estratégia do governo federal. Desde o início do terceiro mandato de Lula, a reestruturação das estatais tem sido central na política econômica, visando torná-las competitivas e essenciais para o desenvolvimento do país. O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, conduz uma gestão focada na modernização dos serviços, com investimentos na capilaridade da estatal e na requalificação de sua força de trabalho.
A reestruturação logística dos Correios e a busca por parcerias estratégicas com o setor produtivo fazem parte de um movimento mais amplo para elevar a taxa de retorno de capital e consolidar a recuperação financeira da estatal. Nos últimos anos, os Correios enfrentaram desafios operacionais e concorrenciais que afetaram seu desempenho econômico. No entanto, a adoção de uma análise SWOT criteriosa tem sido fundamental para reposicionar a empresa no mercado e alavancar sua competitividade.
O fortalecimento de parcerias com indústrias do PIM e entidades como CIEAM, FIEAM e sindicatos empresariais é um diferencial estratégico. A capilaridade logística dos Correios pode otimizar a distribuição de produtos da Zona Franca de Manaus, garantindo menor custo e maior agilidade na entrega. Além disso, tarifas mais competitivas e serviços sob medida para o setor industrial podem ampliar a participação da estatal no mercado de transporte de cargas, altamente disputado por operadores privados.
Outro ponto fundamental da estratégia dos Correios é o alinhamento com a Reforma Tributária, que pode remodelar a logística no Brasil e criar oportunidades para a estatal se consolidar como player essencial no escoamento da produção industrial. Com incentivos fiscais e modernização da infraestrutura logística, a empresa se posiciona para fortalecer sua presença em um dos maiores polos produtivos do país.
Expansão logística e integração com o terceiro setor
Além do setor industrial, os Correios também investem em parcerias com instituições do terceiro setor. A sinergia entre a estatal e organizações sociais pode democratizar o acesso a serviços logísticos, especialmente em regiões de difícil acesso na Amazônia. O aprimoramento das soluções de entrega pode beneficiar grandes indústrias, pequenos empreendedores, cooperativas e iniciativas comunitárias que dependem de um sistema eficiente de transporte e distribuição.
A reunião na FIEAM reforça a importância de uma política pública voltada à inovação logística e à geração de valor para a economia regional. O protagonismo dos Correios na retomada da economia, sob a liderança de Fabiano Silva dos Santos e com o respaldo do governo Lula, sinaliza um novo momento para a estatal, que atua não apenas como prestadora de serviços, mas como agente estratégico para o crescimento do setor produtivo e a redução das desigualdades regionais.
A atuação articulada entre a estatal, o setor produtivo e as instituições do terceiro setor demonstra compromisso com o desenvolvimento nacional. Com investimentos em tecnologia, ampliação de sua rede e reestruturação logística, os Correios se consolidam como peça-chave na integração do Brasil e na dinamização da economia, reafirmando seu papel histórico como patrimônio público e instrumento essencial para o fortalecimento da indústria e do comércio no país.
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