Natanael Oliveira do Carmo

*por Natanael Oliveira do Carmo

 

Uma Pátria sem meninos de rua,

Sem fome,

Sem doentes abandonados pelos corredores dos hospitais.

Uma Pátria sem ódio, sem medo,

Uma Pátria sem os escândalos do capital,

Uma Pátria livre do jugo internacional.

A Cabocla Catarina Paraguaçu esculpida por Manoel Inácio

 “Nasce o Sol a dois de julho. Brilha mais que o primeiro. É sinal que neste dia, até o Sol, até o Sol é brasileiro. Nunca mais, nunca mais o despotismo regerá, regerá nossa nação. Com tiranos não combinam brasileiros corações.” 

*por Ademar Oliveira Cirne Filho

E assim foi escrito!

Ademar Oliveira Cirne Filho

Na manhã ensolarada de 2 de julho de 1823, quando se deu a independência do Brasil na Bahia (a independência do Brasil já havia sido proclamada no dia 7 de setembro de 1822), o alferes e poeta Ladislau dos Santos Titara (em epígrafe) saudava com seus versos os heróis da memorável e épica batalha de Pirajá, ocorrida em 8 de novembro de 1822, que representou a principal vitória das tropas brasileiras sobre as portuguesas, pois a conquista de Pirajá permitiu a entrada do exército nacional na cidade de Salvador, que estava sitiada pelo comandante em armas da Bahia, o português Inácio Luís Madeira de Melo.