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segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Rui doido? A que interessa criminalizar Rui Rocha?
setembro 19, 2016
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por
Vinícius...
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"As pessoas do seu convívio o têm como fluente orador, tribuno impecável, combativo politicamente, fleumático, firme em suas posições política, incisivo em seus objetivos, valente, impávido, discursivo, sério, comprometido e leal ao que acredita ser correto. Já em outras mesas escarnecedoras o conceito é detestável e o tom é peremptoriamente pejorativo."
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Rui preside o PCdoB de Anagé |
Nada justifica essa ideia estapafúrdia de criminalizar uma pessoa, sobretudo ser for de louca. Ainda que fosse um diagnóstico médico que apresentasse um quadro clínico psiquiátrico com transtorno mental, jamais poderia ser objeto de escárnio, pelo contrário, qualquer inaptidão mental deve ser considerada uma necessidade especial e, portanto, o tratamento deve ser humanizado e o acolhimento respeitoso. Se há algo que desabone a sua conduta que se apresente em juízo e não de forma velada, pois mesmo assim é assegurado o direito a ampla defesa. Atualmente no Brasil, com essa onda nazifascista, virou moda tentar caracterizar comunista de louco, corrupto ou imoral.
Como não é o caso de Rui Rocha, até porque se tem uma coisa que ele não padece é de comportamento ou raciocínio que denota alterações patológicas das faculdades mentais. Não é razoável cobrar respeito a quem não tem (se a pessoa não tem para consumo próprio como vai conceder), mas se não for por amor, vai por força de lei que exige tratamento respeito ao Ser Humano e o seu sujeito sócio-histórico que constitui a dignidade da pessoa humana de Rui Rocha.
Qualquer pessoa em Anagé conhece Rui Rocha, no entanto, há muitas controvérsias nas diversas narrativas sobre sua história de vida. As pessoas do seu convívio o têm como fluente orador, tribuno impecável, combativo politicamente, fleumático, firme em suas posições política, incisivo em seus objetivos, valente, impávido, discursivo, sério, comprometido e leal ao que acredita ser correto. Já em outras mesas escarnecedoras o conceito é detestável e o tom é peremptoriamente pejorativo.
Mas, engana-se quem achar que Rui Rocha é um blefe! Data vênia, fato é que não se pode comparar muito menos controlar a força verbal de Rui Rocha e seu antigo desafeto político quando esteve no executivo municipal sentiu a verve política de opositor ao ser destronado de seu posto de Chefe do Executivo Municipal.
Inquestionavelmente ele possui habilidades intrínsecas de quem se constitui como eminente tribuno. Como crítico ferrenho é implacável com seu opositor, não alivia nenhum milésimo de segundo porque sabe desempenhar sua condição de exímio parlamentar. Quando provocado, normalmente sua reação é desproporcional, principalmente quando o insulto velado vem de quem não consegue manusear as palavras com a desenvoltura necessária para se defender.
No entanto, o que circula nos bastidores da política anageense é que Rui Rocha amarga o acossamento velado desde o dia em que impôs a dança das cadeiras ao antigo chefe municipal, a quem chama de coronel. Chistes e diálogos medonhos passaram a taxar o eminente tribuno que destronou uma oligarquia do poder político como desvairado. O objetivo era desviar a atenção e desqualificar a tese exitosa do parlamentar que culminou na perda de mandato de um tradicionalíssimo Chefe do Executivo Municipal quaternário.
Pouco se sabe sobre a versão da perversa estória deste apelido de “Rui doido”, muito menos quem lhe atribuiu esta prosaica sentença. Mais a verdade é que este codinome sempre teve um objetivo hórrido, na verdade não há nada de respeitoso nesta antonomásia. Como não se pode acusar Rui Rocha de forasteiro (tratamento xenófobo) porque ele é nascido em Anagé, atribui-se a ele uma codificação perversa de ‘doido’ para que todos possam tê-lo na conta de transloucado, alguém que não se deve levar a sério, portanto, sem importância.
A sociedade moderna tem lá suas idiossincrasias. Existe uma enculturação terrível de classificar pessoas que apresente quaisquer “riscos ou ameaça” a autoridades estabelecidas, cuja posição social, política, econômica e até mesmo religiosa devem ser preservadas sob quaisquer condições. A movimentação na sociedade de certas lideranças, principalmente se for contra alguém muito “poderoso” ou que põe em cheque um establishment, desperta os mais inconfessáveis sentimentos de ódio que desencadeiam perseguições a que lhe causa aborrecimentos.
Desta forma, age com hostilidade contra quem ousar questionar a ordem “natural” das coisas. A classificação de ‘doido’ quando dito por uma liderança pública tornar-se lei geral, uma espécie de ideologia que deve ser aceita todos e todas sem questionar. Assim, procura-se manter o controle total sobre lideranças e minimizar os efeitos causados pela sua denuncia. Não é a toa que todos inadvertidamente o chamam de “doido”...
Em aspectos mais gerais, via de regra, as elites vão controlando ideologicamente a opinião da sociedade a partir da construção de senso comum que calcificando suas opiniões sobre tudo e sobre todos que esconde seu verdadeiro objetivo e emula uns contra os outros para viabilizar seus interesses. Assacar Rui Rocha faz parte da finalidade política de um determinado grupo que visa desqualificá-lo para evitar sua efusiva capacidade de provocar reflexão sobre a realidade e o que ela representa. Desta mesma, a burguesia desumanizou lideres transformando-os em “verdadeiros” monstros.
Portanto, o pape é comunista, o khalifah (Califa) do Islã é extremista religioso e o rabino é benquista. O Pastor é do bem, padre é pedófilo e lideranças de matriz africana são demônios. O bom senso é imprescindível, o senso comum é verdade e o senso crítico é blá-blá-blá. Todo Árabe é por excelência terrorista, não importa se é xiita ou sunita, e o pior deles são os curdos porque nem território tem. O capitalismo é perfeito, o comunismo come criancinha e o socialismo é coisa de adolescente desinformado. Deus é bom e o politeísmo é um pecado abominável. Gay é criminoso e o hétero é uma ordem divina. O homem é o suprassumo e a mulher uma acolita para servir aos caprichos do homem.
Desta forma se criou um personagem para substituir Rui Rocha e a todo custo tentam asfixiar o sujeito social que dar sentido o Ser Humano Rui Rocha para dar lugar a uma ficção constituído por um personagem irresponsável, inconsequente e desmerecedor de credito. O esforço hercúleo dos algozes do sujeito social Rui Rocha para consolidar no imaginário coletivo uma opinião desastrosa sobre alguém, além de que não corresponder à realidade é um estelionato político imoral que agride a pessoa humana. O respeito ainda é uma boa medida para humanidade, pois não precisa ter amor ao próximo, respeitando já é o bastante!
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