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quarta-feira, 6 de junho de 2012
Professor e historiador João Paulo assegura que o racismo tem origem no capitalismo.
junho 06, 2012
|
por
Vinícius...
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Convidado a participar do 1º Seminário de Formação Política nos dias 05 e 06/06/2012 em Brasília, o Professor e historiador João Paulo Pereira, baiano de Vitória da Conquista, debateu questões estruturais do racismo ao analisar os índices estatísticos de extermínios de jovens negras e negros no Brasil. O historiador baiano reconhece o crescimento assustador dos indicadores de mortalidade da juventude negra na Bahia e, especialmente, no Munícipio de Vitória da Conquista.
A exposição do Secretário Executivo da SEPPIR, Senhor Mario Teodoro e da Coordenadora de Igualdade Racial do IPEA, Senhora Fernanda Góes, acerca do Mapa Nacional dos Parlamentares Negros, foi comentado pelo professor João Paulo que fez uma análise quantitativa e qualitativa de mandatos que tratam da temática étnica racial no Brasil.
Ao historiar a gêneses e desenvolvimento da modernidade, o professor salienta que o modelo social e econômico originado na Europa, particularmente na Itália setentrional, a partir do século XV e consolidado após a acumulação primitiva do capital com sucessivas transformações do mundo do trabalho e aquisição de tecnologias propiciou a rápida concentração e centralização de riqueza em poucas mãos. A presença do trabalho escravo e de um estatuto que regia este mercado possibilitou o enriquecimento da elite branca e propiciou a elaboração de um conjunto de leis e a formação do Estado que justificasse este empreendimento excludente. Quando o professor João Paulo Pereira, colocou para os debatedores “discutir o fim do racismo, passa pela superação do modo de produção capitalista, que criou e estimulou o preconceito como uma forma de justificar e normalizar a condição de pobreza do negro, pois precisa de alguém para desenvolver o trabalho pesado, já que na cabeça dessa elite branca, o trabalho braçal não é para a classe que domina a sociedade”.
Ao afirmar que “existe um mecanismo midiático de banalização da cultura negra no país, que visa descaracterizar a importância e o conteúdo existente nas lutas do movimento negro, em suas diversas formas de manifestações” o professor João Paulo faz uma inflexão para dentro dos partidos políticos, no sentido da perda de suas características de organização partidária combativa que dialogava com os movimentos sociais.
O debate apontou para construção de uma plataforma política fundamentada também nos dados estatísticos elaborados pelo IPEA a fim de instrumentalizar candidatos e candidatas dos APNS para disputarem as eleições de 2012.
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