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sábado, 12 de abril de 2025

Diogo Azevedo mente sobre autoria de artigo do editor do Blog do Sonkha

Foto: ASCOM/CMVC

*por Herberson Sonkha


 


Vitória da Conquista (BA) – O vereador Diogo Azevedo (União Brasil) envolveu-se recentemente em uma polêmica ao afirmar que o artigo “O vazio do silêncio: Diogo Azevedo e a tragédia da representação parlamentar”, publicado em 26 de fevereiro de 2025 no Blog do Sonkha, não teria sido escrito por seu editor, Herberson Sonkha. Segundo relato de uma fonte da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Campus Anísio Teixeira, o parlamentar atribuiu a autoria do texto ao professor e livre-docente Luís Rogério, alegando que Sonkha “não teria capacidade para produzir tal conteúdo”.

A declaração, nunca formalizada por meio de direito de resposta ao blog, expõe o vereador a críticas quanto à sua conduta pública e revela um entendimento limitado das garantias democráticas no campo da liberdade de expressão e de imprensa. Mais grave que o desrespeito à autoria do texto, a afirmação carrega um tom de desqualificação pessoal, levantando questionamentos éticos e políticos sobre sua postura diante de críticas legítimas.


Acusações sem provas e ausência de contraditório

Em nenhum momento o vereador procurou o Blog do Sonkha para contestar a matéria, utilizando mecanismos constitucionais como o direito de resposta. Preferiu acusações informais, sem provas, e recorreu à tentativa de deslegitimar o editor, configurando um ataque leviano e desonesto.

Esse comportamento revela o que chamamos de jus sperniandi — o direito de espernear. No entanto, o que está em jogo não é apenas a honra de um comunicador, mas a integridade do debate democrático. Em um cenário nacional marcado por práticas fascistas, inversões morais e tentativas de anistiar criminosos enquanto os inocentes clamam por justiça, a postura do vereador é, no mínimo, sintomática.


Tentativa de envolver terceiros sem respaldo

Ao atribuir a autoria ao professor Luís Rogério, o vereador agrava a situação, introduzindo um elemento problemático: envolver terceiros sem fundamento. A atitude pode ser interpretada como uma projeção, nos termos da psicanálise freudiana — transferir a outrem traços que o sujeito não admite em si mesmo.

Por que um professor livre-docente, com vasta produção científica, literária e analítica, se esconderia atrás de um pseudônimo para criticar um inexpressivo e ausente vereador municipal? Por medo? Conveniência? Covardia? Não há qualquer lógica nessa suposição. O único trabalho que desenvolvi em coautoria com o professor foi o livro Gestão: resposta ou problema? Uma abordagem multidimensional, lançado em 2023 pela Editora Mente Aberta. Fora isso, não há qualquer relação entre ele e a referida matéria.


O silêncio como estratégia de ataque

A recusa em dialogar diretamente com o blog, somada à tentativa de difamar o autor e envolver terceiros como “fantasmas intelectuais”, expõe o despreparo político do vereador. A estratégia de ataque velado é comum entre figuras públicas incapazes de lidar com a liberdade de imprensa, confundindo crítica com afronta pessoal.

Ao evitar o contraditório e tentar minar a credibilidade de quem o questiona, o vereador revela possível disfunção cognitiva, fragilidade argumentativa e despreparo para o exercício do mandato. Se se considera injustiçado, que convoque um debate público. Estarei pronto para apresentar provas e sustentar minhas posições com base na legalidade e no interesse coletivo.


Questionamentos que permanecem sem resposta

A matéria original denunciava o gasto desnecessário com uma estrutura parlamentar ineficaz, ausente e taciturna, questionando a real função do mandato de Diogo Azevedo. Seria um exercício legítimo de representação popular ou uma manobra para blindagem legal e obtenção de foro privilegiado? As perguntas seguem sem resposta.

Na próxima matéria, o Blog do Sonkha aprofundará a análise sobre o silêncio do vereador, que se tornou sintoma de uma crise de legitimidade. Sem histórico de lutas sociais ou atuação concreta, sua ascensão política se deu por meio de alianças de bastidor não esclarecidas à população.

Durante sua atuação no RH do Hospital Geral de Vitória da Conquista e na gestão da Fundação Esaú Matos, pairam dúvidas sobre sua responsabilidade em denúncias graves: vazamento de contracheques, contas reprovadas pelo Conselho Municipal de Saúde e devolução de verbas à União, conforme determinação da CGU. Ex-funcionários também relatam assédio institucional e perseguição administrativa.

No Legislativo, a apatia persiste: nenhuma intervenção na tribuna, nenhum projeto relevante, nenhuma prestação de contas à sociedade. Paralelamente, levantam-se dados cartoriais e registros do TSE sobre patrimônio milionário incompatível com sua renda pública — sem explicações sobre heranças, negócios ou outras fontes lícitas.

Na próxima publicação, o Blog do Sonkha revelará quais grupos políticos estão por trás desse silêncio e quais interesses ocultos sustentam um mandato ainda indefinido em seu propósito, marcado por omissões, conveniências e autopreservação. A sociedade cobra transparência. A comunicação independente não se cala. E o silêncio, por mais estratégico que pareça, será alvo de investigação.

Enquanto o vereador opta por silenciar nos espaços institucionais e agir nos bastidores com acusações infundadas, este blog seguirá aprofundando a investigação sobre sua atuação parlamentar e os impactos de sua representação no orçamento público e nas políticas locais.

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