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quinta-feira, 28 de junho de 2012
O PAPEL SOCIAL DO CRISTIANISMO NA HISTÓRIA
junho 28, 2012
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por
Vinícius...
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Sentado em uma mesa de bar com dois amigos um Marxista e outro Marxiano, e observando um debate qualificado entre eles, já que se trata de dois dos maiores intelectuais da cidade e por quem nutro grande admiração, a respeito da construção de um novo mundo e os caminhos para se chegar a este objetivo, quando um deles resolveu fazer uma piada ou uma crítica velada ao Cristianismo, mesmo que eu por motivos alheios não estivesse no debate. Nesse momento me veio o pensamento de como essa construção é feita na academia, lembrei-me do tempo de universidade e como os meus professores viam o Cristianismo, cheguei em casa, dormir e acordei com a ideia de escrever sobre a trajetória do papel social da doutrina Cristã na história, até para provocar reflexões favoráveis ou não a discussão que pretendo levantar.
Recordo-me que em uma aula com uma professora também Marxista, e grande intelectual, surgiu um debate a cerca do caráter revolucionário do Cristianismo, e a mestre dizia que essa doutrina não foi revolucionária na história, me lembro de que discordei desta afirmação, dizendo que uma doutrina de pobres que nasce sob o julgo do Império Romano, a maior força política e militar da antiguidade, e em um período de dois séculos conseguiu conquistar culturalmente esse mesmo império se tornando religião oficial, e garantindo até os dias atuais a condição de maior religião do mundo, não pode deixar de ser considerada revolucionária, se assim fosse eu nunca havia entendido o conceito de revolução, já que o Cristianismo mudou as estruturas do mundo até então conhecido.
Veio a Idade Média com a desagregação do Império Romano e todas as suas instituições desapareceram na Europa Ocidental, entretanto, o Cristianismo representado pela Igreja Católica, instituição Cristã que surgiu com o advento da doutrina pelo império, e claro também vai sofrer transformações do seu caráter primitivo, já que absorve dialeticamente elementos do Helenismo Greco-romano, sobrevive à desagregação, e passa a ser a única fonte de ligação entre os dois mundos (antiguidade e medievalismo), ao mesmo tempo em que desenvolve filosoficamente e teologicamente os destinos deste novo momento histórico na Europa.
É a Igreja Católica que vai pensar e organizar o modo de produção feudal, nesse quesito é bom destacar que o feudalismo preconceituosamente classificado pelos historiadores positivistas, como sendo a idade das trevas, ideia passada por pensadores burgueses, Renascentistas, Liberais, Iluministas, que tinham como matriz o pensamento Cartesiano, que também acabou sendo a matriz para o Marxismo. Partindo deste pressuposto, cabe a provocação, ao contrario do que estes pensadores desenvolveram, com todos os problemas de exploração dos pobres, mesmo com a radicalidade da doutrina Católica que queimou pessoas na fogueira dos tribunais do Santo Ofício, ou Santa Inquisição, mas o feudalismo tinha como principio algo que o capitalismo destruiu definitivamente e o que é causador de tantos problemas na atualidade, o espírito solidário e coletivo. Entre os estamentos havia uma relação de solidariedade, é claro que havia diferenças entre Nobres, Clero, Servos, entretanto, a tradição humana vinha desde a Grécia Antiga com uma relação social baseada nas questões sanguíneas, nobres eram nobres por que descendiam da tradição familiar, os membros da Igreja também eram na maioria nobres, e os servos descendiam de famílias sem tradição história ou genealógica.
Sobre a Inquisição medieval, cabe uma discussão que a academia se furta a fazer, ela parte de um pressuposto teológico, baseado na Bíblia e na tradição religiosa Cristã, os indivíduos que estivessem possuídos pelo demônio só podiam ser purificados com o fogo, segundo Santo Agostinho teólogo e filósofo da Escolástica, era a única forma de salvar as almas destes indivíduos, e garantir o lugar no céu. Acreditava-se que desta forma estavam salvando uma pessoa e não matando ou punindo, Mikhail Bakhtin, em seu trabalho “Cultura popular na Idade Média e no Renascimento” descreve assim o ato da cremação humana durante a inquisição medieval, “acreditava-se que ali salvavam uma alma para Deus, neste momento aconteciam grandes festas que mantiveram vivos os festejos carnavalescos, durante a Idade Média, com bobos nas ruas, músicas e comemorações, era um momento de festejos”.
Por outro lado é preciso lembrar que apenas os membros da Igreja Católica, sabia ler e escrever, logo não é díficil compreender que se hoje temos uma educação formal, isso aconteceu a partir da ação da Igreja que vai criar as escolas, as faculdades, incentivar as artes plásticas, a produção musical, a literatura medieval, a arquitetura, as ciências, em fim toda a produção cultural medieval, nasce desta Igreja e consequentemente do cristianismo, isso se coloca em linha de confronto com a literatura filosófica e política cartesiana, desenvolvida pela burguesia nascente durante a Idade Moderna e Contemporânea.
A corruagem da história vai passando e chegamos a Idade Moderna, aqui é preciso compreender o momento histórico para discutir o Cristianismo. O feudalismo dava sinais claros de esgotamento, surgiu no horizonte da história um novo agente social, a burguesia que era contraria a toda ordem feudal, e que buscava construir o seu mundo, um novo mundo que fosse capaz de contemplar seus interesses de classe. A Igreja Católica até então, a única representação do Cristianismo, não compartilhava dos ideais burgueses e por conta disto o conflito era eminente, a Idade Moderna foi um período de transição política, econômica, social e cultural, estava a humanidade em um novo momento revolucionário, como foi a transição antiguidade, medievalismo e agora não era mais o cristianismo ou o catolicismo o protagonista, a luta era contra essa Igreja e Ela claro tinha que reagir.
A burguesia entrou de sola, seus teóricos, lembrem-se todos formados nas faculdades católicas, passaram a teorizar sobre um novo mundo em que não havia mas tanto espaço para o Idealismo Cristão, que gradativamente estava sendo superado pelo primado da razão, o espirito de solidariedade estamental católico, era substituido pelo individualismo burguês, o metalismo, e o mercantilismo aos poucos estavam assumindo o lugar que outrora era do feudalismo, mas o pensamento católico continuava forte por toda a Europa e essa burguesia percebe que precisa também de uma religão que atendesse aos seus interesses.
Surge então no bonde da história a Reforma Protestante, que trocando em miudos foi uma ação da burguesia na construção de uma religião cristã que tinha no campo da teologia, a mesma discussão que a burguesia no campo da filosofia e da ciência. Vieram Martinho Lutero, João Calvino, Ulrico Zuínglio, o Rei Henrique VIII, John Wesley entre outros, essa nova doutrina cristã, aponta para a aceitação da ordem burguesa, e princípios claros de adequação do cristão ao modelo social, político e econômico que estava sendo gestado pela nova classe, a burguesia, e aí o livro de Max Weber, “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” aponta para essa perspectiva. É bom lembrar que neste momento da história o protestantismo faz parte de um movimento revolucionário, e dialético.
O relato acima, aponta para um confronto entre as correntes cristãs, de um lado o Catolicismo feudal, do outro o Protestantismo capitalista, surge um momento de conflito dentro da história do Cristianismo, a Igreja Católica buscando a sobrevivencia, iniciou a contrareforma católica, a partir do Concílio de Trento, onde o Catolicismo passa a enfrentar o crescimento do Protestantismo pela Europa, sobretudo, em países como Portugal, Espanha e Italia, onde a Companhia de Jesus, o Index, o retorno dos Tribunais do Santo Oficio, a Santa Inquisição, passaram a ser usados para impedir a ascenção das ideias protestantes. Se estabelece na Europa um momento de guerra religiosa, onde protestantes e católicos disputaram espaços sociais, religiosos e culturais por meios de massacres intensos.
Com a consolidação do modo de produção capitalista, tanto a Igreja Católica, quanto o Protestantismo buscaram seu lugar ao sol, tentaram uma adaptação ao novo modelo de desenvolvimento, mas o mundo burguês que para os grandes pensadores Iluministas e Liberais acreditavam estarem criando o mais belo momento da vida humana, muito rapidamente mostrou suas verdadeiras garras, já no século XIX a situação dos trabalhadores, pobres, lupens era das mais crueis possíveis, por toda a Europa e pelo mundo espalhava-se a opressão, exploração, fome, guerras, o capitalismo não media esforços para acumular riquezas para bem poucos, exploravam e exploram os recursos naturais de forma predatória, faziam guerras, seifavam vidas, tudo em busca da acumulação desenfreiada de riquezas através do lucro.
Surgem aí as correntes do pensamento que a partir do método dialético propuzeram uma nova ordem social, baseado na igualdade fundamental entre os homens, que a históriografia chamou de Socialismo, Comunismo, tendo como príncípio os textos de Marx e Engels. Também surgiu os pensadores Anarquistas, que deram uma importante contribuição a luta dos trabalhadores por todo mundo. E o Cristianismo não demorou a voltar a ser protagonista da história pois no final do século XIX, seguindo uma tendencia política, o Papa Leão XIII, escreveu a Rerum Novarum, uma encíclica que se torna o ponto de partida para o surgimento da doutrina social da Igreja, inicialmente a enciclica não aponta para a superação do capitalismo, faz críticas ao socialismo, adimite a propriedade privada dos meios de produção, mas criticando a situação dos trabalhadores nesse primeiro momento da Revolução Industrial exige a humanização das condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora.
O século XX inaugura um novo momento na história do Cristianismo, primeiro por que surgem outras correntes religiosas baseadas na Fé Cristã, surgem o Kardecismo na França e Suiça, aqui na América desde o período escravista os negros vão produzir religiões fundindo preceitos do católicismo com as religiões de matrizes africanas, gerando vários cultos. E sobretudo, entre as duas principais ramificações do Cristianismo vai acontecer uma inversão histórica, o protestantismo que outrora foi revolucionário, ajudando a burguesia a tomar o poder político, econômico e sócio-cultural, superando o feudalismo, agora passa a condição de religião do sistema. O católicismo a partir da Rerum Novarum passa a discutir com mais ênfase a luta pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna, principalmente na América Latina, e teólogos deste continente passam a desenvolver a Teologia da Libertação, motivando Clerigos e Cristão Leigos a se organizarem e a lutar pela construção definitiva do Reino de Deus aqui na Terra.
Os primeiros passos para essa nova fisionomia da Igreja Católica e de setores do Protestantismo, foram os encontros do Vaticano II, depois Medellín e Puebla, nesses encontros a Igreja assume a opção preferencial pelos pobres e jovens, e a Teologia da Libertação ganha espaço internamente na Igeja Católica, no meio Protestante a maior expressão no Brasil é o Pastor Caio Fabio. A partir deste momento vamos ter na América Latina um movimento crescente de religiosos, clerigos e leigos, assumindo as lutas pela libertação dos povos, surgem as Cebs (Comunidades Eclesiais de Bases), as pastorais militantes que surgem na década de 60 do século passado, e ganham corpo em todo o país, padres, que assumiram a luta dos trabalhadores, pregando o Cristo vivo, que se compadece dos gritos de seu povo e que veio para transformar a realidade mostrando o caminho para a construção de uma nova sociedade baseada nos preceitos éticos do Cristianismo.
Este movimento ganhou força durante a ditadura militar no Brasil, e década de 80 do século XX, foi importante nas consquistas sociais nesse período em toda a América Latina, engrossou as fileiras contra o imperialismo Norte Americano, mesmo sendo combatido pelo Vaticano, que manteve uma posição conservadora e mantem até os dias atuais. Tantos os setores avançados do Protestantismo capitaneados pelo Pastor Caio Fabio, quanto os setores progressistas da Igreja Católica, onde militavam nomes como Frei Leonardo Boff, Gustavo Gutierres, Clodovis Boff, Frei Beto, D. Pedro Casaldáliga, D. Mauro Morelli, D.Hélder Câmara, D.Paulo Evaristo Arns, Frei Tito, D.Óscar Romero, Frascisco Julião, Roseli Nunes, entre outros nomes que fizeram parte deste movimento, contribuiram muito para que a classe que vive do trabalho tivessem conquistas importantes na história deste continente, e foram estes movimentos que construiram os governos de centro esquerda que hoje permeiam o poder nas Americas Central e do Sul nesse início de novo século.
Por outro lado, no início da década de 60 do século passado, outro movimento cristão começa a aparecer também, e sobretudo, ganhando muita força política e religiosa, é o pentecostalismo norte americano, e a partir daí passa a se espalhar por todo o continente. Esse movimento, ao contrario do movimento da Teologia da Libertação, vê a fé Cristã, como algo individual, baseado no pensamento medieval, acredita que ser cristão é cumprir toda a ritualística Calvinista e Wesleiana de não beber, não fumar, não dançar, e de não participar das coisas do mundo, pois assim economiza dinheiro, conquistando a salvação em Deus, como foi pregado lá no princípio da reforma religiosa, “quem não se enriquecer através do trabalho não entrará no reino do céu”. O pentecostalismo, ganha grande espaço nas igrejas, sejam católicas, com a Renovação Carismática, ou protestante com as chamadas Igrejas Renovadas Pentecostais.
Na década de 90 do século XX, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, entra em declinio, o presidente Gorbachev, criou a Perestroika e a Glasnost, é o fim do socialismo Russo, em seguida toda a estrutura socialista do planeta entre em crise, cai o muro de Berlim, a China cria um modelo de economia mista, Cuba se aprofunda numa crise economica incontrolável, o capitalismo com o neoliberalismo assume definitivamente o destino do planeta, e todo movimento social de esquerda no planeta sofre um refluxo muito grande, a ideia de socialismo é passada como algo ruim, conservador, falido, os partidos de esquerda por todo o mundo passam a implementar políticas de centro, buscando a instauração do estado de bem estar social, como alternativa ao neoliberalismo, os poucos que se mantem socialistas são engolidos pela mão invisível (o mercado), o Estado de Direito, se torna refém do livre mercado, a cultura passa a ser um produto na prateleira, se transforma em coisa, como havia dito Karl Marx, as relações humanas vão se deteriorando gradativamente, o Planeta Terra, começa a dá sinais de esgotamento por não mais suportar a exploração dos recursos naturais na loucura capitalista pela produção do lucro.
Gostaria de ressaltar que o socialismo real, que aconteceu na antiga URSS, e nos países de sua área de influência não pode se configurar como a ideia do socialismo cientifíco, pois no poder instalou-se uma burocracia ou tecnocracia, que não permitiu a radicalização da democracia como é a proposta do pensamento socialista de Marx e Engels.
Todo este estado de coisas, afeta também o Cristianismo, que a partir da década de 1990, passa a se preocupar com a salvação individual, o refluxo sócio-político e o dominio definitivo da economia pelo mercado, determina os rumos do Cristianismo também, no Vaticano o poder se concentra nas mãos dos setores mais conservadores da Igreja Católica, que procura a partir de então manter vivo os dogmas que formam a espinha dorçal da Fé Católica, diante de um mundo cada vez mais secularizado. A Igreja Tradicional Protestante que nas décadas anteriores avançaram rumo a Teologia da Libertação, buscando até uma relação ecumênica, sucumbi aos ventos do Pentecostalismo conservador, o Vaticano passa a estimular o crescimento da RCC, pela América Latina, com ênfase no Brasil.
Esse é um breve retrato, da trajetoria do Cristianismo, na história da humanidade, entretanto, fica claro que essa doutrina milenar não pode ser secundarizada nas discursões acadêmicas e políticas, pois de qualquer forma contribuiu e contribui definitivamente para o debate a cerca das transformações pelas quais o mundo passou e ainda tem muito a contribuir, não dá para os setores que ainda acreditam numa transformação social rumo ao socialismo, apontar o cristianismo como o inimigo, a luta verdadeira é contra o capitalismo, esse é o inimigo a ser derrotado, como o texto mostra o cristianismo é um aliado, a ética Cristã, tem como princípios fundamentais, a solidariedade, a fraternida, a justiça e o amor, estes que são princípios fundamentais também para construção de uma nova ordem social, o do Reino definitivo de Deus, ou um mundo socialista, como escreveu o ex Frei e teólogo Leonardo Boff “o cristão tem o dever de mostrar que o verdadeiro socialismo é o cristianismo vivido integralmente na justa participação dos bens e na igualdade fundamental, longe de rejeitá-lo saibamos aderir a ele como uma forma de vida mais conforme com nosso tempo e mais adaptada ao espírito de Evangelho.”
____________________
* PEREIRA, João Paulo - Historiador formado pela UESB, espacialista em Gestão Educacional pela Faculdade Regional de Filosofia, Ciencias e Letras de Candeias, Professor da Pública Estadual em Vitória da Conquista e da Rede Pública Municipal, no Municipio de Anagé-Bahia.
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