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sábado, 30 de agosto de 2025

PT realiza encontro municipal forte com a militância

“O PT realiza encontro com a delegação para a
posse da nova presidenta eleita no último
Processo Eleitoral Direto (PED) de 2025.”


*por Herberson Sonkha


Fotos: Herberson Sonkha




VITÓRIA DA CONQUISTA (BA) – Em um cenário de grandes mudanças na cena política brasileira, o Partido dos Trabalhadores (PT) demonstra força e articulação interna suficiente para enfrentar os próximos embates. Especialmente nesta semana, o Brasil assistiu, pela tela da TV da burguesia (Rede Globo), à exposição de Faria Lima e suas ligações com o submundo do crime, incluindo o PCC.


Em contraste, enquanto o governo do presidente Lula anuncia a ampliação do financiamento social, observa-se a histeria dos capitalistas — expressa como reação nervosa do mercado — ausente. Dessa vez, o mercado permaneceu tranquilo, sem qualquer reação diante dos mais de 40 bilhões em movimentações criminosas ligadas a capitalistas da Faria Lima e ao PCC.

Essa situação evidencia a natureza da tese liberal de cunho pseudocientífico, segundo a qual a “sensibilidade do mercado” não se aplica quando se trata de dinheiro lavado que alimenta o capital da burguesia. É a mesma burguesia que, em outros tempos, apontava o PT como a maior quadrilha responsável pelo suposto maior esquema de corrupção da história da República brasileira.

Nesse contexto, o PT de Vitória da Conquista deve enfrentar o bolsonarismo, o braço organizado desses crimes de corrupção, representado pelo União Brasil (UB) à frente da prefeitura municipal, bem como a constelação de partidos satélites que orbitam em torno do governo local. Embora não haja eleições municipais em 2026, essas forças de extrema-direita apresentarão candidatos ultraconservadores, ligados a setores de segurança, neopentecostais e ao agronegócio, para deputados, senadores, governadores e presidente.


O PT deve, portanto, se opor ao novo empréstimo pleiteado pela atual prefeita, que visa financiar a eleição de seus aliados — método já utilizado com êxito em pleitos anteriores.

Diante desse cenário, o PT, renovado em seu diretório, em sua executiva e com sua presidenta Márcia Viviane, deve compreender todas as dimensões das contradições da conjuntura atual. É necessário apresentar uma síntese que dialogue com a possibilidade de mudanças estruturais, em contraposição aos governos de extrema-direita, que destroem conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira, das organizações de classe, de raça e gênero, e de todas as bandeiras que o PT historicamente representa.

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