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Vacinar as populações brasileiras contra a COVID-19 e o contagio ideológico de extrema-direita
"Nessa conjuntura especifica que a direita tradicional perdeu o controle do Estado, o bolsonarismo governa por meio dessa carga viral conservadora de extrema-direita."
*por
Herberson Sonkha
O avanço de pesquisas no campo da bioquímica pela superação da propagação do coronavírus e seus efeitos pandêmicos destrutíveis, causada pelo contágio da carga viral SARS COVID-19 não deve se limitar apenas ao campo das ciências da natureza.
O
debate e as pesquisas devem se estender as ciências sociais emancipadoras para
destruir a “carga viral” ideológica de extrema-direita que vem destruindo as
liberdades democráticas, a legislação trabalhista, previdenciária,
político-administrativa e a preservação da diversidade cultural do país e suas
instituições democráticas.
Após
um ano difícil para 7,8 bilhões de pessoas no mundo, com 1,5 milhão de mortes
por coronavírus, as intensas pesquisas sobre a vacina contra COVID-19 começam a
dar sinais positivos e apontar uma luz no final do túnel. A pandemia já pode
ser considerada o mal do século XXI, felizmente essa angustia parecer chegar ao
seu fim.
A
expectativa geral é que a vacina possa colocar um fim nos perímetros de
distanciamento social instituído para controlar a propagação da carga viral de COVID-19.
O mundo começa a respirar melhor e a sonhar com o fim do isolamento,
distanciamento e o desconfortável uso de máscaras.
Esse
terrível monstro ainda “invisível”, quase infalível se considerarmos que as
armas biológicas a favor da vida e da humanidade ainda não apresentaram os
resultados esperados, age de modo virulento porque sua natureza ainda é uma
descoberta recente. Esse infame “desconhecido” para o mundo da microbiologia
será destruído, pois admite-se nos círculos científicos que as vacinas
(aprovadas ou ainda em fase de testes) devem apresentar maior nível de eficácia
e eficiência capaz de destruir o coronavírus.
Estamos
avançando com o serviço de inteligência cientifica que promoverá a contra
informação que blindará o sistema imunológico humano para aniquilar o vírus, realizando
a defesa e o ataque no sentido da destruição da carga viral, os cientistas
vencerão a coronavírus e resolverá tudo isso em definitivo.
O
mundo caminha a passos largos para a vitória das ciências da natureza sobre
essa pandemia com níveis de letalidade perturbadora, sobretudo da microbiologia
que nos mostra que estamos atentos e preparados para pesquisar cada vez mais
com menor tempo de investigação para enfrentar inimigos invisíveis a olho nu,
mas com poderes destrutíveis incalculáveis.
Infelizmente,
nos marcos desse mesmo Estado não existe a mesma disposição, comprometimento e
investimentos do Estado para possibilitar as nossas ciências sociais os mesmos
resultados na direção da libertação da humanidade que desde a antiguidade
mantém níveis de exploração e expropriação da imensa maioria por minúsculos
grupos sociais de humanos para manter privilégios restritos apenas a classe
dominante.
Mesmo
com todas essas dificuldades, existem estudos, pesquisas e literaturas que dão
conta dessa situação de subjugo, aliás, propiciam esses saltos transformadores
das estruturas.
Contudo,
ainda não existe nenhuma esperança no curto (médio e longo) prazo de banir do
mundo a opressão, de acabar com o “vírus” mortal da imoralidade que semeia a
corrupção desde o surgimento da espécie humana falante, que transforma as
coisas por meio do trabalho e que usa a escrita para organizar o espaço e
registrar a memória da caminhada sobre à terra da própria espécie humana.
De
vilões esqueléticos, suas ideias e monstruosidades consideradas eliminadas da
face da terra, eles voltam a ocupar espaços nas academias, na política e na
institucionalidade como “mocinhos”. Ressurgem para coabitar o mesmo universo
dos humanos mortais como se fossem uma espécie de “bacteriófagos”, um tipo de
vírus altruísta que promovem o bem-estar da humanidade.
Nossas
ciências sociais não conseguiram imunizar parcelas significativas de humanos no
mundo contra esses vírus letais como Adolf Hitler, Benito Mussolini e Franco,
Francisco Franco Bahamonde, Auguste Pinochet e outros vírus letais, cuja carga
viral ainda circulam livremente no mundo.
Uma
parcela significativa do eleitorado brasileiro disse sim a essa pestilência
letal que controla o comportamento social da maioria da população, em contrapartida,
eles exorcizam as ciências sociais (de orientações marxistas, marxiana e do
campo crítico) com um ensurdecedor “vade retro satana” a única saída a
essa pandemia socioeconômica e política que é o pensamento crítico emancipador.
A
atual política brasileira herdeira do estelionato que urdiu o golpe de 2016 e
adoção recentemente do movimento bolsonarista (querendo ou não) segue na
contramão do mundo. Enquanto autoridades sanitárias de todos os países do
planeta comemoram o surgimento da vacina e buscam rapidamente o abastecimento
de seus estoques com um antídoto contra o COVID-19, o governo brasileiro
genocida diz que apenas 10% da população vão receber as duas doses da vacina,
isso significa dizer que ele disse não a vacina para os 90% restantes do país.
E o
que é pior é que ele conta com o apoio de alguns fanáticos religiosos
lunáticos, esquizofrênico, políticos acometidos pelo mau-caratismo e com mania
de perseguição alegam que o SARS COVID-19 é uma carga viral desenvolvida e
infiltrada no mundo por espiões comunistas — há quem diga que o Brasil voltou
no espaço-tempo da guerra fria.
Isso
só reforça a necessidade de existirem ciências sociais e investimento público
para que elas nos ofereçam o mesmo nível de resultados com base na mesma
eficiência/eficácia das ciências da natureza para imunizar a população
brasileira contra esse vírus ideopolítico mortal.
Só
assim, conseguiremos mudar o comando político tradicional exercido por forças
ultraliberais que controlam a economia, a sociedade e suas instituições
políticas. Nessa conjuntura especifica que a direita tradicional perdeu o
controle do Estado, o bolsonarismo governa por meio dessa carga viral
conservadora de extrema-direita. Só esse antidoto ideopolítico de esquerda é
capaz de superar esse ciclo de vícios, imoralidades, opressão, racismos,
misoginia, feminicídios, LGBTQIAfobia, desigualdades socioeconômicas, políticas
e a famigerada dependência aos organismos comerciais internacionais controlados
pelas elites que representam o imperialismo capitalismo mundial.
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