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domingo, 28 de outubro de 2018
Haddad e Manuela vencem as eleições no Brasil.
outubro 28, 2018
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por
Vinícius...
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"Esse movimento ocorrido no segundo turno que os matemáticos captaram em suas pesquisas, mostra estatisticamente uma tendência consolidada de 99,4% de chances de Haddad e Manuela vencerem as eleições no Brasil"
Por Herberson Sonkha[1]
Tenho dito que Fernando Haddad está eleito matematicamente e a confirmação vem das analises dos especialistas da USP. Para efeito de consulta mais geral, a estatística pode analisar cientificamente quaisquer movimentos comportamentais opinativos da sociedade, aqui tomaremos apenas dois casos mais particulares, o movimento específico que surge dentro de um curto espaço de limite de tempo do agora (de curto prazo) ou movimentos mais gerais da sociedade de caráter regular (de médio e longo prazo) que estabelece um padrão.
São cenários que criam inúmeras possibilidades que mudam rapidamente, portanto não é uma verdade absolutamente inquestionável porque existem limitações insanáveis que o instrumental teórico cartesiano-positivista não resolve. Uma delas é a opinião está relacionada diretamente a subjetividade que oscila a uma velocidade incalculável.
Não se consegue fazer previsão 100% do comportamento das pessoas frente a este ou aquele tema polemico porque elas podem mudar de opinião por diversos fatores, inclusive por motivos banais. Essa dinâmica pode prejudicar a amostra e comprometer uma serie estatística que aponta uma determinada tendência, independência da seriedade cientifica na coleta, sistematização e tabulação dos dados.
Mas, a estatística pode evidenciar sim tendências de movimento ascendente ou descendente, mostrando a velocidade (acelerada e desacelerada) e seu limite. A interpretação numérica por detrás de cada serie estatística revela comportamentos naquele dado momento observado que vai nos oferecer padrões a partir da frequência opinativa ao longo de um determinado período de tempo. No caso da intenção de voto nas eleições isso é perfeitamente possível para período curtíssimo de tempo porque essa opinião é superficial e está sujeita as mudanças de natureza subjetiva.
Nesse sentido, apresento mais um cenário conjuntural de probabilidade de vitória para Fernando Haddad. Isso vai acontecer num cenário que considero de mudanças rápidas para o candidato Jair Bolsonaro que se manteve liderando as pesquisas o tempo todo e mais lentos para o candidato Fernando Haddad que cresceu num movimento constante.
O candidato Jair Bolsonaro cresceu e foi desacelerando até atingir o vértice e matematicamente faz o movimento inverso do crescimento, caído a uma velocidade mais rápida.
O candidato Fernando Haddad está numa ascendente, distante do vértice, então seu movimento ainda é acelerado. Esse movimento reflete a dinâmica dos últimos acontecimentos, a exemplo do crescimento acelerado na intenção de votos para o candidato Jair Bolsonaro estimulado pela noticia da tentativa de homicídio por arma branca (faca) e a hospitalização, o crescimento foi estimulado pela sensação de injustiça causando grande comoção popular.
Depois de algum tempo a noticia “naturalizou-se” e perdeu sua força e cresceu o grupo de pessoas que começaram questionar o fato em si, o que desacelerou até atingir o vértice. Feito à curva do vértice a tendência de queda foi estimulado pelas declarações provocativas, estímulos à violência física, psicologia moral de seus seguidores, a defesa da intervenção militar e ataques à democracia atingindo seu nível máximo com a declaração de prisão ou expulsão (exílio) do país dos adversários.
O deslocamento de intenção de votos para o seu adversário Fernando Haddad de parte dos eleitores do candidato Jair Bolsonaro do primeiro turno ocorreu em função da propaganda eleitoral e acontecimento de violência generalizada no país de eleitores do candidato Jair Bolsonaro. Esse clima de comoção também afetou seus próprios eleitores. A narrativa antidemocrática e a consolidação da propaganda vinculando o candidato Jair Bolsonaro ao fascismo, exibindo vídeos do próprio candidato defendendo tortura e perseguição a nordestino, às populações negras, mulheres e LGBTi e a não participação nos debates evidenciou falta de conhecimento gerais e específicos que se imagina que um candidato deve ter para disputar a cadeira presidencial.
O candidato Fernando Hadad manteve uma ascendente e seu universo de crescimento não teve só a migração de parte dos votos do primeiro turno do candidato Jair Bolsonaro. Existe um percentual de 30% de eleitores que não votaram por diversas razões não definidas e um movimento de eleitores politizados da esquerda radical e do centro direita.
Não é um voto no PT, mas em Fernando Haddad cuja justificativa mais plausível se deve ao fato de que essas pessoas estão votando no 13 pela democracia para garantir o direito de fazer oposição ideológica a um possível futuro governo do próprio Fernando Haddad. Das 9 candidaturas do primeiro turno, 7 ex-candidatos (Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Vera Lucia, Marina Silva, Cabo Daciolo, Eymael e João Goulart Filho) manifestaram apoio à Fernando Hadad.
Houve intenso um movimento de pessoas formadoras de opinião composto por intelectuais, escritores, juristas, artistas em geral, músicos e lideres religiosos de todas as matrizes religiosas que deixaram para se posicionar no segundo a favor do candidato Fernando Hadad.
Esse movimento ocorrido no segundo turno que os matemáticos captaram em suas pesquisas, mostra estatisticamente uma tendência consolidada de 99,4% de chances de Haddad e Manuela vencerem as eleições no Brasil. Isso confirma a grande probabilidade de vitória eleitoral no segundo turno para o candidato Fernando Hadad.
Por isso, considero que a estratégia do ex-presidente Lula para vencer as eleições no país revela compreensão dos elementos estruturais da sociologia politica, a alta capacidade intelectual elaborativa e o domínio do cenário politico brasileiro já demonstrado quando elegeu uma “desconhecida” para presidente e repete sua habilidade de grande estadista ao eleger Fernando Haddad presidente do Brasil.
[1] Herberson Sonkha é professor de cursinhos em Vitória da Conquista. Estudante de Ciências Econômicas na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Foi gestor administrativo lotado no Hospital de Base de Vitória da Conquista. Foi do Comitê Gestor da Secretaria Municipal de Educação de Anagé. Presidiu o Conselho Municipal de Educação de Anagé. Coordenou o Programa Municipal Mais Educação e a Promoção da Igualdade Racial do município de Anagé. Foi Vice-Bahia da União Brasileira de Estudante (UBES) e Coordenador de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Vitória da Conquista (UMES). Militante e ex-dirigente nacional de Finanças e Relações Institucionais e Internacional dos Agentes de Pastorais Negros/Negras do Brasil. Membro dirigente do Coletivo Ética Socialista (COESO) organização radical de esquerda do Partido dos Trabalhadores.
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