Translate

Seguidores

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Herzem e David são candidatos placebos da mesma extrema-direita Conquistense


*por Herberson Sonkha

O David que se pretende superior ao tredo prefeito politicamente raquítico, que intenciona ser Golias, além de inexistente o açodado “inconfidente” não passa de personagem de ficção nazifascista do Antagonista, uma versão brasileira atualizada do zeitschrift criado por Paul Joseph Goebbels. Uma amalgama malfeita do fascismo que a extrema-direita pretende oferecer nas eleições de novembro de 2020 como plagio do redentor que vai libertar a população conquistense das garras do títere minúsculo refestelado com os amigos na prefeitura.

É só mais uma proposta placebo para tentar pegar uma onda no movimento messiânico fundamentalista para continuar surfando na crista da onda dos fariseus evangélicos interpretado pelo falso salvador para engabelar incautos, inocentes uteis e oportunistas para ganharem as eleições de Vitória da Conquista. Esse placebo se coloca como o messiânico Davi que se pretende vencedor do sorumbático prefeito anão que ganhou as eleições com seu apoio em 2016.
A expressão placebo tem origem no latim placere, que pode ser compreendida como uma mistura (amálgama) oferecida a paciente doente com sintomas insolúveis, com a finalidade de enganar para "agradar". Portanto, neste caso placebo é um embuste e não possui qualquer consequência farmacológica efetiva, uma vez que não oferece os benefícios da intervenção medicamentosa, sendo usada quando não existe remédio apropriado para curar uma determinada doença.
Aliás, tem a função estrita de provocar ou controlar reações com propensão a comportamentos psicológicos descompensados, normalmente administrada em pacientes em procedimento terapêutico terminais ou pacientes em diagnostico sem cura. 
Qualquer relação dessa analogia do placebo com o comportamento tradicional na política conquistense não é mera coincidência, antes é uma constatação. Esse raciocínio conservador das elites do atraso na política conquistense serve para explicar como funciona a mente criminosa desses políticos conservadores frente a crescente reação sociopsicológica das populações divergentes que fogem ao “controle” ideopolítico desses governantes chafurdados em imoralidades e sua incorrigível incapacidade técnica-cognitiva-racional.
Nessa situação crescente de descontentamento das populações, tais governantes com altos índices de reprovação de sua gestão, como é o caso do atual presidente miliciano fascista e o governo municipal que é o seu legitimo representante em Vitória da Conquista (o Sr. Herzem Gusmão), caem sistematicamente na preferência eleitoral da população do campo e das periferias da cidade.
Por isso, buscam nessa fórmula decadente uma válvula de escape para reassumir o controle (se é que algum momento esteve no controle), na expectativa de ser uma opção viável para a população, já que não goza da condição de candidato favorito. Observe que as vésperas do período eleitoral todas as forças conservadoras oriundas do grande capital, que operam grandes estruturas de mercados (primeiro, segundo e terceiro setor) se juntam. Esses outsiders, são os financiadores dessa política financeira rentista, soão políticos financistas que atuam quando as luzes do debate públicos se apagam.
Suas ambições capitalistas os fazem ignorar a sua condição de agentes econômicos privados totalmente desconhecidos da vivencia social em comunidade. Neste momento todos eles se reaproximam por conveniência e dão as mãos em apoio aos políticos conservadores de extrema-direita, pelo fato de serem eles os verdadeiros representantes de seus interesses meramente economicistas. Quer dizer, ao verem seus interesses economicistas sendo profundamente questionados pelas forças sociais, pulam no lamaçal para tentar salvar a reeleição desse governo nanico (nem eles acreditam), inclusive segurando na alça do caixão de seu governo municipal.
Neste sentido, não hesitam em adotar o placebo político eleitoral e o rejunte que aproxima antigos e atuais desafetos na política. Este caminho adotado tradicionalmente pela direita é o de lançar mão desse tipo de Arranjo Político Eleitoral (APE), preparando a ‘famosa’ mistureba eleitoral extremista para tentar iludir a população, mas sem qualquer consequência prática que resulte em melhorias efetivas para a vida da população conquistense.
Esse placebo, seboso politicamente está sendo usado amplamente pelos gabinetes institucionais do ódio para tentar converter mentes e corações inconformados e conter diversas reações psicológicas da população de Vitória da Conquista inconformada com os rumos tomados em Vitória da Conquista.
Essa gente criou um mantra que se afirmava indiscriminada e peremptoriamente que ia revolucionar a cidade e melhorar substancialmente a qualidade de vida da população conquistense, literalmente destruída pela “ditadura instaurada pelo PT” que criou bolsões de miséria e inúmeras populações de pedintes carentes. Neste "novo" momento da política conquistense tudo seria transformado para melhor por intermédio do que viria a ser um outro governo da prosperidade – composto por políticos honestos, tecnicamente capazes e politicamente avançado.
Esses verbetes da politicagem serviram apenas para compor a melodia da propaganda eleitoral de extrema-direita fascista, pois em nome desse clamor que causou comoção na sociedade por mudanças imediatas, as velhas raposas foram conclamadas e aliaram-se ao que existia de mais repugnantemente na retrograda política patriarcal conquistense.
O lema do fascismo foi embrulhado com o papel canalha do nacionalismo imperialista estadunidense, que motivou as hediondas condutas racistas, misóginas/machista, preconceituosas, xenófobas, corrupta, multifóbica e serviçal de grupos milicianos. 
Como os extremistas de direita conquistense poderão oferecer a cidade o remédio aos males estruturais criados por eles mesmo? Senão há remédio, remediado está com o placebo político eleitoral para ludibriar a população.
O país está reagindo a letargia política e a inanição intelectual dessa gente que vêm surfando na onda no fake News desde 2014. O despertar lento e gradual do sonífero da idiotizarão e bestialidades que varreu o país, afetando o raciocínio da classe média e desconstruindo o saber popular.
Esse movimento retrogrado está causando um sentimento de revolta crescente na população conquistense que começa a se sentir enganada, lesada e prejudicada com as únicas mudanças ocorridas efetivamente que são as perdas significativas de direitos socioeconômicos da classe trabalhadora, o risco eminente de perdas das liberdades democráticas e de políticas públicas essências - saúde, educação, meio ambiente, moradia, transporte público, proteção e promoção das populações em situação de riscos.
A população conquistense começa se imunizar contra o placebo político eleitoral, o tal “remédio” mágico que mudaria os rumos da cidade pra melhor. Começa a esboçar um comportamento crítico e de modo reagente a esse tipo de trapaça contida na proposta enganosa oferecida pela retrograda APE da extrema-direita conquistense.
Como no placebo que cria a falsa ideia de solução imediata, neste caso seria uma tentativa em vão para aplacar a dor na consciência de quem foi mais uma vez ludibriado pelas raposas ou pelos porcos que queria controlar de modo totalitário a fazenda, como adverte o escritos inglês George Orwell lá em 1945, em seu romance satírico “Animal Farm” – A revolução dos bichos.
Corrupção e traição não é algo novo na literatura das ciências sociais que explica os males da sociedade e o papel opressor das instituições políticas no Brasil, essa prática daninha já existe há séculos e foi trazida da civilização burguesa europeia e introduzida no país pelas elites do atraso. 
Os descendentes dessa tradicional elite do atraso sempre difundiram o mesmo discurso mentiroso e ressignificado. É jogo do clássico larápio que oferece uma retorica impecável e retumbante de combate sistemático da corrupção na política brasileira que joga o lixo da promiscuidade entre agentes público e privado corruptos pra debaixo do tapete, invisibilizando a corrupção das empresas do grande capital e seus agentes econômicos capitalistas.
Isso já não resolve mais porque a dor é real e sua sintomatologia é perceptiva, não há como esconder a volta do crescimento da pobreza nas periferias em detrimento dos altos lucros de bancos e empresas do grande capital. Não há como esconder a violência no campo e na cidade, o desemprego, a inflação, a precarização que leva a uberização, o feminicídio, extermínio de jovens negros e evasão escolar e o sucateamento dos equipamentos de educação e saúde pública, sobretudo o subfinancia mento do SUS.
Ninguém em sã consciência pode negar a importante contribuição dada à cidade de Vitória da Conquista ao longo dos 20 anos de sucessivos governos do Partido dos Trabalhadores e aliados, igualmente não se pode negar que em apenas 4 anos do governo conservador do bolsonarista Herzem Gusmão tudo que foi construído anteriormente está sendo escangalhado. Estou certo de que o PT sozinho e destituído das pautas de esquerda orgânica não conseguirá mais voltar a 1996 e nem dar continuidade a 2016. O PT perdeu o time e se mantiver na mesma orientação seguirá ir para o isolamento, sendo gradativamente compelido a direita.
Não conseguirá apresentar a cidade algo novo e que atenda mais a classe trabalhadora e as populações em múltiplas vulnerabilidades com o mesmo encanto e brilho nos olhos da década de 90. Não haverá uma proposta melhor que aquela oferecida pelos pressupostos do Modo Petista de Governar (Aliás, nem com o mesmo entusiasmo) com o mesmo compromisso e comprometimento, pois a “força da grana que ergue e destrói coisas belas” matou o  amor e esfriou a paixão ideopolítica de esquerda que saiu pela janela quando escancararam a porta para acordos espúrios de manutenção da velha política tradicional pudesse entrar.
Apesar dessa contradição vivenciada no interior do maior partido da América Latina (PT), com capilaridade suficiente para sustentar uma proposta mais à esquerda, é preciso que a esquerda e o centro compreenda que não deve entrar numa guerra fratricida entre si, enquanto os adversários logram êxito por conseguirem unir convenientemente a direita e a extrema-direita contra todas as forças subalternizadas.
Não é necessário que exista apenas uma só proposta de candidatura desses campos (centro e esquerda), até porque esses partidos possuem diversidade em suas agendas. Aliás, é necessário que exista uma unidade programática que contemple essas forças para fortalecer as liberdades democráticas, considerando o combate sistemáticos ao racismo (estrutural, institucional e religioso), o combate sistemático ao fascismo e aos governos autocráticos.
Construir lutas que unifiquem esses campos e que consiga manter essas agremiações no limite das pautas e da postura ideopolítica de esquerda. Possivelmente essa construção sirva de farol para que as candidaturas possam fazer com que a classe trabalhadora e as populações subalternizadas enxerguem qual é o verdadeiro inimigo de classe e das populações subalternizadas, de modo a influenciar o posicionamento da maioria de eleitores desse lado do tabuleiro de xadrez político eleitoral.
Essa concessão se faz urgentemente necessária para impor derrotas ao avanço das forças de extrema-direita que se desenrola rapidamente, desqualificando e deslegitimando as pautas revolucionárias de partidos originariamente da esquerda. Este é o momento para organizar a intervenção para barrar agora esses desgovernos, do contrário não sobrará absolutamente nada para dar continuidade ou melhorar. Apenas a descoberta tardia e um olhar frustrado para as lembranças de um passado distante e um presente literalmente destruído, terra arrasada.

Um comentário:

  1. Excelente reflexão camarada Sonka! Concordo plenamente com você e acho que temos uma grande responsabilidade neste momento importante da história brasileira, em particular da nossa cidade.

    ResponderExcluir

Buscar neste blog

Inscreva seu e-mail e receba nossas atualizações:

Arquivo