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segunda-feira, 16 de junho de 2014
Por um mundo sem opressão de classe, de gênero, sem racismo e com liberdade para orientação sexual.
junho 16, 2014
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por
Vinícius...
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Lançamento do Manifesto do Coletivo Ética Socialista. |
Em tempos de pensamentos, ações e reflexões fluidas é sempre necessário ajustar com coerência certos conceitos, definir claramente práticas e manter princípios filosóficos, econômicos, históricos e políticos contrários ao (neo)liberalismo. Assim podemos impedir as defecções, pelo menos evitar, os seus efeitos nocivos nas políticas partidária que por persistência tentam naturalizá-las como sendo o caminho ultimo da humanidade. Fato é quê, não são! Não quero aqui construir um tratado acerca do que é ou não verdade, até porque me permito ser um marxiano, que procura manter-se longínquo das “tendências” a serviço da ditadura do pensamento único ou do partido da ordem.
Desta forma, penso que vivemos o século XX. Por que não? Será mesmo que há uma ruptura sistêmica de períodos desde janeiro de 2000? Será? Acredito que não! Estamos apenas asfixiados num ambiente psicológico determinado pela ditadura de unidades de tempo repletos de datas comerciais sensacionalistas que organiza o tempo "oficial", e nada mais que isso! Nada aconteceu de novo porque chegamos a uma determinada data prevista pelo calendário oficial (gregoriano?) que organiza o ano civil. O século em curso está profundamente permeado pelas contradições do ontem, presentes no hoje. Está em curso e são estabelecidas desde o fim do feudalismo pelo modus operandi que surge desde o nascimento da modernidade que opera um saber sócio-técnico que concentra e cresce assustadoramente a riqueza nas mãos de alguns poucos que estão na zona de conforto na ponta da pirâmide social e alastra a miséria e outras desgraças no seio daqueles que foram empobrecidos e mantidos cativos pela força do capital na base desta mesma pirâmide, zona de conflito, restringido as benesses e o conforto proporcionado pelos avanços tecnológicos e científicos à poucos, restringido à algumas classes que detém o poder aquisitivo para consumir.
Ainda vivenciamos tais dilemas! Mesmo quando se propaga em escala planetária pela redes sociais a dita liberdade para comprar como se fosse uma vantagem plausiva do deus mercado e da livre concorrência como sendo uma qualidade da democracia liberal burguesa. E os conflitos daqueles que não tem dinheiro para pertencer a democracia do consumismo, não são tidas como contradições intrínsecas capitalismo tão presente no século XIX que continua sendo sentidos no século XXI. Os mecanismos estruturantes destes fenômenos perpassam mais de cinco séculos adentrando o século XXI, mas vistos pelo caleidoscópio da história geral da humanidade, poder-se-ia compreender que sistemas mais rigorosos que pereciam ser mais sólidos e eternos como o escravismo e o feudalismo ruíram. Assim, toda verdade sobre a ordem social, econômica e política é dialeticamente objeto e sujeitos da mesma unidade e luta de contrários de que falara Lênin; sujeito e objeto da revolução permanente de Leo Trotsky; sujeito e objeto do debate acerca do surgimento da sociedade civil a partir do nascimento do mundo burguês e sua ruína de Antonio Gramsci; sujeito e objeto da critica mordaz ao capitalismo falível escrito por Karl Marx e Friedrich Engels. Por quê? Creio que o século XXI não foi bom o bastante para resolver as contradições mais simples do Capital que seria produzir em larga escala alimentos para que todos pudessem se alimentar minimamente e erradicar a fome. Como posso dizer que a modernidade passou? Não há dicotomia entre modernidade e o capitalismo, pois ambas são mãe e filho. A modernidade pariu o sistema de produção e circulação de mercadorias porque a ciência passou a mensurar tudo e possibilitou a sistematização e a reprodução em matriz de mercadorias. E as instituições políticas necessárias à reprodução e manutenção destas relações no plano das ideias de manutenção.
Por esta e outras razões que a Ética socialista produziu um manifesto expressando sua opção programática pelo socialismo e pelo fortalecimento da luta de quem vive exclusivamente da força de trabalho (intelectual e braçal), fortalecendo as instituições organizativas destas classes trabalhadores e as agendas dos movimentos sociais contras a opressão, preconceito, violência física, psicológica e moral contras populações fragilizas, pela livre orientação sexual e contra toda e qualquer violência praticada contras as mulheres e o racismo que é filho da modernidade europeia.
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