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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
PSICOPATA? SOBRE O DISCURSO DE LULA NO VELÓRIO DA ESPOSA.
fevereiro 08, 2017
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por
Vinícius...
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"Lula sempre foi um animal político legitimamente definido com sua classe. Identitariamente reconhecido nela e por ela. Se foi assim na vida, teria que ser, por coerência, no contato com a morte. Marisa alimentava, com sua paciência, amor e suor, a esta característica emblemática do marido"
Para a psicologia o ser humano é o resultado das experiências vividas. A antropologia, noutro campo e de outro modo, trará semelhante constatação. Assim, como podem os sujeitos insensíveis e inescrupulosos rotularem o presidente Lula de psicopata porque narrou momentos vividos com dona Marisa, num contexto sindical e político? Que outro Lula e que outra Marisa nós conhecemos senão do sindicato, do PT e da política? Hipócritas! Com a covardia típica dos canalhas, querem determinar a "ideal" fala de um viúvo que eles odeiam.
A vida do casal da SILVA sempre foi a vida doada à luta de classes e a luta coletiva. Isso realmente incomoda... Lula não poderia descrever as viagens românticas, aos belos lugares do mundo, jantares a luz de vela, como desejaria nossa elite brasileira, moralmente desgastada e enfadonha... A história de vida da empregada doméstica e do metalúrgico que virou presidente é bem outra. Não foram as velas a meia luz e nem os brindes que marcaram visceralmente o seu tempo de encontros e de casamento. Qualquer fala assim não seria de Lula, seria a reverberação de um factoide pseudo burguês que Lula não é.
Lula e Marisa foram políticos 24h por dia e não seria com a morte da parceira que sua veia politica, que modelou a trajetória do casal, deixaria de pulsar para agradar a expectativa dos imbecis de plantão. Confundem, pelo preconceito que sempre nutriram contra o casal da SILVA, a história política de vida de um homem com a politicagem comum materializada em figuras pitorescas (os Temers, os Doreas, Tramps, falaciosos). Lula sempre foi um animal político legitimamente definido com sua classe. Identitariamente reconhecido nela e por ela. Se foi assim na vida, teria que ser, por coerência, no contato com a morte. Marisa alimentava, com sua paciência, amor e suor, a esta característica emblemática do marido. Foi para Marisa que ele falou, então. Não foi para os que o odeiam... E foi para os amigos da classe social a qual Marisa pertenceu que Lula fez sua poesia de despedida, que derramou seu coração rubro, seu cálice vermelho (não poderia ser azul). Ela gostou...
Psicopatia vem de fora, vem de obervadores que esperavam (como deseja o tucano Moro e os fascistas de plantão) que Lula houvesse entrado no caixão da esposa. Não deu... "O ator errou a cena". Lula fez o oposto, encerrou sua fala acusando as denúncias sem provas que martirizaram a esposa agonizante e prometendo lutar para defender sua honra. Historia de amor é isso... Quem humanamente injustiçado não o faria? O patiburo da canalhice desabou... Ou seja, ninguem vai tirar de Lula o direito de ser o que ele é. Marisa não o fez e a burguesia farisaica não tem o direito de fazer, pelo medo/certeza de que ele pode voltar ao poder. Se o discurso gerou comoção? Certamente. E daí? A vida verdadeira é feita de emoções. Até isso a elite inveja. Deus tenha misericórdia dela.
Luis Rogerio Cosme.
05 de fevereiro/2017.
PT/Vitória da Conquista/BA.
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