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quarta-feira, 8 de junho de 2022

Estado Assassino

 

*por Carlos Maia

  

A banalidade da morte
Não supera corações partidos
Pela brutalidade estendida
Ao jovem assassinado


Pelas mãos do Estado
Por Policiais Rodoviários Federais


A ação transcorreu em poucos minutos
Com a abordagem violenta


Onde o sufoco dos pulmões pelo gás lacrimogênio
Apagou definitivamente a mente


De um jovem que como muitos
Não entendeu o sentido


Daquele ato repressor
Ato filmado em loco


Por representantes da revolta
Que se abateu diante de todos


Frente às cenas que requerem
Um troco de indignação e força


Ao sufocar das veias 
Dos pulmões e do coração


Do corpo pernas para fora
Que se estrebuchava na viatura


Na reação final da vida
Que se extinguia na tortura


De agentes concebidos pela lógica fascista
Há todos que sucumbem e tombam


Pelas forças repressivas e/ou paramilitares
Só o tempo será capaz de fazer justiça

Aos que amamos irmanados
Pelo sangue da genética mais evoluída


Dos proletários puros
Dos sinceros companheiros


Camaradas de viagem
Da história que passa

 

 

    *Carlos Maia - Junho/2022

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