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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

O que esperar de 2023? - Um olhar sobre o espectro nacional


*por Ferdinand Martins da Silva



Os 4 (quatro) últimos anos foram marcados por acontecimentos sem precedentes na história mundial e do Brasil, em particular.

No plano mundial tivemos uma Pandemia que deixou marcas indeléveis na humanidade, ocasionando a morte de milhões de pessoas, dentre as quais milhares do nosso país. E diga-se de passagem ainda não superada!

No âmbito nacional, o ano de 2022 foi marcado por uma luta ferrenha contra um governo nazifascista que, desde a sua posse em 2019, trabalha incansavelmente para desestabilizar e destruir tudo que fora construído até então. Mas que foi enfim derrotado no processo eleitoral que se encerrou ao final de outubro passado.

A partir de 1° de janeiro teremos um “novo” governo comandando os destinos do país. Somos sabedores das dificuldades imensas que terão que ser enfrentadas pelo mesmo, envolvendo diversos campos desde o econômico, social, cultural dentre outros.

Por outro lado, também é verdade que se trata de um governo de “Frente Ampla”, cujo objetivo principal para aglutinar essas diferentes forças políticas foi, sem dúvida, barrar a escalda do nazifascismo no país e, em seguida, tratar de colocá-lo novamente nos trilhos.

Nesse sentido, esse governo não pode errar! É preciso que haja com a firmeza necessária para varrer para o lixo da história toda espécie de entulho deixado pelo (des)governo que agora sai.

É preciso haver a independência e harmonia dos poderes, conforme preceitua a nossa Lei Maior, evitando assim, que ocorra a hegemonia ou subserviência de uns em relação aos outros. No entanto, o papel do Executivo será fundamental para colocar em prática o programa de governo apresentado durante a campanha eleitoral, sem prescindir, obviamente, da base de apoio no parlamento, notadamente dos partidos aliados, aí incluídos os do campo progressista.

Porém, o apoio maior deverá vir da população, especialmente daquela menos favorecida, somado ao dos setores organizados e avançados da sociedade civil, sem os quais o futuro governo poderá redundar num tremendo fracasso, que é o que nenhum de nós deseja que aconteça!





*Professor Universitário. Dirigente Sindical. Filiado ao PSOL.

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