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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

GOVERNO DA RENOVAÇÃO: Governo Itinerante é uma necessidade intrínseca do governo com participação efetivamente democrática.

Povoado das Duas Barras nesta quarta-feira (09). Foto Napoleão Pires

* Por Herberson Sonkha

Quem nunca quis ficar frente-a-frente com a gestora que recebeu da maioria da população, inclusive o seu voto, a delegação da representação, direito pétreo de governar por um período de quatro anos, para dizer coisas que só você diria ou sabe exatamente como aconteceu? Todos nós temos esta necessidade, porque nem tudo que se faz efetivamente se chega com a mesma fidelidade do fato per si. Sempre há um “algo” a mais que muda todo, até o curso da história. Como existe uma força de lei legitima que separa o eleitor do eleito, no que se refere à competência de sancionar, isso muda as posições, o ambiente e a situação para tomada de decisão.


Mesmo com esta legislação que imputa a Prefeita a exclusividade da caneta, no Governo da Renovação, existe espaço para compartilhar com a população este exercício sem que aja qualquer tipo de tensão de interesses. Existe a disposição para reconhecer e empoderar os movimentos sociais para influenciar positivamente nas decisões institucionais, não obstante reconhecer que a decisão é individual e impessoal, pois só as possui quem for mandatário. Neste sentido, há no governo sim a garantia efetiva de que a necessidade humana individual e coletiva de ser ouvida, como diria a celebre fase “Freud explica”, em seu famoso divã.

O berço do Governo Itinerante é a literatura do Modo Petista de Governar. Claro que não é uma imitação qualquer deste modelo, e sim uma incorporação da matriz sobre a qual o governo se pauta para orientar a construção de mecanismos que tornar a democracia real e factível no município de Anagé.

Quando o marxista inglês Eric Hobsbawn, (Hobsbwan põe FHC no devido lugar: subalterno) maior historiador do século XX reputa a Luiz Inácio Luz da Silva, a autoridade de ser “o verdadeiro introdutor da democracia no Brasil”, ele o faz em resposta as bravatas do intelectual conselheiros do PSDB de FHC, Ali Kamel da Rede Globo, que insiste em denegar a consolidação das instituições públicas e o controle social feitas pelo presidente Lula ao implementar as inovações de tecnologias sociais feitas por Lula durante seu governo, atribuindo ao grande estadista petista a misera condição de analfabeto e pau mandado.  

A hoste de poder reserva armadilhas e artimanhas forjadas há décadas por “políticos” patrimonialistas que acredita ser a prefeitura seu escritório particular e as finanças públicas seu cofre particular e sobre o qual se decide sem nenhuma tensão moral ou ética.  Assim foi até os últimos momentos de 2012. 

Por isso ao assumir a Prefeitura, o Governo da Renovação, procurou sair destas paredes frias e obsoletas para dialogar com a comunidade e tomar conhecimento das demandas e críticas ao governo. Para um município tradicional como Anagé que nunca viu um gestor ceder a palavra a quem quer que seja e ouvir com atenção as críticas, direcionando-as a quem de direito, por secretaria, cada situação-problema ao seu responsável esta sendo a maior experiência de gestão púbica participativa.


Tirar o secretariado de cada gabinete e coloca-los frente-a-frente com a comunidade é uma iniciativa importante para governar com responsabilidade e comprometimento com as ações do mesmo. É o exercício de alteridade e o fortalecimento do controle social sem maquiar ou combinar o jogo, é o exercício democrático da maquinal governamental e a prática de novas tecnologias de gestão pública com controle social.

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