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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A luta contra a perseguição política bolsonarista sob o governo Lula!

Charge por @izanio_charges

Quem é o Poderoso-Chefão protetor de ativista de extrema-direita bolsonarista que persegue e assedia funcionários dos Correios de Vitória da Conquista e na Bahia?

*por Herberson Sonkha 



Uma matéria publicada em 4 de junho, intitulada "Denúncia: indícios de assédio e perseguição política bolsonarista nos Correios de Vitória da Conquista," trouxe à tona a gravidade da situação. A direção da ANATECT Bahia, liderada por Abner Gama, corroborou as alegações, revelando que houve uma reunião com o Ministério Público devido aos constantes casos de assédio desde a nomeação de Carla Mara Ataíde de Souza.

O Blog do Sonkha apresentou um conjunto de evidências irrefutáveis, baseadas em graves denúncias de funcionários sobre a gestão nos Correios de Vitória da Conquista, onde práticas de assédio e perseguição política têm criado um ambiente hostil para os trabalhadores. A situação é alarmante e reflete uma estratégia de silenciamento e intimidação, especialmente contra aqueles que se opõem ao regime bolsonarista.

O fato vergonhoso foi tão chocante que algum membro do alto escalão adotou uma estratégia de silenciamento, admitindo tacitamente que a denúncia do blog estava correta. A tática utilizada pela gestão parece ser uma manobra para desviar a atenção da categoria, afastando temporariamente os críticos e, em seguida, reinserindo-a em suas funções, com o objetivo de prejudicar militantes, dirigentes sindicais e funcionários opositores. Essa prática revela a proteção que certos indivíduos têm recebido da alta cúpula dos Correios, em um contexto de perseguições e corrupção que se intensificaram sob o governo anterior.

O histórico de perseguições e desvios dentro da empresa no governo Bolsonaro gerou uma sensação de impunidade, onde ações corruptas e tentativas de privatização se tornam frequentes. Há uma percepção de que alguém com status de ministro, em posição de influência, silencia vozes dissonantes e impede que as denúncias cheguem ao presidente Lula. Existe um ambiente tóxico e de violação de direitos; admite-se que, apesar da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), os relatos de assédio persistem. A gestão de Carla Mara Ataíde de Souza é marcada por acusações de assédio e intimidação contra funcionários com ideologias divergentes, configurando uma grave violação dos direitos trabalhistas e democráticos.

A continuidade da nomeação de Carla, mesmo com um histórico de assédio moral, levanta sérias questões sobre os critérios utilizados para cargos de chefia, sugerindo uma perpetuação de indicações políticas que comprometem a integridade do serviço público. Existem inúmeras contradições políticas nesse processo, pois a discrepância entre a postura bolsonarista da gestão e a forte oposição à extrema-direita na região Nordeste evidencia uma contradição significativa. Durante o governo Bolsonaro, houve tentativas de desmonte dos Correios e propostas de privatização, o que representa um risco à qualidade dos serviços públicos.

Os trabalhadores dos Correios fizeram um apelo por intervenção imediata, solicitando ações urgentes da Diretoria Geral para garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso. É fundamental que reformas estruturais priorizem a competência e a ética na gestão pública, assegurando que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e protegidos.

As denúncias de assédio e perseguição nos Correios de Vitória da Conquista são um alerta sobre a necessidade de uma gestão mais ética e responsável. A comunidade de trabalhadores clama por justiça e por um ambiente onde todos possam exercer suas funções sem medo de represálias. É imperativo que as autoridades competentes tomem medidas efetivas para enfrentar essa situação e restaurar a dignidade e a integridade do serviço público.

Hoje (7), o Blog do Sonkha constatou que a acusada estava de volta ao cargo. Para a direção dos Correios ou um alto escalão comprometido com interesses duvidosos, parece valer a pena manter uma ativista de extrema-direita bolsonarista, mesmo que isso implique novas e gravíssimas denúncias que surgem dentro dos Correios de Vitória da Conquista, revelando um ambiente de trabalho marcado por assédio moral e perseguição política. Funcionários relatam que a gestão atual favorece comportamentos abusivos, especialmente contra aqueles que se identificam como petistas.


Novas denúncias de assédio moral e perseguição:

Quando os funcionários realizaram a denúncia em junho de 2024, esperavam uma apuração direta da gestão da SE na Bahia. Contudo, o que se observou foi uma tentativa de abafar o caso. A gestão orientou uma funcionária a se afastar por quinze dias, emendando esse período com as férias, criando assim uma cortina de fumaça. O trabalhador assediado, que foi retirado do cargo, agora se encontra com um salário sem função, correndo o risco de ser transferido. O assédio persiste, evidenciando um padrão de comportamento abusivo.


Discriminação e intimidação:

A situação em Vitória da Conquista é alarmante. A gestão parece favorecer assediadores, com uma intensa perseguição aos trabalhadores, especialmente aqueles que se identificam politicamente com o Partido dos Trabalhadores (PT). Os relatos indicam que a presidência da empresa está ciente dessa situação, mas não tomou providências para ouvir as partes envolvidas. Há uma clara discriminação na contratação, com a gestão afirmando explicitamente que não se contratariam petistas.

A atual gerente, que já possui um histórico de processos por assédio, é temida por muitos trabalhadores, que relataram até problemas de saúde devido ao ambiente tóxico criado. Além disso, prestadores de serviço são obrigados a se declarar como bolsonaristas para serem aceitos, exemplificado por um funcionário que exibia uma placa no carro com a frase "Lula ladrão."


Legalidade e tipificação dos crimes:

As ações relatadas configuram crimes de assédio moral e discriminação, tipificados pela legislação brasileira. O assédio moral é definido no artigo 5º da Constituição Federal de 1988 e também é abordado pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em seu artigo 483, que prevê a possibilidade de rescisão indireta do contrato de trabalho em caso de assédio. Além disso, a Lei nº 9.029/1995 proíbe a discriminação na contratação por motivo de filiação a partido político, conforme descrito em seu artigo 1º.


Medidas urgentes recomendadas:

Diante da gravidade das denúncias, é imperativo que o Governo Federal tome medidas urgentes:

  • Criação de uma Comissão de Investigação: Formar uma comissão independente para investigar as denúncias de assédio e discriminação, garantindo a proteção dos denunciantes e afastando todas as pessoas envolvidas no caso, sobretudo a dirigente de Vitória da Conquista.

  • Treinamento e capacitação: Implementar programas de treinamento sobre direitos trabalhistas e prevenção de assédio moral para todos os funcionários e gestores.

  • Canal de denúncia seguro: Estabelecer um canal de denúncia que preserve a identidade dos denunciantes, assegurando que todos os relatos sejam tratados com seriedade e confidencialidade.

  • Revisão de políticas de nomeação de cargos e contratação: Rever as práticas de contratação para garantir que não haja discriminação política e que todos os funcionários tenham igualdade de oportunidades.


Diante disso, entendemos que nenhum governo ideologicamente sério e verdadeiramente comprometido com os princípios constitucionais do Estado Democrático de Direito, que é a base da democracia republicana, pode manter em sua equipe um grão-vizir, alguém que ouse contrariar a linha política do governo para sustentar uma ativista de extrema-direita bolsonarista, promovendo hostilidades, perseguições e assédio a trabalhadores e trabalhadoras da mais importante estatal do país e do mundo. As novas denúncias feitas pelos funcionários dos Correios de Vitória da Conquista devem ser tratadas com a seriedade que merecem. A proteção dos direitos dos trabalhadores e a promoção de um ambiente de trabalho saudável e respeitoso são essenciais para a integridade do serviço público. Além disso, a preservação da identidade dos denunciantes é crucial para que mais trabalhadores se sintam seguros ao relatar abusos.


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