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Morte ao Norte
*por Carlos Maia
Aplaca-se a ira na luta de classe
Em rios que cortam o tapete verde
Da Amazônia brasileira
Que os olhos do mundo se despertam
Para ação covarde de extermínio
De vozes em defesa de um mundo melhor
Desta vez o bastão da liberdade
Encontrava-se depositado sob a guarda
De Bruno e Dom
Jornalistas e ativistas de causas nobres
Depositaram suas próprias vidas
Pela defesa dos mais necessitados
Confrontando-se com interesses
Poderosos dos devastadores
Madeireiros e mineradores
De lambuja “descobre-se” que boa parte do Norte
Encontra-se sobre controle de narcotraficantes
Acusados diretos de uma morte anunciada
Mas, como dói no coração de todos
Defensores das causas e fontes libertárias
Que padecem agora não da ausência
De duas almas “bondosas e caridosas”
Mas sim, de dois quadros políticos
Do movimento internacional por um novo mundo
Destes que para serem formados
Contam-se décadas de toda uma vida
Que para isso não necessita apenas
De canudos universitários
Mas, da vivência e experiência
Ao lado povo
Só o tempo é quem dirá
Se o trabalho deles
Deixou brotos em terra adubada
Deve se entender que para conquistar
Admiração e respeito dos povos e admiradores
Do “pulmão do mundo”
É necessário muito mais que um “discurso elegante”
De um deputado, senador, governador ou presidente
É preciso se somar ao bradar proletário
Das grande e médias cidades do mundo
Que respiram também da “fotossíntese amazônica”
Este desejo de liberdade pela Mãe Natureza
Carlos Maia / Junho-2022
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