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terça-feira, 21 de junho de 2022

Morte ao Norte

 

*por Carlos Maia

 

 

Aplaca-se a ira na luta de classe

Em rios que cortam o tapete verde

Da Amazônia brasileira

 

Que os olhos do mundo se despertam

Para ação covarde de extermínio

De vozes em defesa de um mundo melhor

 

Desta vez o bastão da liberdade

Encontrava-se depositado sob a guarda

De Bruno e Dom

 

Jornalistas e ativistas de causas nobres

Depositaram suas próprias vidas

Pela defesa dos mais necessitados 

 

Confrontando-se com interesses

Poderosos dos devastadores

Madeireiros e mineradores

 

De lambuja “descobre-se” que boa parte do Norte

Encontra-se sobre controle de narcotraficantes

Acusados diretos de uma morte anunciada

 

Mas, como dói no coração de todos

Defensores das causas e fontes libertárias

Que padecem agora não da ausência

 

De duas almas “bondosas e caridosas”

Mas sim, de dois quadros políticos

Do movimento internacional por um novo mundo

 

Destes que para serem formados

Contam-se décadas de toda uma vida

Que para isso não necessita apenas

 

De canudos universitários

Mas, da vivência e experiência

Ao lado povo

 

Só o tempo é quem dirá

Se o trabalho deles

Deixou brotos em terra adubada

 

Deve se entender que para conquistar

Admiração e respeito dos povos e admiradores

Do “pulmão do mundo”

 

É necessário muito mais que um “discurso elegante”

De um deputado, senador, governador ou presidente

É preciso se somar ao bradar proletário

 

Das grande e médias cidades do mundo

Que respiram também da “fotossíntese amazônica”

Este desejo de liberdade pela Mãe Natureza

 

 

 

Carlos Maia / Junho-2022

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