Translate

Seguidores

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

A grandeza de Iranildo Freire e a pedra deixada no meio do caminho...


"Nessa atual conjuntura, o professor Iranildo Freire é a melhor opção política para retirar a pedra no meio do caminho deixada pela gestão “petista” que impede o PT de seguir em frente.!"

*por Herberson Sonkha


Não é fácil formar uma liderança de esquerda do tamanho do Professor Iranildo Freire da noite por dia. Sobretudo quando esta liderança tem pleno conhecimento de sua grandeza e declina de livre e espontânea vontade dessa condição adquirida para dar espaço a outro ser estranho ao partido.
Esse altruísmo incondicional tem por finalidade construir coletivamente algo novo na municipalidade anageense que fosse capaz de transformar para melhor a vida de gente simples que mais precisa de proteção e promoção socioeconômica e política.


O que causou estranhamento mesmo foi à decepção de perceber que outras “crias” desse grande líder no município não perceberam que esse novo ser permaneceu estranho ao ninho. Apaixonaram-se porque não entenderam que essa figura encantadora não conseguiu se livrar (apenas escondeu) dos vícios ideológicos herdados da tradicional politica oligárquica anageense. Ela está acostumada com massagens no ego, mimos, jeitinho e a disposição para defenestrar qualquer pessoa que possa divergir de sua opinião. Essa sanha não isenta nem mesmo o seu criador para o campo da institucionalidade municipal.
O professor Iranildo Freire foi forjado dentro do molde teórico clássico de grandes discussões sobre a emancipação humana, experimentado no calor da luta da classe trabalhadora e dos movimentos sociais dos anos 80 de tradição democrática operária. A militância dessa liderança foi (continua sendo) exercida, de modo coerente, pela sua práxis política cotidiana dentro e fora do partido.

Como testemunha ocular de sua militância histórica, ouso desafiar qualquer posição contrária! Mas, desde já faço a advertência de que o debate é profundo, pois não me permito a quaisquer estultícias baseadas em opiniões estúpidas de quem não ler e fica sassaricando de um lado pro outro com palavras vazias, limitada pela superficialidade do senso comum. Por isso, não hesito em falar publicamente que existem lideranças lassas por todos os lados, de todos os tipos e de todas as cores batendo no meio da canela na sociedade burguesa. Um bom exemplo foi o mandato do “petismo” na cidade.

A história nos conta que a contemporânea civilização burguesa, nascida da revolução francesa, originalmente surgida pelo constructo mental pensado pelo iluminismo, essa desprezível a abjeta comunidade global da burguesia cria espectro dessa natureza o tempo todo para dar manutenção a ordem socioeconômica e o establishment burguês.

Contudo, uma verdadeira liderança de um Partido que se propõe porta voz da luta e dos sonhos possíveis que vocaliza os interesses da classe trabalhadora, certamente esse ser humano carrega consigo outros valores e uma narrativa de outra história. Vide a primeira gestão municipal do PT de Anagé e compare-a ideologicamente com o mandato de vereador do professor Iranildo Freire ou do poeta campesino João Aguiar.

Data vênia aos leitores passionais mais apaixonados por esse “petismo”, quase sempre em função de alguma gratidão material ou favores recebidos, mas essa efemeridade não se constitui enquanto categoria sociológica, muito menos que seja séria ou praticável na perspectiva da ideologia de classe. O “petismo” é no máximo um neologismo conveniente.
A prova disso são as defecções ideológicas e/ou mau-caratismo que vem corroendo a pedra filosofal que serve de base para sustentar a plataforma ideopolítica de um dos maiores partidos da América Latina: o PT. Esse modismo chamado “petismo”, ao invés de romper com essa cultura de privilégios, buscou manter as benesses, os mimos e as facilidades da institucionalidade em favor de alguns.

Imagine vocês leitores havidos pela história (enquanto ciência é obvio!), que essa extraordinária senhora, guardiã implacável das ações humanas ao longo do tempo, aliás, Dona de todos os tempos, tem se esforçado bastante para encontrar seres humanos com perfil de esquerda e prática política decente. Que respeite o que é “politicamente correto” sem perder o senso crítico.

Esse perfil tem sido cada vez mais raro de encontrar na comunidade, por isso existe tanta gente acometida pelo ananismo intelectual e moral por causa da banalização do conhecimento e fluidez em suas ações que visam apenas obter vantagens pessoais ou “subir na vida” pisando nas costas dos membros mais simples da comunidade. Tudo isso tem impedido essa gente de se tornar maior que seu próprio tempo. Aliás, a história do cotidiano tem demonstrado que esse processo de raquitismo cognitivo e inanição moral na sociedade burguesa contemporânea servem apenas para afamar indivíduos que promovem o mal-estar na sociedade.

Nesse sentido, a militância do Professor Iranildo Freire poderia ter sido o calcanhar de Aquiles, ou até mesmo a pedra no meio do caminho desse governo “petista”. E se fosse, teria legitimidade e faria todo sentido, mas não o foi em função de compreender criticamente que a escolha foi errada depois de todos esses anos de governo. A estratégia foi correta, contudo a tática de declinar de seu nome para construir uma “alternativa” nominal, se considerado os pífios resultados, hoje se mostra como sendo um equívoco.

Mas, a estratégia do Professor Iran estava absolutamente certa, tanto é verdade que a candidatura do PT chegou à prefeitura municipal depois de uma tentativa como favorita. Embora não tenha feito direito o dever de casa, o partido teve todas as condições políticas para fazer grandes transformações estruturais na cidade como fora feito em Vitória da Conquista e o projeto teve uma longa duração de 20 anos.

Em relação à correta postura de não ser um óbice ao processo eleitoral e, posteriormente a gestão municipal, queria lembrar o genial comunista Carlos Drummond de Andrade que tem dito poeticamente muitas coisas importantes sobre os obstáculos que interpõe a cena burlesca da política brasileira comezinha que impede o povo de seguir seu percurso no sentido de melhorar no curto prazo a sua vida socioeconômica e política. Uma delas é que "Na vida de minhas retinas tão fatigadas, nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra".

Nessa atual conjuntura, o professor Iranildo Freire é a melhor opção política para retirar a pedra no meio do caminho deixada pela gestão “petista” que impedi o PT de seguir em frente. Drummond usa da metáfora e a tomo aqui como sendo outro tipo de pedra, a nos rins do PT, tradicionalmente colocada pela dificultar o filtro dos processos internos que garantem a oxigenação do corpo e do cérebro do partido.

Diante dessa contradição flagrante, o Partido dos Trabalhadores de Anagé enfrentará nos tempos diligentes de 2020 o desafio de quebrar o paradigma da disputa interna para escolher alguém em suas fileiras para disputar com um gigante, pois o cenário prevê uma unidade programática. Mas, não é qualquer gigante como o professor Iranildo Freire que você pode encontrar facilmente em qualquer lugar (esquina, praça, rua, escola, clinica, hospitais, empresas ou partido) de Anagé, especialmente se pretender disputar as eleições em condições favoráveis. Caso contrário, 2020 será uma catástrofe total que destruirá o PT naturalmente.

Concorrer contra o líder não será tão simples assim como imaginam os incautos porque ele está entranhando na mente e no coração da população, principalmente da militância do partido que o reconhece em sua dimensão de grandeza. Iranildo Freire continua sendo o indefectível político de Palavra e formação Política (ambas com letra maiúscula) consistente.

Sua autenticidade na Prefeitura e na Câmara de Vereadores não possui escapula, sua história de vida translucida é transpassada pela luz da verdade pejada pela realidade multidimensional dos fatos e não pelo proselitismo velhaco da política menor. Nisso consiste a subjetividade de sua reputação, que repousa na serenidade da conduta irrepreensível de quem precede o discurso com ações objetivas. As suas palavras não são vazias ou mentirosas como quer essa gente mal intencionada, caracterizada pelo personagem de senso comum criado por Chico Anísio (Valfrido Canavieira, prefeito virtual e a cidade também de Chico City) “Palavras, são palavras, nada mais que palavras”.

Com exceção do ex-vereador e ex-secretário de Agricultura, o poeta João Aguiar, o professor Iranildo Freire será em 2020 a maior e mais expressiva candidatura entre os demais “políticos” que disputaram as eleições até hoje. Entre os que já exerceram (ou exercem) alguns cargos eletivos nas instituições políticas de Anagé, ele será o ilustre professor que volta a cena política de Anagé para ensinar o que é ser republicano no sentido radical da democracia.

Por isso, o Partido dos Trabalhadores de Anagé está na encruzilhada da história, pois terá que decidir sobriamente sobre seu próprio futuro e da polis, sem nenhuma margem para erros. Mas, não poderá hesitar em corrigir os equívocos cometidos injustamente no passado recente contra seu maior líder, sob o risco de encalhar por um longo tempo num estação qualquer, abandonada na beira da estrada.  

0 comments :

Postar um comentário

Buscar neste blog

por autor(a)

Arquivo

Inscreva seu e-mail e receba nossas atualizações: