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sexta-feira, 31 de março de 2017
Mudar o quê? No Partido dos Trabalhadores.
março 31, 2017
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por
Vinícius...
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"Por que ser governado por esse, e não por aquele? John Locke, um dos Contratualistas, e aparentemente mais convincentes do tal “consentimento do governado”, justifica que “Governos são instituídos entre os Homens, derivando seus justos Poderes do Consentimento dos Governados”."
*por Joilson Bergher
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Prof. Joilson Bergher |
1 - Na TV, ouço a narrativa do querer servir ao Brasil, melhor salvá-lo. Nesse mesmo martírio fenece o derradeiro impulso industrializante in-capaz de reconectar a nação brasileira à ponta da revolução industrial do século XXI, a fim, de atingir ou garantir a sua porcentagem sobre a porcentagem devida: todos serão salvos, assim solenemente reza a cantilena do capital rentista. Será? “Esmaguemos os fanáticos e patifes, suas hipócritas declamações, seus miseráveis sofismas, a história mentirosa, o amontoado de absurdos.
Não permitamos que possuidores de inteligência sejam dominados pelos que não a tem – e a geração futura nos deverá a razão e a liberdade” sua palavra de ordem, - Éclasez I’nfâme, esmagar o infame. Assim: a filosofia de Voltaire, (re) define o homem, afinal, vivia o século das luzes. “Todas as épocas têm as suas marcas” - positivas e negativas. A insanidade do nazismo e do fascismo. A crueldade de duas bombas atômicas jogadas em Hiroxima e Nagasaki. Milhões de mortos. É difícil afirmar que a Idade Média foi pior que os dias de hoje. Ou que capitalismo, nos séculos 18 e 19 tenha sido menos penoso para o trabalhador do que hoje. Quais os males do mundo atual? Saúde física e mental, estética, trabalho, costume, ideologia, crença, comunicação, química, virtualidades humanas, mistificação tecnológica..., mas, mudar o que?! Senão vejamos. 1-Por que ser governado por esse, e não por aquele? John Locke, um dos Contratualistas, e aparentemente mais convincente do tal “consentimento do governado”, justifica que “Governos são instituídos entre os Homens, derivando seus justos Poderes do Consentimento dos Governados”. Aparentemente, isso soa bem, especialmente se o indivíduo não pensar a respeito por muito tempo ou muito profundamente. Porém, quanto mais profunda e demoradamente alguém se puser a pensar sobre o assunto, mais problemático ele se revela, é o caso do Brasil..., o que propõe o Muda PT?
2 - Mas, perguntamos: todos devem consentir, ou não? E qual formato: oral, impresso, escutado, auscultando, implícito, explícito ou não?
3 - E que sociedade seria essa convivendo harmoniosamente com óbitos, escárnio, nascimentos, banimentos, reféns de sua própria miséria e pequenez? Hoje parece-me toda uma lógica completamente ilógica e absurda. É isso. Libertar o que, ou que fazer? Posso delegar um direito que não possuo? 4-A democracia é frágil no capitalismo contemporâneo. Tal democracia, é certo, mais um produto da divisão entre as classes sociais. Vive-se imensos obstáculos na democracia no capitalismo. Provavelmente, o cerne da democracia é a criação de direitos e ser aberta, inclusive, aos conflitos.
4 - O Partido dos Trabalhadores, e não apenas o Muda-PT, precisa entender a lógica da caverna, em Platão: o mundo estilhaçado, fora visto, e, como a boa nova, essa “boa nova”, de forma coletiva, fora destruído, não dentro, mas, fora da caverna! Como diziam os velhos atuais - Marx e Engels: “Tudo que é sólido se desmancha no ar”. Essa percepção da tragédia que ameaça toda a humanidade em nada evita que o capitalismo em crise continue em busca de mercados para as suas armas, envenene os alimentos, a terra e as águas com seus agrotóxicos, empurrando milhões de seres humanos, aproximadamente, mais de dois terços da humanidade, para a mais completa ruína e degradação deletéria. Todo esse desastre é bem louvado na grande imprensa (em nome do grande deus-mercado), recebe as benesses dos intelectuais a serviço da ideologia da dominação, é alimentado por políticos que beiram a insanidade. Os bancos e as bolsas de valores comemoram os lucros de uma economia que se desligou do homem e do destino da humanidade, a tudo aprisionando e degradando. Tudo o que disso discorda passa a ser visto como retrógrado, marginal, subversivo, perigoso. “Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem” (Brecht). É essa a minha percepção dessa ideia desumana… Narrou-se sobre a “Escola sem Partido”, essa está se finando, literalmente. A “Escola tem que ter Partido”, e o partido tem que ter lastro, ir às ruas, tem pessoas, tem planta, tem água, tem crianças, tem idosos, tem sonhos, tem mundo, tem vida, tem criatividade, tem vitalidade, tem o socialismo no âmago de sua militância, que nunca, em tempo algum, saíra das ruas. Veja a perplexidade dessa classe média, está apavorada(?), - porque pela escolaridade ela não se distingue, provoca. "Pela profissão, menos ainda", atira. Ela está perplexa (?), - com a entrada da classe trabalhadora na sociedade de consumo, insiste. “Qualquer um pode andar de avião. Não tem mais distinção nenhuma"(?), - e ter escola, universidade, comida, creche, a lei que recupera a História da África, e a atualiza..., portanto, o recado, estamos dando na rua: esse nefando projeto, e com ele, esse fanático modelo panfletário terá que ser esmagado... até porque numa sociedade dividida em classes sociais com interesses inconciliáveis é impossível não tomar uma posição clara, propositiva diante a realidade nefasta atual. A neutralidade provavelmente hoje teria, ou, tem como objetivo colocar um ar inquestionável a ideologia burguesa. Portanto, para a burguesia a escola não pode discutir política com a juventude, para que não tenham ferramentas que a façam encontrar os caminhos das ruas em defesa dos seus direitos, mas, também de deveres.
5 - (Foucault, as palavras e as coisas), em tal leitura num cenário de golpe - o Golpe em sua dimensão discursiva: os usos e abusos dos termos, as usurpações de seus sentidos, bem como o cerceamento da livre da palavra. Com efeito, à medida que avança a agenda de maldades do (des)-governo usurpador, o caráter linguístico e seus agentes tornam-se ainda mais evidentes, pois é no campo discursivo que se formam o consenso e a legitimidade: elementos que o (des)-governo não possui. Logo, no âmbito das falas públicas feita pelo (des)-governo e seus sequazes, a comunicação tornou-se uma trincheira singular. A verdade deles, não é nosso campo de verdade, de nossa fala, é mais um espirito obscurantista, ou um fanatismo viral, que nem daria para esboçar um sorriso melancólico. Brutus está doente.
6 - Por fim, cabe ao Coeso, como tendência mais politizada no campo à esquerda, e tendências outras, que se reivindica-se, também nesse campo, fazer o grande debate politizado à esquerda, afim de reverter cenários, a priori, tenebrosos. Também é claro que somos cada vez menos contemplados pelo partido que foi responsável por um governo que a despeito de implantar políticas sociais, também se colocou altamente prejudiciais aos interesses dos trabalhadores, e que, na busca da permanência no poder não imaginou outro caminho além de uma submissão cada vez mais profunda ao capital. O pífio segundo mandato, da presidente Dilma Rousseff não foi capaz sequer de fazer um aceno simbólico aos movimentos populares, naquele momento de um golpe inominável, certamente, por imaginar que tal gesto assustaria aqueles que ela, a presidente, tentava desesperadamente agradar. Na visão política de Dilma e seu círculo político, os movimentos populares não existem, ou nem existiria, revelando pra ela, e todo seu círculo político, um erro político capital, cujo resultado, fora o seu indelével afastamento a força criminoso da presidência. Todas as equações que fizeram para sair da crise incluíram os mesmos elementos históricos de sempre: os grandes grupos econômicos, as elites políticas tradicionais, as oligarquias partidárias. Por mais que a conta nunca fechasse, não se cogitou agregar um novo fator.... Que fazer? Me parece muito claro, a intenção, hoje de inflexão a esquerda, capitaneando forças a forçar um deslocamento do Partido dos Trabalhadores a romper com essa política deletéria, que aprisiona o país, em favor de grupos deletérios operando como hegemonia... a carne está podre, desde sempre! O que esperar de Luiz Inácio? Salvar esses canalhas todos? Já é ideia corrente: esse Lula Inácio poderá ganhar no primeiro turno em 2018, pra desespero de todos, pra nós também, afinal, o Luiz Inácio, é parte dessa hegemonia deletéria, que tem ajudado a nos destruir. É isso, ser incisivos e ácidos, e suaves ao mesmo tempo...
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*Joilson Bergher, militante do Coeso, tendência de atuação interna no Partido dos Trabalhadores.
domingo, 26 de março de 2017
Senhor gestor, mais respeito ao professor!
março 26, 2017
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Vinícius...
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"Sua visão empresarial e capitalista da educação não pode mais continuar enganando pais e população em geral sob o falso lema de educar para libertar."
*por Fabíola Lima Castro
Ouvindo hoje o programa do gestor do município numa rádio da cidade fiquei perplexa com suas considerações a respeito de nossa paralisação.
O gestor tenta o tempo todo jogar a população contra nós, professores, afirmando que fazemos paralisação para ficar no "ócio". Não sei se já participou, mas se um dia ele tivesse participado de movimento sindical, creio que se daria conta da asneira que falou.
BRUMADO: Imprensa com opinião não respeita a opinião do leitor.
março 26, 2017
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Vinícius...
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“[...] esse veículo segue fazendo juízo de valor ao invés de apresentar o fato como ele aconteceu e suas várias versões para que o leitor forme a sua própria opinião.”
*por Herberson Sonkha
O blog do Sonkha é um espaço compartilhado por um grupo de intelectuais orgânicos de esquerda (professor, estudante, militante social, artistas e religiosos avançados) que escrevem com objetivo de esclarecer e formar um público crítico. Esse pequeno universo de pessoas soma mais de duas mil pessoas diretamente e mais de 20 mil em seus desdobramentos regionais. Não aceitamos vinculação comercial e nem defesa de práxis politica de direita. Repudiamos e combatemos veementemente a prática de racismo, de lgbtfobia, de machismo e/ou misoginia, xenofobia e corrupção, invariavelmente de esquerda ou direta, pública ou privada.
quarta-feira, 1 de março de 2017
Aos Trabalhadores da Educação de Brumado.
março 01, 2017
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por
Vinícius...
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Brumado, 01 de março de 2017.
Aos Trabalhadores da Educação de Brumado.
A Luta dos Trabalhadores da educação de Brumado contra a perda de Conquistas, a Representação Sindical.
A incerteza política e possibilidade de perdermos direitos e conquistas é uma realidade vivenciada no nosso país, como também em nosso município atualmente, devemos atentar a importância da luta organizada para que possamos nesse momento não só manter como elencar novos avanços no serviço público e para a sociedade em geral.
Recentemente, o SINDICATO APLB esteve capitaneando nas lutas, tendo como foco a valorização dos profissionais da educação, tão relembrada nos discursos e nos palanques políticos, em alguns casos, repletos de demagogia e de discursos falsos e eleitoreiros.
Denunciamos a precariedade das relações trabalhistas num contexto amplo e irrestrito, falamos de gestores que teimavam em promover, de maneira inconsequente e rasteira, o desmonte do serviço público de qualidade e antenado com os anseios da Categoria, fomos responsáveis pelo resgate de direitos, da união, da voz e da vontade de lutar.
Mas infelizmente, fomos assaltados por forças ultraconservadoras e antagônicas que não só desrespeitaram a escolha de uma Categoria como estão tentando arrancar aquilo que já houvera sido enraizado em nossas conquistas.
Essas forças ultraconservadoras agiram contra à APLB e contra os trabalhadores da educação de Brumado. Isto foi apenas o começo. Essas forças vão atingir indistintamente qualquer organização democrática.
Essas forças ultraconservadoras são contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma à moradia; direito à educação com gestão democrática; direito a preservação do patrimônio histórico religioso da cultura local; direitos as festividades que fazem parte do nosso patrimônio histórico-cultural do nosso município; direito de se manifestar sem ser reprimido.
São contra à APLB, outras representações sindicais, Cultura e Religiosidade de Brumado. É a imposição da cultura da intolerância.
Não devemos companheiros, nos submeter a um destino cruel que teima em bater a nossa porta nos ceifando dos direitos de reagir e lutar, e sim retornarmos às ruas e bradarmos o nosso grito de alerta à sociedade que esta ação do gestor não só nos fere, nas instâncias democráticas e políticas, mas também é uma tentativa de nos intimidar e nos fazer omissos e dominados por uma nova ordem que teima em nos aterrorizar e sorrateiramente diminuir ou acabar com nossos direitos tão duramente conquistados.
Vamos manifestar contra essas forças ultraconservadoras e antagônicas participando da manifestação juntamente com APLB, SINDGUARDA e Comunidade.
À APLB CONVOCA A CATEGORIA PARA PARTICIPAR DAS ATIVIDADES DO DIA 02/03/17:
09:00H: MANIFESTAÇÃO.
LOCAL DE ENCONTRO CESTA DO POVO.
18:00H: ASSEMBLEIA DA APLB.
LOCAL: EM FRENTE À CÂMARA MUNICIPAL DE BRUMADO.
18:30H: ACOMPANHAR VOTAÇÃO DOS PROJETOS DE LEIS.
LOCAL: CÂMARA MUNICIPAL DE BRUMADO.
VANÚSIA PEREIRA LÔBO
Diretora da APLB de Brumado
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