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sexta-feira, 8 de junho de 2012

MULHER





Noite como outra qualquer
Estrelas como existiram sempre.
Malícia,típica de mulher,
sedução que a faz contente.


Silêncio como se o mundo fosse mudo,
ritmo da respiração no peito,
olha nos olhos como se sentisse tudo,
sua qualidade ,seu defeito.



Esfria o vento no rosto,
como aquece de vontade a alma
tudo tão próximo,tão exposto
e o sorriso finge que é calma.

Dualidade da existência:
bem ,mal,corpo,coração
que faz da vida prazer e penitência
instinto e razão.

Errada a situação
ou talvez quem a condena
que transforma cristão em pagão
virgem maria em Madalena.

Um arrepio sobe devagar
e o medo bate á janela
mas a consciência sabe perdoar
a culpa que é própria dela.

Esquece do que já não tinha,
e faz o que não,ou talvez quer
fecha os olhos,última testemunha,
posto que não é santa,é mulher.

(Camila Mendes-in Colet.''Elas Escrevem''-2010)

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