Entre os participantes estavam Daniel (ANATECT Ceará), pastor Alex (ANATECT Brasília), Ademir (ANATECT Goiás), José Luís Ferrer (ANATECT-BA) e Areovaldo, presidente da associação, além de Rodolfo e os diretores da estatal, Juliana Picoli, da Diretoria de Governança e Estratégia (DGEP), e Getúlio, da equipe administrativa. Durante o encontro, o documento foi entregue oficialmente ao presidente Fabiano Silva dos Santos, reafirmando o compromisso da ANATECT em colaborar para a defesa da estatal e a valorização de seus trabalhadores.

Os Correios, uma das maiores instituições públicas do Brasil, destacam-se como um patrimônio estratégico para o desenvolvimento econômico, social e político do país. Sob a gestão de Fabiano Silva dos Santos, a estatal tem apresentado resultados positivos em indicadores econômicos, financeiros e contábeis. Essa trajetória de recuperação, iniciada após a posse do presidente Lula, reflete não apenas o compromisso com a eficiência administrativa, mas também a valorização dos mais de 80 mil trabalhadores e trabalhadoras, pilares da reconstrução democrática.

Desafios da gestão e ataques bolsonaristas

Apesar do êxito da atual gestão, investidas políticas articuladas por remanescentes do bolsonarismo têm buscado desestabilizar a estatal. Uma recente ação judicial movida por um ex-superintendente destituído, que alega assédio moral e perseguição política, exemplifica essa estratégia de desestabilização por meio de narrativas distorcidas. Embora juridicamente frágil, essa ofensiva expõe a permanência de aliados da extrema-direita em posições estratégicas, reforçando a necessidade de fortalecer alianças sociopolíticas para proteger os avanços conquistados.

Os Correios como eixo da reconstrução nacional

Mais do que uma empresa de logística, os Correios desempenham um papel central no fortalecimento da soberania nacional. Sob a liderança de Fabiano Silva, a estatal vem priorizando o desenvolvimento sustentável, com investimentos em tecnologia e competitividade no mercado interno e externo. Entretanto, a permanência de antigos aliados bolsonaristas em cargos de confiança fragiliza a gestão, abrindo espaço para ataques internos e externos que comprometem o progresso alcançado.

Segundo Abner Gama, presidente da ANATECT na Bahia, “precisamos de lideranças democráticas progressistas ocupando posições estratégicas nos Correios. A falta de conexão com movimentos sociais deixou a gestão de Fabiano exposta às narrativas antidemocráticas de seus opositores.”

Documento estratégico da ANATECT: um marco na defesa da estatal

Durante o encontro nacional da ANATECT no Rio de Janeiro, lideranças sindicais e trabalhadores aprovaram coletivamente um documento estratégico para a reestruturação e fortalecimento dos Correios. Esse texto, entregue à gestão de Fabiano Silva, apresenta diretrizes focadas na ampliação da capacidade técnica, inclusão socioeconômica e democratização interna da instituição. A iniciativa simboliza o compromisso coletivo dos trabalhadores com a reconstrução democrática e a preservação da estatal como patrimônio público.

Resistência às investidas bolsonaristas

A tentativa de desestabilizar a gestão de Fabiano Silva evidencia a necessidade urgente de fortalecer alianças estratégicas. A reconstrução dos Correios requer uma gestão integrada, sustentada por lideranças democráticas e parcerias com movimentos sociais. Priorizar organizações como a ANATECT é essencial para assegurar que posições-chave sejam ocupadas por figuras comprometidas com a reconstrução democrática.

Além disso, é imperativo blindar os Correios contra narrativas manipuladoras e ataques da extrema-direita. Essa defesa vai além do campo administrativo, sendo também política e simbólica: proteger os Correios significa preservar um vetor essencial para o desenvolvimento nacional e resistir aos resquícios de um autoritarismo que ainda busca fragilizar as instituições públicas.

O futuro dos Correios e o legado democrático

O caso Fabiano Silva dos Santos e o papel da ANATECT representam um importante alerta para o Brasil em transição democrática: reconstruir instituições públicas exige liderança técnica, apoio popular e articulação política.

Os Correios, como um dos maiores símbolos de soberania nacional, devem ser fortalecidos e protegidos. O desafio da gestão atual é consolidar os avanços conquistados, garantindo que a estatal continue a desempenhar seu papel estratégico no Brasil. A luta pela democratização interna, valorização dos trabalhadores e expansão sustentável é, ao mesmo tempo, uma luta pela preservação de valores fundamentais como justiça social, eficiência administrativa e resistência democrática.