Translate
Seguidores
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Fábio Sena, o indefectível agente da crítica!
abril 05, 2013
|
por
Vinícius...
|
* Por Herberson Sonkha
A controversa frase do saudoso Abelardo Barbosa, O Chacrinha, “Quem não se comunica se trumbica”, saiu da televisão e ganhou as ruas na década de 80 se transformando num jargão brasileiro. Quem nunca utilizou desta frase para pirraçar alguém?
O mercado é inexoravelmente implacável com quem não se comunica. Pior ainda com quem não se comunica bem. Isso explicar o nevrálgico vai-e-vem dos profissionais da comunicação no mundo do trabalho. A inserção qualificada (crítica) no mercado é um fator importante para quem pretende valorar de forma crescente sua remuneração em função do Know-hall a partir do domínio técnico-cientifico e filosófico. O jornalismo esta entre as funções mais disputadas no mundo público e privado das comunicações e é tida como importante para o mercado pela relevância frente às demandas em expansão por serviços especializados no Brasil.
Alocar uma força de trabalho qualificada no mercado de hoje tem sido cada vez mais difícil em decorrência da exigência do chamado perfil profissional e da compreensão de mundo local e global. Não é suficiente ter o domínio no exercício das atividades profissionais, exige-se que se tenha uma articulação em todos os campos para intervir qualificadamente e de maneira diferenciada no mundo.
Como não vivenciamos a realidade idealizada pelos pais da economia de mercado perfeito, com uma correlação de força equilibrada entre capital e trabalho, o pleno emprego da força de trabalho além de improvável serve tão somente de referencia para justificar a assalariamento das categorias laborativas.
Neste caso, o jornalismo “científico” que tem sido objeto de muitas polêmicas (falsas e verdadeiras) por parte dos estudantes de ensino superior que de forma preventiva investem contra bons profissionais que atuam neste nicho sem a “credencial”, visando garantir somente reserva de mercado. Portanto, estes formandos da academia apresenta um perfil eminentemente técnico, com raras exceções, e sem nenhuma formação que lhe sirva de base para depreender dialeticamente os fenômenos e suas antípodas intrínsecas nas relações sócio históricas.
A escassez de técnicos qualificados (tecnicamente, intelectualmente e filosoficamente) impõe o uso da racionalidade como critério aceito por todos para alocação deste profissional e para tanto determina um conjunto de condições mínimas a serem cumpridas, tais como a escrita conformada com o estudo da língua português instrumental que viabiliza a compreensão, interpretação e aporte técnico para produção textual.
Neste sentido, o historiador e jornalista Fabio Sena que também possui um blog diferenciado atua nesta área sem esta famigerada "credencial" superior. Polêmico, sério, ético e profundo estudioso do comportamento humano da contemporaneidade retorna a casa legislativa para desenvolver um formato de jornalismo conceitual com laços firmes com o mundo e suas complexidades. Não é e nem defende isenção, por compreender que em todo e qualquer texto há elementos de natureza ideológica implícita, pois ao expor um pensamento ou descrever um fato o mesmo reconhece que há influencia do olhar de quem descreve.
Na perspectiva deste simples observador, este notável profissional que também já foi secretário de comunicação da prefeitura de Vitória da Conquista sabe exatamente que se deve garantir sob quaisquer condições a liberdade incondicional de expressão mesmo que seja radicalmente contrário ao que hegemonicamente se estabelece como “verdade”. Por isso, a casa legislativa (com todas as implicações políticas que possam existir) ganha muito com a chegada deste professor, historiador e jornalista crítico.
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
0 comments :
Postar um comentário