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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Andrea Oliveira: é amor novo que desabrocha no coração do povo!




"Esta cultura política da negligencia foi superada por uma mulher simples, tranquila, séria, intelectual, militante, honesta e firme em seus propósitos sem perder seus princípios éticos."


*por Herberson Sonkha

Uma caminhada começa no primeiro passo, já dizia o bem informado musicista Flávio José. Esta canção inigualável, genialmente intitulada de “A natureza das coisas”, é reconhecida pelo público como uma das principais peças poéticas primorosas do autor que dialoga com o sentimento popular.


Nesta belíssima canção de Flávio José prevalece um ensinamento irrecusável pela sua sabedoria indiscutível, que lhe é peculiar, imprescindível para quem precisa aprender a respeitar (mesmo divergido) a felicidade alheia, “Se avexe não. Toda caminhada começa no primeiro passo. A natureza não tem pressa. Segue seu compasso. Inexoravelmente chega lá.”, conquistada dignamente com muita responsabilidade e comprometimento.

Dizem por aí que não fizemos nada, a não ser, colocar uma pá de cal na "curta" história do PT na cidade. Até fizeram uma incipiente manifestação dos coxinhas em Anagé por ocasião daquela vergonhosa votação da Câmara dos deputados, tão escandalosa que no dia 05/7/216, uma senadora na França, Laurence Cohen disse na 1ª Conferencia "Golpe de Estado no Brasil: que tipo de solidariedade com os povos da América Latina?", apoiada por movimentos de brasileiros residentes na França e franceses ligados ao Brasil, que, “Para mim, isso foi um golpe de Estado institucional. E eu considero que o governo de Michel Temer não tem nenhuma legitimidade”.

A nosso ver, a música de Flávio José nos convence da necessidade de analisar melhor esta questão local numa perspectiva sócio-histórica. Quando ele diz, “Se avexe não. Amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada. Se avexe não. A lagarta rasteja até o dia em que cria asas.”, compreendemos o que dizem por aí como uma profetada apócrifa, pois não tem qualquer relação com o livre arbítrio e muito menos com o propósito celestial.

Aí a licença poética do profeta Flávio José é inexorável ao dizer, “Amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada”. O que é interessante lembrar neste momento são as profetadas ditas contra Andrea Oliveira nas eleições municipais desde 2008 pelos finórios oposicionistas (recomendadíssimas às atividades mais “nobres” da política por suas posturas nada apreciáveis), principalmente pelo verdugo do senhor da casa grande, “Andrea aproveita a oportunidade e saia à francesa para não se envergonhar mais, porque sua eleição está perdida”. O trágico resultado desta fábula é público e notório e está disponível para que possam tirar as suas próprias conclusões.

As eleições de 2008 foi para nossa neófita, a professora Andrea Oliveira, um aprendizado indispensável que ela tomou para si com muita dignidade, como nos ensina Flávio José, “A lagarta rasteja até o dia em que cria asas”. As eleições de 2012, adotaram a expressão pejorativa da “professorinha” para hostilizá-la visando a desqualificação desta grande profissional da educação pública anageense e o notório apoio recebido da sua categoria e, tantas outras. Não atingiram-na como queriam seus algozes, não alcançou sequer a sombra dela e perderam-se no vácuo que separou a tradicional política do atraso do novo momento político de avanços que a população passou a vivenciar.

Pois, a rosa do povo desabrochou suas asas em voos incomparáveis, nos remetendo simbolicamente ao samba enredo de Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir para o carnaval de 1989 que entrou na avenida pisando forte ao vocalizar a democracia e enterrar a ditadura, “Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós. E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz”.

Com todo carinho e respeito ao sambada raiz, voltemos ao nosso reverenciado forró de Flávio José, sobretudo, a letra “A natureza das coisas”. Quem nunca embalou ao sem desta canção deliciosa em pleno calor da fogueira e aos estrondosos foguetórios juninos, pensando que o poeta estava falando de suas desilusões amorosas. Não é verdade? Também! Mas, não somente sobre isso que o extraordinário Flávio José canta em sua música dançante.

Dada à sabedoria filosófica da letra e o profundo conhecimento empírico da realidade do poeta, podemos perceber seu diálogo com mundo e suas contradições. Não existe razão capaz de convencer a natureza das coisas, sem respeitar seu próprio tempo. Ninguém nasce comendo alimentos sólidos, mas a natureza do alimento neste tempo invariavelmente líquida.

Quem pode mudar este fato inexorável? Há de se respeitar a natureza, o compasso e a inexorabilidade desta verdade, no dizer de Flávio José. Mais adiante ele escreve como se ele fosse o próprio criador da vontade intrínseca a natureza social, “Se avexe não. Observe quem vai subindo a ladeira. Seja princesa, ou seja, lavadeira. Pra ir mais alto vai ter que suar”. Num chamamento para a realidade, deslocando a compreensão humana do mundo subjetivo para o plano real-concreto, Flávio José convida a razão a assumir seu papel na interpretação do mundo.

Diz com domínio absoluto dos fatos que não existe a menor possibilidade aos humanos de movimentar-se com êxito contra a gravidade, com desinteresse, mas de partida ele define que interesse é esse: “A lagarta rasteja até o dia em que cria asas”, pois o casulo não é uma prisão e a condição de se arrastar não é eterna como querem as classes dominantes ao privar as classes trabalhadoras de acesso aos bens e serviços produzido pelas próprias classes trabalhadoras, mas sim uma proteção para quem ainda não tem asas.

Aqui aplicamos a máxima da física que explica o movimento de corpos por meio de duas categorias: a cinética e a dinâmica. A cinética por observar as leis do movimento dos corpos por meio de coordenadas que esclarece o curso do movimento em função do tempo. Enquanto que a dinâmica ocupa-se em observar os fatores que coloca os corpos em movimento, utilizando das equações matemáticas para identificar quem efetivamente exerce força sobre o corpo para movê-lo no espaço.

A cinética e a dinâmica são duas estratégias a ser utilizadas por qualquer gestor, pelos menos deveria, e o que observamos, “Observe quem vai subindo a ladeira”, é que o binário tempo-espaço nunca foi uma preocupação política da tradicional administração pública no Brasil, principalmente em Anagé.

Na perspectiva histórica (tempo) e a geográfica (espaço), enquanto ciências que se ocupam em estudar também os efeitos da física (cinética e dinâmica) na formação, conformação e desenvolvimento da cidade, constatam-se por meio destas ciências que observa o município antes de sua emancipação político-administrativa em abril de 1962, que os gestores que antecederam a atual Prefeita Andrea Oliveira se esforçaram pouco, ou quase nada, se observarmos cientificamente os aspectos estruturais, pois que acusam seus líderes políticos das desigualdades socioeconômicas gritantes.

Para quem não sabe, diferente de quem teve a oportunidade e ignorou por questões meramente eleitoreiras, do tipo politicagem, gostaria apenas de ressaltar que os problemas estruturais existentes em Anagé, não são poucos, fazem parte da historiografia e geopolítica conservadora adotada por sucessivos políticos que por aqui passaram e não demonstraram o menor interesse em mudar esta triste realidade, ou pelo menos tentar, como fizeram alguns poucos.

Tradicionalmente as campanhas eram feitas por pessoas convencidas de que a apoplexia infundada para denegrir a moral e a dignidade alheia era a melhor estratégia para vencer uma eleição nos tempos do coronelismo abjeto. Essa cultura política da negligencia foi superada por uma mulher simples, tranquila, séria, intelectual, militante, honesta e firme em seus propósitos sem perder seus princípios éticos (não é verdade vereadores vendilhões do interesse do povo?). Do seu jeito humanizado Ela está mudando a cidade e a vida das pessoas. Quanto a isso não força contrária que mude. Aceita que dói menos...


Não era a favorita e nem tinha perfil desejado pelo mando machista, mas o povo diz com pletora de alegria e felicidade que é amor novo porque ela “chegou bem devagarinho no meu olhar.Parecendo um bicho mansinho querendo se aconchegar.O meu anjo da guarda de bobeira, abriu a porta pra você entrar. E agora já não tem mais jeito, haja amor e haja peito pra você morar.” Então... Quando bate o coração é bom não resistir porque além de sofrer sem necessidade não tem mais jeito. É Andrea Oliveira de novo com amor do povo!

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