Foto publicada pela Ascom APUB

"A Bahia se tornou palco do mais sórdido, traidor e perverso cenário de barbárie contra os(as) trabalhadores(as) públicos(as) do Estado, algo jamais imaginado por aqueles(as) ingênuos(as) "petistas" que o elegeram com o pretexto de estar votando em um "companheiro" e evitando expor o partido à sanha da direita."

A Bahia se tornou palco do mais sórdido, traidor e perverso cenário de barbárie contra os(as) trabalhadores(as) públicos(as) do Estado, algo jamais imaginado por aqueles(as) ingênuos(as) "petistas" que o elegeram com o pretexto de estar votando em um "companheiro" e evitando expor o partido à sanha da direita. Qual direita? A do PT? Não existe exposição pior do que essa, seus vacilantes, analfabetos(as) políticos(as) protegidos(as) pelo rótulo de petistas.

Esse capitão do mato é companheiro de quem, seus(suas) vacilantes? Só pode ser daqueles(as) filiados(as) e aliados(as) políticos(as) de última hora, cuja filiação se limita ao único tipo de partido que querem fazer parte: o do "cala a boquinha", aquele cargo básico no governo, não é? Todos(as) mortos(as) pela boca feito peixinhos felizes, atraídos pela isca da oportunidade fácil, dos mimos, dos favores, por isso todos(as) caminham emudecidos(as) para o abate feito gado, porque é isso que eles(as) são.

Hoje, talvez eles(as) deem muitas risadas, altas gargalhadas por pensarem que aprovar a reforma é uma vitória, mas amanhã seguirão cabisbaixos(as), envergonhados(as), desmoralizados(as) e indesejados(as) porque sabem que vão enfrentar o julgamento da história, muito distante da fluida opinião pública enganada e iludida por um forte esquema publicitário fascista.

O capitão do mato colocou sela, estribo e cabresto nesses(as) carreiristas vendidos(as) e desceu-lhes o chicote da reforma da previdência estadual no lombo, expulsando-os(as) para saírem em sua defesa. Por isso, tanta perplexidade dos(as) servidores(as) estaduais e dos(as) 417 municípios que constituem a sociedade baiana.

A esquerda da Bahia e do Brasil assistiu indignada ao capítulo final mais bizarro da minissérie destruidora do plano de carreira dos(as) servidores(as) públicos(as) estaduais. O verdadeiro teatro dos horrores, com cenas que para os(as) filiados(as) do PT eram inimagináveis, montados para dar um golpe fulminante nos(as) servidores(as) públicos(as) do Estado da Bahia.

O político Rui Costa é um mestiço pobre desonesto com fetiche de ser branco (patriarcal, racista, misógino) com autorização do Estado para continuar caçando africanos(as) como faziam os capitães do mato. Só que agora ele persegue a classe trabalhadora (setor público) com um novo chicote, coleira, pelourinho, carregando em seu alforje de caçador de gente um manual de ultradireita, chamada reforma da previdência.

Além de autorizar a especulação imobiliária em áreas de preservação ambiental para construção de mansões, a privatização da Embasa, o sucateamento da educação, a privatização de serviços de saúde e a tentativa sórdida de ressignificar o carlismo, transformando aliados do antigo regime em "amigos de primeira hora de petistas", o carreirismo do oportunista Rui Costa é um acinte ao pensamento crítico dentro do Partido dos(as) Trabalhadores(as), mantido há décadas por militantes sociais e sindicais, intelectuais, artistas, religiosos(as) progressistas e profissionais sérios(as). Esse ordinário traidor da ideologia do partido é um vendido que não passa de um espião dos carlistas infiltrado dentro do PT, um obstáculo ao crescimento de lideranças ideologicamente comprometidas com a agenda de esquerda nacional e internacional.

Ele é a porta de entrada das carniças desidratadas que viraram "jabá", moeda de troca para acesso aos feudos carlistas, os bolsões de miséria que enriqueceram ilicitamente políticos igualmente corruptos na Bahia. A morte do coronel ACM, aquele que naturalizou a corrupção na Bahia com o condenável jargão "rouba, mas faz". O mais notável títere corrupto, torturador, assassino que mandou na Bahia por décadas. Nunca esperamos desse capitão do mato outra coisa senão a desavergonhada traição à classe trabalhadora.

Wagner é responsável por essa defecção dentro do partido, pelo menos não existe nenhuma crítica pública ao seu pupilo fascista. Seu crime capital foi aplicar o estelionato político ao induzir os(as) ingênuos(as) "petistas" ao erro de apoiá-lo. Subtraiu uma história honrosa de grandes lutas nesse Estado pela anistia, reabertura política do Brasil, Diretas Já e consolidação do Estado de Bem-Estar Social.

Essa facínora da classe trabalhadora não respeita o sofrimento da população baiana que há séculos pena com altos índices de analfabetismo, desemprego, extermínio da juventude negra, feminicídio e LGBTcídio. Ignora a luta construída com sangue, suor e lágrimas pela militância do Partido dos(as) Trabalhadores(as) para ascender à condição de capitão do mato a serviço de qualquer sinhozinho branco da casa grande oriundo das oligarquias baianas.

Paulo Freire dizia que "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor", aí está a explicação da atual política de educação na Bahia. Aliás, o capitão do mato controlado pelos sinhozinhos da casa grande na Bahia é a mais inequívoca demonstração de que Paulo Freire está correto e atualíssimo. Esse politicamente facínora desonrou o PT e jogou no lixo da história uma tradição forjada na luta travada nas ruas, campos, praças, favelas, escolas, universidades, fábricas, tribunais e nos palanques da esquerda baiana.

Precisamos expulsar essa doença social de extrema-direita, essa carniça podre do Partido dos(as) Trabalhadores(as) para que o PT volte a ser uma organização respeitada pela classe trabalhadora, pelas populações subalternizadas e pelas lideranças das instituições políticas desses respectivos extratos sociais.